Quando a pessoa fala errado, como se chama?
Quando alguém troca letras ao falar, omite ou distorce sons, chamamos isso de dislalia.
Existem tipos diferentes:
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Dislalia funcional: Troca de letras, adição ou distorção de sons.
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Dislalia audiógena: Dificuldade em repetir sons devido à deficiência auditiva.
A dislalia afeta a pronúncia correta das palavras.
Como se chama quando alguém fala incorretamente?
Sabe, já me deparei com isso, principalmente com meu primo João. Ele, desde pequeno, trocava letras, tipo “pato” virava “bato”. Dislalia, né? Era funcional, sem problemas auditivos. Lembro que a fonoaudióloga, lá em 2018, em São Paulo, falava de exercícios, custou uma fortuna, mas valeu a pena. Ele melhorou bastante. Mas ainda erra às vezes, um “r” aqui, outro ali, normal.
A dislalia audiógena é diferente. É complicado, a pessoa não escuta direito o som, então não consegue reproduzir. Pensei nisso quando ouvi falar da minha vizinha, Dona Maria, que tem perda auditiva. Ela fala de um jeito peculiar, difícil de entender. Imagino a frustração. Mas ela se esforça, é admirável.
Informações curtas:
- Dislalia: Fala incorreta.
- Dislalia Funcional: Troca, acréscimo ou distorção de sons.
- Dislalia Audiógena: Devido à deficiência auditiva.
Como se chama o problema na fala?
Meu avô, 82 anos, sofre de disartria. Começou sutil, um leve arrastar nas palavras, lá por 2021. No início, achamos que era só a idade, sabe? Mas foi piorando. A gente morava em São Paulo, e ele vinha passar férias em casa, no Rio de Janeiro, todo ano. Em 2023, já estava bem complicado. Ele se esforçava tanto para falar, ficava vermelho, frustrado… A gente, claro, se sentia péssimo. Meu pai, principalmente. Era angustiante.
Lembro do Natal passado. A ceia, a família toda reunida, e ele tentando contar uma história, a voz embargada, as palavras saindo aos pedaços, quase ininteligíveis. Um silêncio constrangedor pairava no ar, ninguém sabia direito o que dizer. Meu coração doía. Ele sempre foi tão falante, tão cheio de histórias… Era como se uma parte dele estivesse se perdendo. A gente tinha que adivinhar o que ele queria dizer, às vezes ele desistia, frustrado.
Ele fez terapia fonoaudiológica, sim, mas não teve muita melhora. Os médicos falaram sobre a possibilidade de ser alguma sequela de uma pneumonia que ele teve uns anos atrás. Faz fisioterapia também, pra tentar melhorar a mobilidade da boca. É difícil, mas a gente tenta manter a esperança. A família se uniu para ajudar, cada um da sua maneira. Ainda é complicado, mas a gente tenta fazer o melhor possível.
A gente descobriu que existem outros tipos de problemas de fala: disfemia (gagueira), disfonia (rouquidão), afasia (perda de linguagem), e apraxia de fala (dificuldade de coordenação dos movimentos da fala). É assustador pensar que tantas coisas podem acontecer. Mas a gente foca no que pode ser feito agora, para tornar a vida dele um pouco mais fácil, e menos frustrante.
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