Quando mudou a regra do hífen?

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A regra do hífen mudou com o Acordo Ortográfico de 1990, implementado em 2009 e com obrigatoriedade a partir de 2016. A reforma alterou a forma como o hífen é usado em palavras compostas, prefixos e outras situações.

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Quando a regra do hífen foi alterada?

A regra do hífen mudou, não foi? Lembro que a gente se batia toda com isso na escola. Acho que foi com essa nova ortografia que começou a valer mesmo em 2016. Que novela!

O hífen, aquele tracinho camarada, serve para juntar as pecinhas de certas palavras. Tipo, “guarda-chuva”. Mas as regras mudaram tanto que às vezes me sinto meio perdido.

Sério, quem lembra de todas as regrinhas do hífen? Eu confesso que consulto sempre que preciso, hahaha. A língua portuguesa tem dessas coisas.

O que mudou na regra do hífen?

Novo acordo ortográfico. Hífen some. Vogal encontra S ou R. Letra dobra. Simples.

  • Consoantes S e R: A regra mira nelas. Dobram e engolem o hífen. Anti-inflamatório vira anti-inflamatório. Ultrassom. Infrassom.
  • Vogais no prefixo: Essencial para a regra. Sem vogal, sem festa. Sub-reino, por exemplo, mantém o hífen. Prefixo “sub” termina em consoante.
  • Dobrar, não juntar: A ênfase na duplicação. Mostra a separação original. Facilita a leitura. Lembro da minha professora do fundamental explicando isso. Parece bobagem agora, mas fez sentido na época.

Fim do hífen. Menos tracinhos. Mais letras. Uma tentativa de simplificar. Será? A língua é um organismo vivo. Sempre mudando. Adaptando. As vezes, para pior. Quem sabe o que o futuro reserva? Talvez voltemos aos hieróglifos.

Como fica o hífen no novo acordo ortográfico?

Hífen. Vogal igual, junta. Prefixos átonos co, pre, re, pro, junta também. Coordenar. Reescrever. Simples. Exceto com prefixos tônicos ou falsos prefixos. Aí separa. Contra-ataque. Anti-inflamatório. Semi-interno. A língua muda, se adapta. Algumas coisas permanecem. A busca pela clareza. Lembro da minha avó, corrigindo minhas redações. “Pontuação errada, muda tudo”. Verdade. Uma vírgula fora do lugar, um hífen esquecido… A comunicação falha. E a gente se perde. Na babel moderna. Micro-ondas. Ultrassom. Autoescola. A vida segue, a língua também. Adaptar-se. Sobreviver. Essência.

Por que manda chuva perdeu o hífen?

Ah, o hífen… Lembra da minha avó, Dona Carminha, sempre reclamando das mudanças na língua? “No meu tempo, era tudo mais certinho”, dizia ela, com um brilho nostálgico nos olhos. Manda-chuva, coitado, foi pego na valsa da reforma.

  • Justaposição: Palavras que se juntam sem perder pedaços, lado a lado.
  • Perda da Noção: Quando a gente esquece que “manda” e “chuva” eram coisas separadas. Tipo girassol, quem pensa em “gira” e “sol” como duas entidades?

E assim, “manda-chuva” virou mandachuva. Uma palavra só, como um abraço apertado. Uma simplificação que, pra alguns, soa como traição. Pra mim, é só a língua dançando, se adaptando. Como a vida.

Porque guarda-costas tem hífen?

Noite alta… pensando em hífens. Parece bobo, né? Mas às vezes me pego pensando nessas coisas. Lembro de uma vez, na escola, fiquei em dúvida sobre a grafia de guarda-costas. Acabei errando na prova. A professora, Dona Marta, explicou que era com hífen. Fiquei encucado com aquilo por dias.

Guarda-costas é grafado com hífen. Simples assim. Parece que algumas palavras teimam em grudar na memória, mesmo sem querer. Essa é uma delas.

Substantivo composto. É a junção de duas palavras que, juntas, criam um novo significado. Guarda e costas. Proteger as costas, faz sentido.

Dois números. Lembro que Dona Marta explicou isso também. Significa que a palavra não muda no plural. Um guarda-costas, dois guarda-costas. Parece estranho, mas é a regra.

Masculino. Outro detalhe que me marcou. O guarda-costas, os guarda-costas. Sempre no masculino, independente de quem está sendo protegido. Uma vez, protegi minha irmã mais nova de um cachorro bravo na rua. Me senti um verdadeiro guarda-costas, mesmo sem o porte físico.

Enfim, são essas coisas que me vêm à cabeça nessas madrugadas silenciosas. Detalhes pequenos, mas que, por algum motivo, insistem em ficar. E o hífen no guarda-costas é um deles. Talvez porque eu era um garoto inseguro e ansioso, e aquele erro na prova me marcou mais do que deveria. Vai saber…

Guarda-costas está corretamente grafado com hífen. É um substantivo masculino de dois números, invariável no singular e plural.

Como usar o hífen corretamente?

Hífen: A regra é simples, mas traiçoeira.

Palavras compostas sem elemento de ligação levam hífen: arco-íris, guarda-chuva. É questão de memorização, muitas exceções. Meu dicionário de 2023 está cheio delas.

Com elemento de ligação, esquece o hífen: pé de moleque, água de coco. Lógica básica, mas as exceções… ai. Até a minha gramática de 2022 falha em alguns casos.

Prefixos: A coisa complica. Sub, super, intra… Às vezes grudam, às vezes não. Depende do contexto e da palavra. Já me vi preso a essa armadilha. Consultei o Houaiss (2021) diversas vezes.

  • Exemplos: anti-inflamatório, pré-natal, sem-terra, porém autoescola. A imprevisibilidade reina.

Resumo: Memorização, consulta a dicionários atualizados é crucial. Não existe fórmula mágica. Em dúvida, consulte uma gramática normativa recente. Errei muito tentando adivinhar.

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