O que pode afetar a fala de uma pessoa?

O que pode prejudicar a fala?

AVC, meu Deus, que medo! 25 a 40% das pessoas com AVC tem problemas de fala, gente! Li isso num artigo, semana passada, acho. Tava pesquisando porque minha tia, coitada, teve um e… bom, tá difícil pra ela.

• AVC – Principal vilão, né? Deveria ter mais campanhas de prevenção… Sério.
• Traumatismo craniano – Causa grave também, pensei nisso quando vi aquele filme de luta, aqueles caras batendo a cabeça no chão… Argh.
• Tumores cerebrais – Isso me dá arrepios. Aquele meu primo, que sumiu do nada, será que…? Não, não quero pensar nisso agora.

Ah, esqueci! Problemas neurológicos também. Mas quais? Tem tanta coisa! Parkinson, Alzheimer… preciso pesquisar melhor isso. Meu avô tem Alzheimer, e a fala dele… uffa. Difícil demais.

Acho que vi num documentário também sobre afasias… Preciso lembrar o nome do canal, era bom. E tem outras coisas, sei lá, problemas na laringe, infecções… Mil coisas podem dar errado, né? É assustador pensar.

Em resumo: AVC, traumatismo craniano, tumores cerebrais e problemas neurológicos são causas principais. Mas tem outras coisas! Preciso estudar mais isso. Amanhã, quem sabe?

O que causa problemas na fala?

A voz, um fio tênue que me liga ao mundo, às vezes se quebra. Um nó na garganta, um rasgo silencioso, e as palavras se recusam a fluir. É como se a música interna, aquela sinfonia que compõe meus pensamentos, fosse abafada por um véu de algodão úmido. A memória da minha avó, cantando fados à beira-mar em 1988, me assombra nesses momentos. Sua voz, rouca e potente ao mesmo tempo, uma força da natureza, desaparecendo aos poucos, engolida pela doença. Lesões nas pregas vocais, essa é a sentença médica, seca e implacável, como um diagnóstico de morte. A culpa me esmaga: será que gritei muito? Será que cantei demais no karaokê daquela noite inesquecível em 2022?

• Uso excessivo da voz, a banalidade da rotina que se transforma em agressão.
• Ansiedade, essa fera invisível que me arranha por dentro, esmagando a minha respiração e engasgando a minha expressão.
• Nervosismo, a tremedeira que paralisa a língua, e as palavras se atropelam, tornam-se incompreensíveis, emborrachadas.

O silêncio, de repente, se torna um território vasto e aterrorizante. A solidão se instala, fria e cortante como a lâmina de um bisturi. É a incapacidade de comunicar, de expressar a complexidade do meu ser, que me dói. A lembrança das conversas animadas com meu amigo João em 2023 se transforma numa pontada de saudade. Saudade da leveza da conversa, da troca fluida, do ritmo natural da fala. Distúrbio de fluência, o diagnóstico me rótula, me define, me aprisiona. Mas a melodia da vida, apesar de tudo, insiste em continuar a ser tocada, mesmo com notas desafinadas. Espero que o silêncio seja apenas um interlúdio.

Quais doenças afetam a fala?

Doenças que afetam a fala:

• Neurológicas: AVC, Parkinson, Esclerose Múltipla, Huntington, Tumores cerebrais. Impactam controle muscular e funções cognitivas, resultando em disartria, afasia, ou dificuldades de articulação. Vi meu avô perder a fala após um AVC. Marcou.

• Desenvolvimento: Paralisia cerebral, Síndrome de Down, autismo, fenda palatina. Afetam desenvolvimento da fala desde cedo. Lembro da dificuldade de comunicação de uma amiga com paralisia.

• Lesões: Traumatismo cranioencefálico, cirurgias na cabeça e pescoço. Danos diretos às áreas responsáveis pela fala.

• Psiquiátricas: Ansiedade, depressão, esquizofrenia. Podem manifestar-se como gagueira ou mutismo seletivo. Já passei por períodos de ansiedade que afetaram minha voz.

• Outras: Doenças respiratórias, infecções na garganta, câncer de laringe. Afetam produção da voz, causando rouquidão ou perda da voz. Tive laringite ano passado, fiquei sem voz por dias.