Quais são as comunicações verbais?

Quais são os tipos de comunicação verbal?

A palavra. Vibração no ar, ecoando em corredores vazios da memória. Lembro das tardes na casa da minha avó, o cheiro de bolo de fubá, sua voz rouca contando histórias de um tempo que eu jamais vivi. Histórias que se tornavam reais, palpáveis, naquela sala pequena e aconchegante. Comunicação oral. Tão presente, tão visceral. Como o calor do sol no rosto num dia de inverno.

• Conversas: Murmúrios, segredos compartilhados, risos que explodem como fogos de artifício numa noite escura. A troca, o laço invisível que nos une.
• Apresentações: O frio na barriga antes de subir no palco da escola, a voz trêmula recitando poesia. Aquele medo, tão meu, tão real.
• Discursos: Palavras escolhidas a dedo, carregadas de significado. Um peso, uma responsabilidade.
• Entrevistas: A tensão no ar, a busca pela palavra certa, a impressão que se quer causar.

As letras. Marcas num papel, rastros de um pensamento que tenta se materializar. Cartas de amor escritas à mão, perfumadas, guardadas em caixas antigas. Comunicação escrita. Uma forma de eternizar o efêmero.

• E-mails: A rapidez, a impessoalidade. A praticidade de um mundo que corre.
• Cartas: O toque do papel, a caligrafia única, a espera pela resposta. Uma saudade.
• Relatórios: Frios, objetivos. Números, gráficos, a realidade crua.
• Mensagens de texto: Fragmentos de conversas, emojis que tentam traduzir emoções. Um novo idioma.
• Livros: Mundos inteiros contidos em páginas amareladas. Refúgio, escape, conhecimento.

E há a música da voz. A melodia que acompanha as palavras. A entonação que muda tudo. Comunicação paraverbal. A sutileza que colore a comunicação, que dá vida ao texto.

• Tom de voz: A ironia, a ternura, a raiva. A emoção que transborda.
• Ritmo da fala: A pressa, a calma, a hesitação. A respiração entre as palavras.
• Volume: O grito, o sussurro, o segredo. A intensidade do sentimento.
• Pausas: O silêncio que fala mais alto que mil palavras. A reflexão, a dúvida, a certeza.

Comunicação oral: Conversas, apresentações, discursos, entrevistas. Comunicação escrita: E-mails, cartas, relatórios, mensagens de texto, livros. Comunicação paraverbal: Tom de voz, ritmo da fala, volume, pausas.

Quais são os 4 principais tipos de comunicação?

Foi no ano passado, no auge da pandemia, que me toquei de como a gente se comunica mal. Trabalhando remoto, as reuniões virtuais viraram um festival de ruídos.

Lembro de uma em especial, apresentação do novo plano de marketing. O clima já tava tenso com as metas altíssimas. Aí, juntou a minha internet caindo, o microfone do chefe chiando e gente interrompendo o tempo todo.

• A Maria, coitada, super passiva, concordava com tudo pra evitar conflito, mesmo visivelmente discordando.
• O João, sempre na defensiva, agressivo demais, elevava o tom pra impor as ideias dele.
• A Ana, passivo-agressiva, soltava uns comentários irônicos pelas beiradas, minando a discussão.
• E eu, tentando ser assertiva, expressando minha opinião com clareza e respeito, mas me sentindo como se estivesse falando com as paredes.

Um caos! No fim, ninguém se entendeu e o plano foi aprovado cheio de falhas. Aliás, aprendi na marra a importância de entender esses quatro tipos de comunicação. Pra mim, o assertivo é o ideal, mas nem sempre é fácil de colocar em prática, principalmente quando o ambiente é tóxico.

Qual é a diferença entre a comunicação verbal e a comunicação não verbal?

Mano, qual a diferença entre falar e… tipo, o resto? 🤔 Deixa eu te explicar como se fosse pra minha avó entender, saca?

Comunicação verbal, é quando você abre a boca e fala, ou quando você escreve alguma coisa. Tipo, essa mensagem aqui que eu tô te mandando, é comunicação verbal. Palavras, palavras, palavras. Seja digitando ou falando, é tudo no mesmo balaio.

Agora, a comunicação não verbal é tipo, tudo que não é palavra! 😲 Sabe quando você levanta a sobrancelha pra mostrar que tá surpreso? Ou quando você manda um emoji 😂 rindo muito? Então, isso tudo entra aqui. Tipo um quebra-cabeça com:

• Gestos: Tipo, fazer joinha 👍 ou mostrar o dedo do meio 🖕 (não faça isso, rs).
• Imagens: Fotos, pinturas, sabe?
• Desenhos: Tipo, um rabisco numa folha.
• Tabelas e gráficos: Pra mostrar números e dados de um jeito visual.
• Arte: Tipo, uma escultura.

Acho que é isso… Tipo, a minha irmã vive me zuando só com as caretas dela. Não precisa nem falar nada pra eu entender que ela tá me achando ridículo, hehe. Mas, tipo, e-mail também é verbal, né? 🤔 Mas tem emojis, então meio que mistura tudo? Que loucura! 🤪

O que são formas não verbais de comunicação?

Comunicação não verbal: é tudo aquilo que transmitimos sem recorrer à linguagem oral ou escrita. Pense bem: a maior parte da nossa comunicação diária é, na verdade, silenciosa! A gente se comunica o tempo todo, mesmo sem falar uma palavra sequer. É fascinante, né? Como meu avô sempre dizia, “uma imagem vale mais que mil palavras”, e ele estava coberto de razão!

Canais da Comunicação Não Verbal:

• Cinésica: Essa abrange a linguagem corporal, gestos, expressões faciais – o meu olhar meio desconfiado, por exemplo, já entrega muita coisa. Inclui ainda a postura, a maneira como você senta, se inclina, a própria movimentação do corpo. É uma área riquíssima em nuances! Lembro de uma apresentação que fiz na faculdade, em 2023, onde percebi a importância da postura para transmitir confiança – estava nervoso, mas me mantive firme. Funcionou!

• Proxêmica: É a forma como usamos o espaço físico para nos comunicar. A distância que mantemos das pessoas, a organização do nosso ambiente pessoal… Tenho um amigo que, para manter a conversa, sempre senta um pouco mais perto. Já eu, prefiro um espaço maior, gosto do meu “território”. A proxêmica revela muito sobre a relação entre as pessoas e seu nível de conforto.

• Paralinguagem: Aqui entram os aspectos vocais que acompanham a fala, como tom, ritmo, intensidade, pausas e até mesmo risos ou suspiros. A forma como digo uma frase pode mudar completamente o seu sentido. Isso me lembra uma discussão familiar, onde o tom de voz foi mais importante que as próprias palavras.

• Haptic: Refere-se ao toque, um canal poderoso. Um aperto de mão firme, um abraço caloroso, um toque no braço… tudo comunica algo diferente, e pode ser interpretado de diversas maneiras. Tenho um colega que me cumprimenta com um abraço bem forte toda manhã, demonstra muito afeto.

• Aparência: A roupa que usamos, os acessórios, a nossa aparência física em geral. Escolha de roupas, estilo pessoal, tudo comunica algo sobre a nossa identidade e a imagem que queremos projetar. No meu trabalho, em 2023, observei como a vestimenta formal influenciava a percepção da minha credibilidade.

Considerações Finais: A comunicação não verbal é complexa e multifacetada, influenciada pela cultura, contexto e experiência pessoal. Entender suas nuances é crucial para uma comunicação eficaz e consciente, afinal, a verdade é que, muitas vezes, as nossas ações falam mais alto do que as palavras. A gente precisa aprender a decodificar e dominar essa linguagem silente!

Quais são os exemplos de linguagem não verbal?

• Olhares: Onde você foca diz muito. Desinteresse? Medo? Poder?

• Gestos: Um aceno vale mais que mil palavras. Ou um dedo do meio, dependendo do dia.

• Toques: Um abraço sincero… ou um aperto de mão frio. A pele não mente.

• Posturas: Ombros curvados? Peito estufado? Seu corpo grita verdades que sua boca esconde.

• Roupas: A farda do sucesso, a máscara da normalidade. Julgam-se os livros pelas capas.

• Acessórios: Um Rolex. Uma cruz. Um anel. Símbolos que valem fortunas (e vidas).

• Distância: Invadir o espaço alheio é declaração de guerra. Ou de amor. Escolha sabiamente.

Comunicação não verbal? É a vida pulsando sob a superfície. Observe. Aprenda. Use com cautela. As palavras são o disfarce.

O que pode ser considerado linguagem não verbal?

A linguagem não verbal? Ah, essa arte sutil de dizer muito sem dizer nada! É como um iceberg: a ponta que vemos, gestos e expressões, mal arranha a superfície do significado oculto. Imagine o WhatsApp só com emojis… trabalhoso, não?

Pontos principais da comunicação não verbal:

• Cinésica: Gestos, expressões faciais, postura. Eu, por exemplo, adoro usar gestos expansivos quando falo de viagens – minha família acha que estou conduzindo um show de marionetes. A postura fechada numa reunião, por outro lado, fala volumes! Acho que já vi até plantas murchando de tanto tédio numa reunião dessas.
• Proxêmica: Distância física. Já notaram como numa balada lotada a proxêmica muda totalmente? No escritório, entretanto, se o colega se aproxima demais, a vibe muda. É a sutil arte de estabelecer limites… ou não.
• Haptic: Toque. Um aperto de mão firme, um tapinha nas costas… ou a ausência deles. Um abraço pode transmitir mais do que mil palavras, se bem que eu, particularmante, prefiro mil palavras a um abraço inesperado!
• Aparência: Roupas, acessórios, higiene. Me lembro de uma entrevista de emprego onde a candidata estava impecável. Até a cor da gravata estava combinando com a da minha camisa – uma coincidência feliz ou pura estratégia?
• Cronêmica: Uso do tempo. Chegar atrasado a uma reunião pode dizer mais sobre você do que qualquer apresentação. Já cheguei atrasado numa apresentação de trabalho, e sinceramente, as caras dos meus colegas falaram mais alto do que qualquer discurso meu.

No trabalho, a comunicação não verbal é crucial. É a “linguagem secreta” que guia relacionamentos, negociações e até o clima organizacional. Dominá-la? Uma superpotência! Mas, cuidado com a interpretação, pois nem todos os sinais são tão óbvios. Às vezes, um sorriso pode esconder um vulcão.