Como combater o estigma associado à doença mental?

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Para combater o estigma da doença mental:

Compreenda a complexidade da saúde mental com informação confiável, respeite a condição como parte da diversidade humana e compartilhe suas experiências com pessoas de confiança. Pequenas atitudes geram grandes mudanças!

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Combater o estigma da doença mental… É mais fácil falar do que fazer, né? Parece uma montanha enorme, às vezes. A gente vê frases bonitas, tipo “respeite a condição”, “compartilhe suas experiências”… Mas como, exatamente? Onde é que eu começo?

Me lembro de uma vez, estava conversando com uma amiga, e meio que sem querer, mencionei que estava tendo crises de ansiedade. Ela, tadinha, ficou sem jeito, disse algo como “Ah, mas você parece tão normal!”. Normal. O que é ser normal, afinal? Será que existe mesmo essa “normalidade”? É como se doença mental te colocasse numa categoria diferente, sabe? Como se você fosse de outro planeta.

Acho que o primeiro passo é realmente se informar. Ler sobre o assunto, entender que a saúde mental é tão complexa quanto a saúde física. E que, aliás, uma influencia a outra! Tipo, uma vez li que quase 30% das pessoas com doenças crônicas também desenvolvem depressão. Trinta por cento! É muita gente! Isso me fez pensar em quantas pessoas devem estar sofrendo em silêncio, sem conseguir falar sobre isso por medo do julgamento…

E o respeito? Ah, o respeito… É fundamental. Tão fundamental quanto respeitar alguém com uma perna quebrada, por exemplo. Ninguém escolhe ter uma perna quebrada, assim como ninguém escolhe ter depressão ou ansiedade. Lembro da minha avó, que tinha Alzheimer. Algumas pessoas a tratavam como se ela fosse uma criança, sabe? Com pena, condescendência. Doía tanto ver aquilo. Ela era uma pessoa, com uma história, com sentimentos, mesmo com a doença.

Compartilhar experiências… Essa é difícil, confesso. É um processo. Mas quando a gente encontra alguém de confiança, que nos escuta sem julgar, sem tentar “consertar”, é libertador. É como tirar um peso enorme das costas. Eu, por exemplo, comecei a escrever num diário. Me ajudou muito a organizar meus pensamentos, meus medos. Depois, aos poucos, fui me abrindo com algumas pessoas próximas. E, acredite, fez toda a diferença.

Então, sim, pequenas atitudes geram grandes mudanças. Uma conversa franca, um abraço apertado, um simples “eu te entendo”… Pode parecer pouco, mas pode ser o começo de uma transformação. Para quem sofre, e para quem está ao redor. Afinal, todos nós, de alguma forma, estamos conectados nessa jornada, não é mesmo? E quem nunca teve um dia ruim, um momento de fragilidade? Precisamos falar mais sobre isso, sem medo, sem vergonha. Só assim a gente quebra esse ciclo do silêncio e constrói um mundo mais humano, mais empático, mais… real.