O que é considerado uma doença mental?

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Doença mental caracteriza-se por sinais e sintomas clinicamente relevantes, fora do padrão de resposta comum e culturalmente aceitável. Resulta de disfunções psicológicas, biológicas e sociais, não sendo uma reação esperada ao contexto.

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O que é, afinal, uma doença mental? Essa pergunta, gente, me assombra. Sério, me assombra. Às vezes me pego pensando nisso, sabe? Olho para as pessoas na rua, sorrindo, preocupadas, e me pergunto: o que será que se passa na cabeça delas? Será que alguma delas carrega um peso que eu nem consigo imaginar?

A definição, nos livros, é toda certinha: “sinais e sintomas clinicamente relevantes, fora do padrão de resposta comum e culturalmente aceitável…” Blá, blá, blá… parece um daqueles textos de manual, né? Mas na vida real, não é bem assim. Na vida real, é uma coisa bem mais… complexa. É um turbilhão de sentimentos, pensamentos que te atropelam, um vazio que às vezes te suga inteiro.

Lembra quando minha tia ficou daquele jeito? Depressão, disseram os médicos. Ela, que sempre foi a alegria em pessoa, de repente se fechou num casulo de tristeza. Não era só tristeza, não, era uma coisa… profunda, que te deixava sem ar. E eu, boba, ficava ali, sem saber o que fazer, me sentindo tão impotente. Acho que a família toda sofreu junto com ela, sabe? Não era só ela que estava doente. Era todo mundo.

E essas disfunções psicológicas, biológicas e sociais que eles mencionam? É como se fosse um quebra-cabeças infernal, onde cada peça é um pedacinho da sua história, da sua genética, do que você viveu… E, tipo, não encaixa direito, nada faz sentido. Eu mesma, já li que uns 70% da população vai lidar com algum tipo de problema mental na vida. Setenta por cento, gente! É muita gente. Mas será que todo mundo reconhece? Será que todo mundo procura ajuda? Aí está o pulo do gato.

Então, resumindo a coisa toda… doença mental não é só uma definição de livro. É uma experiência humana, sofrida, às vezes silenciosa, que afeta cada um de uma forma única e brutal. E não, não é uma reação normal ao contexto, não é frescura, não é fraqueza. É doença, gente, como qualquer outra. E merece respeito, tratamento, e principalmente, compreensão.