Quais são os dois tipos de apraxia?

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Existem dois tipos principais de apraxia:

  • Apraxia membro-cinética: Dificuldade em realizar movimentos voluntários de braços e pernas. A pessoa sabe o que fazer, mas não como fazê-lo.

  • Apraxia ideacional: Dificuldade em sequenciar ações para realizar tarefas complexas. A pessoa não consegue planejar a ordem correta das etapas, mesmo que consiga executar cada movimento individualmente.

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Quais são os dois tipos principais de apraxia e suas características?

Sabe, apraxia… sempre me tocou, principalmente por causa da minha avó. Ela tinha, ou pelo menos eu sempre achei que tinha, um tipo de apraxia. Nunca teve um diagnóstico formal, mas lembrar dela tentando abotoar a camisa, às vezes por horas, é algo que ainda me assombra. Era lento, trabalhoso, e via-se claramente a frustração em seus olhos.

Acho que ela tinha apraxia ideacional. Coisas simples, como fazer café, tornavam-se um labirinto. Lembro-me de uma vez, em 2018, na casa dela em Alcobaça, ela tentando fazer um bolo. Primeiro, colocou o açúcar no forno. Depois, a farinha no liquidificador. Era como se o plano, a sequência das ações, simplesmente desaparecesse.

A apraxia membro-cinética, pelo que entendi, é diferente. É mais sobre o movimento em si. Não é que não saiba o que fazer, mas o corpo simplesmente não obedece. Imagine tentar levantar o braço para cumprimentar alguém, e não conseguir.

Meu primo teve algo parecido, mas era mais leve. Ele conseguia fazer as coisas, só que com uma certa desajeitadice. Dificuldades motoras finas. Talvez membro-cinética, mas mais um caso leve. Não sei, não sou médica.

Enfim, apraxia ideacional: dificuldade em sequenciar ações. Apraxia membro-cinética: dificuldade de executar movimentos. Simples assim. Mas por trás disso, há uma montanha de frustração e impotência.

Quais são os tipos de apraxias?

Ah, apraxia, essa treta que faz o cérebro dar uns “tilt”! É tipo quando você tenta usar um app novo e trava tudo, sabe? Mas calma, bora entender essa bagunça:

  • Apraxia Ideomotora: É tipo, “Manda um joinha!”. Você sabe o que é, mas o cérebro buga e a mão faz um “hang loose” sem querer. É como pedir um pastel e vir coxinha, sacou?

  • Apraxia Ideacional: Sabe quando você vai fazer um miojo e esquece de colocar água? É isso! Dificuldade em botar as ideias em ordem. Tipo eu tentando arrumar meu quarto!

  • Apraxia Bucofacial: Tentar assobiar e sair um som de ET? Então, essa é a treta. Tipo tentar imitar o Elvis e parecer um pato rouco.

  • Apraxia da Fala: A boca vira um trava-línguas ambulante! Tipo tentar falar “três pratos de trigo para três tigres tristes” depois de uma feijoada.

  • Apraxia Construtiva: Tentar desenhar uma casinha e sair um borrão abstrato? É essa aí! Tipo eu tentando montar um móvel da IKEA. Socorro!

Quais são os tipos de praxia?

A tarde caía, um amarelo sujo grudando nas janelas do meu quarto, aquele amarelo que lembra o fim de um verão longo demais. A memória, um rio turvo, me trazia fragmentos… Esses movimentos, esses gestos… Praxias. A palavra ecoava, pesada como um sino antigo.

Lembro-me da xícara de chá, a porcelana fina esquentando meus dedos. Levantar a xícara, levá-la à boca, beber… Simples, banal. Mas quão complexo, quão intrincado esse ato, pensado agora, sob essa luz morna e triste? É praxia ideomotora, a dança silenciosa do corpo obedecendo à vontade da mente. Uma sequência de impulsos nervosos, quase invisíveis, mas que me movem, me definem. Quase sinto o peso da porcelana, a umidade do chá, a cada célula se acendendo para esse pequeno ritual.

E pensar em costurar. A agulha, uma extensão do meu braço, a linha deslizando, criando pontinhos quase imperceptíveis sobre o tecido. É uma construção paciente, minuciosa. Cada movimento, uma peça na engrenagem perfeita da minha memória afetiva. Aquele bordado para a avó, um presente com o amor em cada ponto. Praxia ideativa, a elaboração de um plano, um propósito a ser construído por gestos. A agulha, o fio, a tela… todos se encaixam em perfeita harmonia para dar vida a algo novo, algo que não existe antes.

Meu pensamento vagueia, perdido em corredores de tempo. A memória, uma teia tênue que me leva a lembranças preciosas: a construção de um castelo de areia na praia, uma simples brincadeira de criança que, se analisada, é um complexo gesto de criação, de manipulação de elementos. Um ato de praxia ideativa, que hoje me parece distante, porém rico em detalhes. A construção de um pequeno mundo, um gesto que transcende a construção em si.

  • Praxias ideomotoras: Movimentos simples, intencionais; como pegar uma xícara.
  • Praxias ideativas: Sequências de gestos para manipular objetos; como costurar.

Os anos passam. E a lembrança da minha avó, sentada ao lado da janela, bordando delicadamente, é uma das poucas certezas que me restam. Aquele ato tão simples, mas tão rico em significado, é o melhor exemplo de praxia ideativa que conheço. E assim sigo, perdida nesses gestos, nesses fragmentos de memória. O tempo passa, mas algumas coisas permanecem. Como as praxias, que guiam meus passos. Que me fazem.

Como a apraxia pode ser dividida?

A apraxia, essa danada que atrapalha a fala, se divide em duas categorias principais, tipo “quem nasceu assim” e “quem pegou depois”:

  • Nas crianças, a gente chama de apraxia do desenvolvimento. É tipo o cara que já nasceu com o samba no pé trocado. Coitado!

  • Já nos adultos, a brincadeira vira apraxia adquirida ou verbal. É quando o cérebro resolve dar pane depois de velho, tipo um carro que pifa do nada. Que azar, hein?

Como podemos definir apraxia?

Apraxia: Falha na Ordem.

  • Deficiência: Lesão cerebral impede execução de movimentos voluntários, mesmo com capacidade física intacta.
  • Comando Falho: Cérebro não traduz intenção em ação coordenada.
  • Tipos: Ideomotora (dificuldade em imitar gestos), ideacional (sequência de atos comprometida), construtiva (incapacidade de desenhar ou construir).
  • Teste Cruel: Solicitar tarefas simples (pentear o cabelo, usar uma chave). A falha revela a desconexão.
  • Memória Trai: A apraxia me lembra do meu avô tentando amarrar os sapatos. A frustração era visível, o corpo, um traidor.
  • Causa: AVC, traumatismo cranioencefálico, demências. O silêncio no cérebro.
  • Reabilitação: Terapia ocupacional, foco na reaprendizagem de padrões motores. Uma batalha silenciosa pela reconexão.

Quais são os sintomas de apraxia?

Sintomas da apraxia? Meu Deus, parece que meu tio Zé depois de umas 10 caipirinhas!

Principalmente, é uma tremenda dificuldade em fazer coisas simples, tipo amarrar o cadarço (já vi ele tentando por meia hora, quase chora!), escovar os dentes (ele usa a escova como se fosse um sabre de luz!), ou até mesmo comer um macarrão (ele quase se engasga!). É uma luta épica contra os movimentos mais básicos!

  • Dificuldade em sequenciar movimentos: Imagina tentar fazer um bolo sem saber a ordem das etapas! É basicamente isso. A receita tá na frente, mas o cérebro trava.
  • Problemas de coordenação motora: Já vi ele tentar escrever o nome e virar um Picasso bêbado! A letra fica parecendo um código secreto de ET.
  • Movimentos desajeitados e lentos: É como assistir um filme em câmera lenta, só que mais frustrante. Cada movimento é uma batalha.
  • Dificuldade em imitar ações: Pede pra ele imitar você batendo palmas, e ele vai te entregar uma performance digna de Oscar de pior ator.

A apraxia não é falta de força, viu? É como se o cérebro dissesse: “Ah, esquece, não tô a fim de coordenar isso hoje!”. É uma coisa que acontece por vários motivos, desde problemas no cérebro (AVC, por exemplo) até condições genéticas. Meu tio Zé jura que é por causa da cachaça, mas eu acho que não é só isso, não. Acho que ele precisa procurar um médico, talvez um neurologista. Aliás, já mandei ele ir umas 100 vezes e ele nunca vai!

Qual a diferença entre apraxia e dispraxia?

Apraxia: Falha em executar o que já se dominava. Lesão cerebral a culpada. Movimentos se perdem, a mente falha em comandar.

  • Causa: Dano cerebral (AVC, trauma).
  • Início: Adquirida. Aparece depois de um evento.
  • Habilidades: Perda de habilidades motoras previamente aprendidas.
  • Neurológico: Distúrbio neurológico.

Dispraxia: Dificuldade em aprender novos movimentos. Coordenação falha desde cedo. Cérebro em descompasso.

  • Causa: Desconhecida.
  • Início: Desenvolvimento. Presente desde a infância.
  • Habilidades: Dificuldade em adquirir novas habilidades motoras.
  • Neurológico: Transtorno do desenvolvimento. Sem lesão óbvia.

O que é apraxia de marcha?

Apraxia da marcha? Ah, a dança macabra dos pés indecisos! É quando suas pernas decidem ter uma greve bem no meio da sua sala, mesmo você implorando por uns passinhos.

  • Descompasso: Imagina ter um maestro interno péssimo. Você quer andar, mas o cérebro e as pernas não acertam o ritmo. Um samba de uma nota só!
  • Não é físico: Não é problema muscular, viu? Seus músculos estão lá, firmes e fortes, prontos para a ação. É o software que bugou!
  • Fisioterapia: Tipo um personal trainer para o cérebro. Ajuda a “reprogramar” os movimentos e a botar ordem na casa.

E olha que engraçado, lembro de uma vez, tentando ensinar meu avô a usar um joystick. Era quase a mesma coisa: a intenção era boa, mas o resultado… digamos que os inimigos no videogame estavam a salvo!

#Apraxia #Apraxia Motora