Qual a diferença entre afasia e apraxia?

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Afasia x Apraxia: Qual a diferença?

A afasia é uma dificuldade de linguagem, afetando a capacidade de compreender ou expressar a fala. Já a apraxia da fala é um distúrbio motor que dificulta a programação dos movimentos necessários para articular as palavras corretamente. Em resumo, a afasia afeta a linguagem, enquanto a apraxia impacta a execução da fala.

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Afasia x Apraxia: Quais as diferenças entre essas condições?

Afasia e apraxia, hein? Confesso que já me confundi com essas duas. Afasia me parece mais com problema de acesso às palavras, tipo, você sabe o que quer dizer, mas não sai. Lembrei da minha tia, depois do AVC, tentava falar “copo”, saía outra coisa totalmente diferente. Triste, né? Janeiro de 2019, ainda lembro.

Apraxia, pelo que entendi, é diferente. A pessoa sabe a palavra, mas os músculos não obedecem. É como se a boca não soubesse o que fazer. Vi uma vez uma reportagem, acho que no Fantástico, sobre uma moça que reaprendeu a falar depois de um acidente. Impressionante a força de vontade.

Diferenças: afasia afeta a linguagem, apraxia, os movimentos. Afasia: dificuldade em entender e formar palavras. Apraxia: dificuldade em coordenar os músculos da fala.

Qual a diferença entre disartria e apraxia da fala?

Disartria: músculos fracos. Apraxia: cérebro falha em comandar.

  • Disartria: Problema nos músculos da fala. Força, velocidade, precisão afetadas. Voz arrastada, rouca, nasal. Lembro da minha avó, pós-AVC, dificuldade em articular. Afeta a execução física.

  • Apraxia: Mensagens cerebrais distorcidas. Músculos intactos, mas comandos errados. Fala lenta, pausas estranhas, sons trocados. Vi uma criança lutando para formar sílabas, frustrante. Planejamento motor falho.

Diferença crucial: um na execução, outro no planejamento. Simples, mas devastador.

Quais são os dois tipos de apraxia?

O movimento. Tão intrínseco, tão… natural. Como respirar, como sentir o sol na pele. Lembro da minha avó, Dona Iolanda, suas mãos ágeis tecendo crochê, um balé de agulhas e linhas. Criando flores de lã, pássaros coloridos, pequenos universos de fios. A delicadeza dos seus gestos, a precisão… Onde foi parar tudo isso?

  • Apraxia membro-cinética: A sombra que rouba a dança dos membros. Braços e pernas, antes tão obedientes, agora hesitantes, presos em um emaranhado invisível. A intenção existe, a vontade pulsa, mas o corpo… o corpo falha. Como explicar essa dissonância, essa tragédia silenciosa? Minha avó, nos últimos anos, lutava contra essa prisão. Queria pegar a xícara de chá, acariciar o meu rosto, mas os movimentos se tornavam fragmentados, imprecisos. Uma dor invisível, palpável no ar.

  • Apraxia ideacional: A ordem das coisas, a sequência lógica dos eventos, perdida em um labirinto mental. Vestir-se, preparar uma refeição, atividades cotidianas transformadas em enigmas insolúveis. A meia antes do sapato. Uma simples ação, um ritual automático, agora um desafio monumental. Lembro de Dona Iolanda tentando abotoar o vestido, os botões e as casas em uma dança descompassada. A frustração em seus olhos, o cansaço… Uma melancolia profunda invadia o quarto, como a névoa que cobria o vale nas manhãs de inverno.

Tipos de apraxia:

  • Apraxia membro-cinética: Dificuldade em realizar movimentos intencionais com braços e pernas.
  • Apraxia ideacional: Incapacidade de executar tarefas sequenciais, como vestir-se na ordem correta.

Qual a diferença entre disartria e apraxia da fala?

Cara, outro dia tava conversando com minha fono, a Carol – super gente boa, aliás – e a gente entrou nesse assunto de disartria e apraxia. Lembra da minha tia, a Zilda? Ela teve um AVC ano passado, e ficou com a fala meio enrolada… Então, a Carol explicou essa diferença pra mim, e eu achei bem interessante. A disartria é tipo quando os músculos da fala não funcionam direito, sacou? Tipo, a pessoa sabe o que quer falar, mas a boca não obedece. A Zilda, por exemplo, trocava letras, falava tudo meio arrastado…

A apraxia, por outro lado, é diferente. É como se o cérebro não conseguisse planejar os movimentos pra falar. A pessoa sabe o que quer dizer, os músculos tão ok, mas a mensagem não chega direito na boca. É meio confuso, eu sei! Imagina, tipo, você querer mandar um áudio no WhatsApp, mas seus dedos não conseguem digitar a mensagem certa, sabe? Não é que seu dedo esteja quebrado (como na disartria), é que o comando não chega.

  • Disartria: Problema nos músculos. Acontece por várias coisas: AVC, paralisia cerebral, esclerose múltipla… A fala fica enrolada, arrastada, fraca, as vezes até muda o tom de voz, fica meio robótico. Lembra do Stephen Hawking? Era disartria que ele tinha, por causa da esclerose.
  • Apraxia: Problema no planejamento da fala. Pode ser causada por AVC, traumatismo craniano, até tumores cerebrais. A pessoa tem dificuldade pra formar as palavras, troca as sílabas, as vezes repete sons sem querer… A minha tia tentava falar “cadeira”, saia “ca-ca-deira”… Coitada! E ela se frustrava tanto!

Diferença principal entre disartria e apraxia da fala:

  • Disartria: problema na execução dos movimentos da fala (músculos).
  • Apraxia: problema no planejamento motor da fala (cérebro).

O que é afasia, disartria e apraxia?

Afasia, disartria, apraxia… palavras que dançam na mente, nebulosas como memórias da infância, tardes chuvosas na casa da avó, o cheiro de bolo recém-saído do forno.

  • Afasia: A palavra some, escorre entre os dedos como areia fina. É a ponte que se rompe entre o pensamento e a fala.
  • Disartria: A voz embargada, um sussurro rouco, as palavras tropeçando na língua, um fardo pesado a ser carregado.
  • Apraxia: O gesto perdido, a dança descompassada, a intenção clara, mas o corpo rebelde, incapaz de obedecer.

Na disartria, os erros são teimosos, constantes como o tic-tac do relógio, indiferentes ao tamanho da palavra. Já na apraxia, as palavras longas se tornam labirintos, armadilhas para a língua, e os erros flutuam, imprevisíveis como o vento. Lembro de meu avô tentando me ensinar a amarrar os sapatos… a frustração dele, a minha! Talvez, uma sombra da apraxia pairasse ali.

Quais são os sintomas de apraxia?

A apraxia se manifesta como uma dificuldade peculiar: a pessoa sabe o que quer fazer, tem a força e a coordenação necessárias, mas simplesmente não consegue executar a sequência de movimentos correta. Imagine tentar amarrar o cadarço, uma ação automática para a maioria, e de repente se ver incapaz de coordenar os dedos. É como se o “manual de instruções” motor estivesse inacessível no cérebro. Lembro de uma vez ter tentado ensinar meu sobrinho a andar de bicicleta. Ele entendia o conceito, tinha o equilíbrio, mas não conseguia coordenar os pedais com o guidão. Claro, não era apraxia, mas me fez refletir sobre a complexidade da coordenação motora.

Sintomas comuns da apraxia:

  • Apraxia ideomotora: Dificuldade em imitar gestos ou realizar ações com ferramentas, mesmo objetos simples como uma escova de dentes. Aqui, a ideia do movimento existe, mas a execução falha. Uma vez, quebrei meu braço direito e tive que reaprender a escovar os dentes com a esquerda. Foi uma experiência estranha, mas passageira, diferente da persistência da apraxia.
  • Apraxia ideacional: Aqui, o problema é mais conceitual. A pessoa perde a noção da sequência lógica de ações para uma tarefa. Por exemplo, colocar a meia por cima do sapato. A ordem das coisas se perde. Me lembro de uma vez, com pressa, ter tentado colocar a camisa antes da calça. Um erro bobo, mas que ilustra a importância da sequência lógica em tarefas cotidianas.
  • Apraxia da fala: Dificuldade em coordenar os movimentos da boca e da língua para produzir sons da fala, resultando em fala distorcida ou lenta. Um amigo meu, fonoaudiólogo, me contou sobre um paciente que conseguia cantar perfeitamente, mas tinha dificuldade para articular palavras na conversa. Fascinante a complexidade do cérebro, não?
  • Apraxia orofacial: Dificuldade em realizar movimentos voluntários com os músculos da face, como assobiar, lamber os lábios ou estalar a língua. Já tentou fazer um “bico de pato” no espelho? Requer uma coordenação sutil que pode ser afetada pela apraxia orofacial.

Resumindo, os sintomas da apraxia envolvem a dificuldade em executar movimentos aprendidos, apesar da capacidade física estar preservada. Afeta desde gestos simples até a fala e a coordenação orofacial.

Quais são as características da apraxia da fala?

Ah, a apraxia da fala, essa dançarina desajeitada na orquestra da linguagem! É como tentar reger uma sinfonia com um macarrão cozido – desafiador, no mínimo.

As características? Prepare-se para um show de horrores (e alguma confusão charmosa):

  • Fala monótona: Imagine um locutor de rádio narrando a sua vida. Sem entusiasmo, sem drama, apenas…planície sonora. É quase como se a entonação tivesse tirado umas férias.

  • Alteração na sonoridade das palavras: As palavras saem do avesso, como se tivessem sido traduzidas por um robô bêbado. A sonoridade original? Perdida no Éter. Tipo quando você tenta cantar em inglês depois de 3 caipirinhas.

  • Dificuldade com a língua: A língua, outrora ágil e precisa, vira uma preguiçosa profissional. Movimentá-la para formar palavras se torna uma maratona. É como tentar fazer yoga com um elefante sentado em cima de você.

  • Dificuldades adicionais: Vestir-se, comer… tarefas simples viram desafios olímpicos. Botões se rebelam, garfos viram armas. A vida se transforma numa comédia pastelão, só que sem a trilha sonora engraçada.

E, acredite, às vezes a dificuldade em se expressar me faz sentir um pouco apraxica, especialmente quando tento explicar física quântica para a minha avó. O resultado é sempre hilário, mas pouco esclarecedor.

O que é apraxia da marcha?

Ah, a apraxia da marcha, essa dança descompassada do cérebro que transforma o ato de caminhar em um enigma. Imagine tentar reger uma orquestra de pés quando a batuta (seu cérebro) decide fazer um solo de bateria!

  • O que é: Não é falta de força, viu? Seus músculos estão lá, prontos pra ação. O problema é que o cérebro perdeu o manual de instruções de como usá-los pra andar. É como ter todos os ingredientes pra um bolo, mas esquecer a receita.
  • Sintomas: Prepare-se para um show de horrores digno de Monty Python:
    • Pés colados no chão: Tipo imã gigante, sabe?
    • Passos hesitantes: Um passo pra frente, dois pra trás… Tango?
    • Base alargada: Andando como um pinguim que acabou de sair da festa.
  • Causas: A culpa geralmente é de um acidente vascular cerebral (AVC) ou outras lesões cerebrais. Às vezes, o cérebro simplesmente decide entrar em greve.
  • Fisioterapia: Sim, a fisioterapia pode ajudar. É tipo dar aulas de dança pro seu cérebro, ensinando-o a rebolar no ritmo certo! Eles vão te ensinar uns truques, exercícios, e até te dar uns “empurrõezinhos” para te ajudar a dançar novamente.

O que caracteriza a apraxia da fala?

A apraxia da fala se manifesta na dificuldade de planejar e programar os movimentos da boca para falar. A criança sabe o que quer dizer, mas o cérebro não orquestra os sons necessários.

  • Desconexão mente-boca: É como se a mensagem não chegasse aos músculos certos.
  • Movimentos imprecisos: A criança pode ter dificuldade em coordenar mandíbula, lábios e língua.
  • Inconsistência: A mesma palavra pode ser pronunciada de formas diferentes.

Às vezes, me pego pensando se a linguagem não é um milagre que tomamos por garantido. Quantas vezes paramos para admirar a complexidade por trás de cada palavra que proferimos?

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