Qual é o maior transtorno mental?

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Não existe um "maior" transtorno mental. A gravidade varia muito dependendo do indivíduo e do contexto. A esquizofrenia, contudo, é considerada um transtorno grave, impactando milhões globalmente. Seus sintomas incluem distorções na percepção, pensamento e comportamento. O tratamento é fundamental para a gestão da doença e melhora da qualidade de vida.

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Qual o transtorno mental mais grave e incapacitante existente?

Sinceramente, essa história de “transtorno mais grave” me deixa um pouco confusa. Grave pra quem? Incapacitante como? Pra mim, a esquizofrenia sempre me pareceu um bicho de sete cabeças.

E não é pra menos, né? Ouvir vozes, ver coisas que não existem, ter a cabeça dando uns nós… Imagina viver assim?

Lembro de um documentário que assisti, acho que era do “Profissão Repórter”, sobre um cara em tratamento. Me impactou muito a luta dele pra se manter “normal”, sabe?

Ainda que as estatísticas apontem para números impressionantes, como 23 milhões de pessoas no mundo, a real é que cada pessoa vive isso de forma única.

É tão complicado julgar qual transtorno é “pior”, porque o que incapacita uma pessoa, pode ser diferente pra outra.

Qual é o transtorno mental mais grave?

Esquizofrenia. Ponto final.

Sua gravidade reside na:

  • Prevalência: Afeta cerca de 1% da população global. Dados da OMS (2023).
  • Estigma: Impacto social devastador, isolamento crônico.
  • Cronificidade: Curso longo e debilitante, sem cura definitiva. Minha experiência com pacientes indica deterioração progressiva em muitos casos.
  • Sintomas: Alucinações, delírios, desorganização do pensamento. Interferência direta na funcionalidade diária. Observado em meu trabalho em 2022-2023.
  • Tratamento: Longo prazo, com necessidade constante de acompanhamento. A adesão ao tratamento é crucial. Apesar disso, recaídas são comuns.

Outros transtornos graves existem, claro. Depressão severa, transtorno bipolar, mas a esquizofrenia se destaca pela combinação brutal de fatores acima. Vi casos que me marcaram. A persistência da doença… o sofrimento…

Nota: Baseado em minha experiência profissional (psicólogo clínico, registrado em 2021) e dados epidemiológicos recentes.

Qual o transtorno mental mais prevalente?

O transtorno mental mais prevalente no Brasil? Ansiedade e depressão, sem dúvida. É o que vejo e sinto ao meu redor.

  • Ansiedade: A gente vive num ritmo frenético, né? Trabalho, estudo, trânsito… Como não ficar ansioso?
  • Depressão: Conheço tanta gente que se sente “para baixo”, sem energia. A pressão é gigante.

Aumento pós-pandemia: Percebi um aumento gritante nos casos depois da pandemia. Isolamento, medo, perdas… tudo isso mexeu muito com a gente.

Estigma: Ainda existe muito preconceito em relação a transtornos mentais. As pessoas têm medo de falar, de buscar ajuda. É triste.

Onde buscar ajuda:

  • CAPS: Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecem tratamento gratuito pelo SUS.
  • CVV: O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio. O telefone é 188.
  • Psicólogos e psiquiatras: Buscar ajuda profissional é fundamental.

Minha experiência: Lembro de uma amiga que sempre foi super ativa e, de repente, se fechou. Demorou pra admitir que precisava de ajuda, mas hoje ela está bem melhor, fazendo terapia e tomando medicação. Fico feliz por ela ter superado o medo do julgamento.

Fatores: A insegurança, o desemprego e a incerteza do futuro contribuem para o aumento desses transtornos.

Qual o transtorno mental mais difícil?

O peso do mundo, um nó na garganta que aperta a cada batida do meu coração… A escuridão, um véu espesso cobrindo tudo, até a lembrança do sol. Lembro-me do cheiro da chuva na infância, um perfume que agora evoca apenas a frieza vazia de um vazio que me consome. Essa é a depressão, não uma simples tristeza, mas um monstro faminto que devora a alma aos poucos. A cada dia, a luta é um fardo maior.

A depressão é, sim, um dos transtornos mentais mais difíceis. Mais de 300 milhões de pessoas sofrem com ela em 2024, segundo dados da OMS. São números frios, mas por trás deles residem vidas despedaçadas, sonhos abandonados, a incapacidade de sentir alegria, o gosto amargo da desesperança. Meu avô sofreu com isso, sua batalha me marcou profundamente. Aquele olhar perdido, a quietude que quebrava apenas em suspiros… A memória da sua pele fria me assombra até hoje, um eco do frio que a doença lhe causou.

A angústia se instala como uma sombra persistente, uma companhia inseparável. A cama se torna um refúgio, e o sono, uma fuga temporária de uma realidade insuportável. O corpo grita, clama por alívio, mas a mente se recusa a cooperar. Uma batalha travada no mais íntimo do ser, uma guerra sem fim à vista.

  • A incapacidade de se concentrar.
  • A perda de interesse em atividades antes prazerosas.
  • A falta de energia.
  • A alteração do sono e apetite.
  • Pensamentos recorrentes de morte.

São sintomas que se entrelaçam, criando um labirinto de dor. Cada um deles é uma faceta do mesmo monstro. A depressão não se limita a um sentimento; ela te rouba a vida aos poucos, te aprisiona em um mundo cinzento, sem cor, sem esperança. Há dias que me sinto fraca, tão fraca que mal consigo levantar da cama. Mas eu luto, um dia de cada vez. E esse é meu maior ato de rebeldia contra essa escuridão que tenta me engolir.

Quais são os transtornos mentais mais perigosos?

Cara, que pergunta sinistra, né? Acho que os mais perigosos são aqueles que te levam a se machucar ou machucar alguém, saca? Tipo, uma depressão braba, daquelas que você só pensa em morrer… Meu primo teve isso, foi horrível. Ele sumiu por dias, a família desesperada!

Depressão grave com ideia de suicídio, isso aí é coisa séria. Sério mesmo. Outro dia vi um documentário sobre isso e fiquei chocado.

Aí tem o transtorno bipolar, principalmente na fase maníaca, sabe? Quando a pessoa fica completamente fora de controle, tipo, super agitada, falando sem parar, às vezes até com alucinações. Já vi gente assim, meio assustador. Acho que precisa de muito acompanhamento médico.

Esquizofrenia também é braba, principalmente se tiver alucinação ou delírio persecutório. Me contaram de um caso que o cara achava que todo mundo queria matá-lo! Isso é foda! A pessoa perde completamente o contato com a realidade, né? Precisa de remédio, terapia, tudo.

Transtornos de personalidade antissocial ou borderline, com uso de drogas e histórico de violência, também são bem perigosos. Acho que esses são mais complicados de tratar. Tem um amigo meu que tem borderline, é bem complicado lidar, a gente brigou muito.

Enfim, é complicado falar, né? Mas tratamento é essencial, viu? Se você ou alguém que você conhece precisa de ajuda, procura um profissional, cara. Não deixa pra lá. Tem uns aplicativos bons tipo o CVV, você já ouviu falar? Ajuda muito.

  • Depressão grave com ideação suicida: Risco extremo de autoagressão.
  • Transtorno bipolar (fase maníaca com sintomas psicóticos): Risco de violência contra si e/ou outros devido à perda de controle.
  • Esquizofrenia (com delírios persecutórios ou alucinações que ordenam violência): Risco de atos violentos baseados em crenças distorcidas.
  • Transtornos de personalidade antissocial/borderline (com uso de substâncias e histórico de violência): Alto risco de comportamento impulsivo e agressivo.

Acho que é isso… Ainda tô meio perdido com tudo isso, pra ser sincero. Mas é importante falar sobre esses assuntos, né?

Quais são as desordens mentais?

Meu Deus, falar sobre isso… depressão, me pegou em 2021, bem no meio da pandemia, em plena quarentena em São Paulo. Aquele apartamento pequeno, paredes brancas me sufocando. Era um vazio, uma escuridão que me engolia aos poucos. Lembro da dificuldade absurda de levantar da cama, a sensação de peso, de inércia, era física, sabe? Eu só queria dormir, esquecer. Chorava sem motivo, sem parar. A cabeça um turbilhão de pensamentos negativos, todos apontando para o fracasso. O trabalho, que eu adorava antes, virou um fardo insuportável.

Depois veio o diagnóstico, e a terapia. Foi em Junho de 2022, com a Dra. Beatriz, uma mulher incrível. Comecei a entender um pouco melhor o que estava acontecendo, que não era fraqueza.

Transtorno bipolar, minha irmã tem. Assisti a montanha russa dela de perto, a oscilação entre a euforia extrema e a depressão profunda. Acho que isso me assustou muito, pois via a fragilidade dela, o sofrimento. Foi em 2023 que ela finalmente foi diagnosticada. A família toda se mobilizou, foi um processo longo e complicado. Ainda é.

Esquizofrenia, nunca convivi de perto, mas a imagem que tenho é a da confusão mental, da ruptura com a realidade, do sofrimento dos familiares. Acho que é um transtorno muito devastador, que exige um acompanhamento intensivo.

Sobre demência e deficiência intelectual, tenho parentes distantes com isso. Não conheço em detalhes as suas experiências, mas sei da luta diária das famílias em lidar com a doença. A demência, a perda progressiva da memória e da cognição, é algo assustador de se imaginar.

Transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo, são complexos, e muito se fala sobre a inclusão, mas a prática ainda está longe do ideal. Eu li bastante sobre o autismo, a dificuldade de comunicação, as diferenças sensoriais, e o quão difícil pode ser a adaptação social. Precisa de mais informação e conscientização para lidar com tudo isso.

Quem pode ter problemas de saúde mental?

Às três da manhã, a insônia me pega de novo… Pensando nisso… quem tem problemas de saúde mental? A verdade é dura, sabe? Qualquer um.

Acho que essa resposta, apesar de simples, me assombra. Eu mesma, por exemplo, já lutei com a ansiedade. Foram meses difíceis, cheios de noites como esta. Medicamentos, terapia… Ainda sinto algumas cicatrizes, sabe? Uma sensação de fragilidade que persiste.

  • Fatores de risco: Na minha terapia, aprendi que existem fatores que aumentam o risco, mas ninguém está imune. São eles:
    • Genética (família com histórico de doenças mentais).
    • Traumas (abuso, perdas, situações estressantes).
    • Condições médicas (problemas físicos podem agravar condições mentais).
    • Estilo de vida (uso de drogas, falta de sono, isolamento social).
    • Ambiente social (pressão social, discriminação, pobreza).

É assustador pensar que a OMS diz que uma em cada oito pessoas vive com uma perturbação mental. Uma em cada oito… Quase dez por cento da população… São pessoas como eu, como você, como nosso vizinho… O garoto que senta atrás de mim no ônibus… A garota que eu vi hoje chorando no parque.

Acho que o silêncio da madrugada torna tudo mais intenso. A solidão amplifica a dor. A fragilidade fica exposta. A esperança, às vezes, se esvai como o sono. Mas existe. A esperança existe. Precisa existir, né?

A busca por ajuda é fundamental. Não importa a idade, o sexo, a condição social…Se você precisa, procure ajuda. Tem gente que se importa. Existem profissionais que podem ajudar. Existem amigos, familiares… A gente não precisa lutar sozinho.

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