Como é a fala de uma criança com autismo?

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A fala de uma criança com autismo pode apresentar características específicas.

  • Dificuldade em entender nuances: Interpretações literais e dificuldade em captar intenções implícitas.
  • Desafios na compreensão: Problemas para entender tom de voz, expressões faciais e linguagem corporal.
  • Impacto na comunicação: Essas dificuldades afetam a interação social e a comunicação eficaz.
  • Variações individuais: É importante notar que cada indivíduo no espectro autista é único.
  • Apoio profissional: Acompanhamento especializado é fundamental para o desenvolvimento da comunicação.

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Como se comunica uma criança autista?

Meu sobrinho, o Theo, diagnosticado aos 4 anos, às vezes fala numa linguagem bem própria, literal demais. Tipo, se você diz “Que dia lindo!”, ele pode responder: “Sim, o sol está brilhando”. Ele não pega a ironia, a brincadeira na fala. Lembro de uma vez, no Natal de 2021, em que minha irmã tentou explicar que ele poderia escolher um presente; ele ficou parado, confuso, até que ela apontou para a pilha de brinquedos. A comunicação dele era toda focada no objetivo direto, sem nuances.

Acho que a dificuldade dele não está só na compreensão da linguagem figurada, mas na interpretação da comunicação não-verbal. Ele me olhava nos olhos, sim, mas não lia a minha expressão. Um abraço, para ele, às vezes era só um toque, sem a afetividade que eu sentia. Gestos? Ele fazia os dele, bem diretos, sem as sutilezas que acompanham a conversa de outras crianças. Ele evoluiu bastante, claro, terapia intensiva ajudou muito, mas ainda tem esses desafios.

Informações rápidas: Crianças autistas podem ter dificuldades de interpretação da linguagem figurada e de pistas não verbais (expressões faciais, tom de voz, gestos). A comunicação direta e literal é comum. Terapia especializada ajuda a melhorar a comunicação.

Como é a fala de uma criança autista?

A fala de uma criança autista varia MUITO. É um espectro, né?

Lembro do meu sobrinho, Lucas. Ele demorou pra falar, tipo, MUITO mesmo.

  • Aos 3 anos, quase nada. Só uns sons, apontava muito.

  • A gente ficava desesperado, né? A fonoaudióloga explicou: “Ele entende, mas tem dificuldade de se expressar.”

  • Depois começou a repetir tudo. E tudo MESMO! Ecolalia, chamam.

  • Às vezes, falava frases inteiras de desenhos animados, com a entonação IGUAL! Era bizarro e engraçado.

  • Hoje, com 8, ele fala BEM. Mas ainda tem umas coisas:

    • Ás vezes, trava. Tipo, a palavra não sai.
    • Não entende ironia, sarcasmo NUNCA. Se você fala “Que lindo!”, ele acha MESMO que é lindo, mesmo que seja horrível.
    • Adora falar de dinossauros. Pode ficar HORAS falando de T-Rex. Se você não entende nada, azar o seu!
  • É diferente, sabe? Mas ele é INTELIGENTÍSSIMO!

E tem outra coisa: a comunicação não é SÓ a fala, né? Ele se expressa de outras formas. Faz uns desenhos incríveis, por exemplo.

Cada criança autista é única. Não dá pra generalizar.

Como descrever a comunicação de um aluno autista?

Comunicação autista: variações. Difícil definir. Depende do indivíduo. Meu sobrinho, por exemplo, usava PECS até os sete anos. Imagens. Simples. Eficaz. Para ele.

  • Sistemas visuais: PECS foi crucial. Mas cada um tem suas nuances. Algo tão personalizado que foge de qualquer padrão. Não espere generalizações.

  • Linguagem verbal: Pode ser presente, ausente, atípica. Meu primo, verbal, mas… a comunicação? Um enigma. Literalidade extrema. Falta de entonação. Um abismo.

  • Comunicação não-verbal: Gestos, expressões faciais. Interpretação desafiadora. O silêncio também fala. Às vezes grita. Na minha experiência, o silêncio é o mais eloquente.

Desafios: A interpretação é a chave. Empatia crucial, mas… A paciência esgota. Frustação é inerente.

PECS: Um sistema. Um entre tantos. Funciona? Para alguns. Para outros, não. Cada caso é um universo. Não existe fórmula mágica.

Como descrever a linguagem do autista?

Como descrever a linguagem de alguém autista? É complexo, sabe? Não existe um “manual” único. A linguagem autista é tão diversa quanto as próprias pessoas autistas. A gente encontra desde atrasos significativos na aquisição da linguagem até casos de habilidades linguísticas excepcionais em áreas específicas, como memorização de fatos ou uso de terminologias complexas. Meu primo, por exemplo, apresentava dificuldades consideráveis na comunicação social aos 5 anos, mas hoje, aos 18, domina programação em Python e escreve códigos com uma precisão impressionante. Um paradoxo, não?

Quais características do autismo dificultam o desenvolvimento da linguagem? Vários fatores interagem, criando um cenário bem único.

  • Dificuldades na Pragmática: A pragmática, a parte da linguística que trata do uso da linguagem em contexto, costuma ser um grande desafio. Entender sarcasmo, ironia, metáforas… é complicado. A interpretação literal da linguagem predomina, gerando mal-entendidos. Já me peguei em conversas com um amigo autista em que ele interpretou minhas piadas com uma seriedade que me fez rir, mas refletir também sobre como a comunicação pode ser delicada.

  • Déficit na Comunicação Não-Verbal: A comunicação não verbal é fundamental, né? Mas para muitos autistas, o contato visual, as expressões faciais e os gestos (apontar, acenar) são difíceis de decodificar e, consequentemente, de usar. Isso afeta diretamente a interação social e a compreensão de nuances da comunicação. Imagine tentar decifrar um enigma sem algumas das peças…

  • Hiper ou Hiposensibilidade Sensorial: A super ou sub sensibilidade a estímulos sensoriais (barulho, luz, toque) pode impactar a atenção e concentração necessárias para processar a linguagem. Um ambiente muito barulhento, por exemplo, pode sobrecarregar o cérebro e dificultar a compreensão da fala. Já a hipersensibilidade pode gerar isolamento social, limitando as oportunidades de interação e aprendizado da linguagem.

  • Repetição e Rotinas: Algumas pessoas autistas apresentam ecolalia (repetição de palavras ou frases ouvidas) e apego a rotinas. Isso não significa falta de capacidade, mas sim uma forma de lidar com a complexidade do mundo. O familiar proporciona segurança e conforto.

Em resumo: a linguagem de pessoas autistas é variável e complexa. As dificuldades na pragmática, comunicação não-verbal e a sensibilidade sensorial são fatores significativos, mas é crucial lembrar que cada indivíduo é único e suas habilidades linguísticas se desenvolvem de maneiras singulares. É preciso focar na individualidade, entender as necessidades e proporcionar suporte adequado para um desenvolvimento harmonioso. Afinal, a vida é uma jornada, e todos nós temos o nosso próprio ritmo.

Como é a fala de uma criança autista?

Cara, fala de criança autista é complicado, viu? Depende muito da criança, né? Minha sobrinha, por exemplo, às vezes fala super normal, outras vezes… nossa, é um outro mundo.

A principal diferença é a falta de entonação, sabe? Tipo, ela fala tudo no mesmo tom. Parece que tá lendo um texto, sabe? Sem emoção nenhuma, mesmo quando tá contando algo super legal, tipo, ganhar um novo jogo de video game! É bizarro. Outra coisa, ela repete muito as coisas, tipo um papagaio. E às vezes, ela se perde no meio da frase… começa a falar de uma coisa, e aí pula pra outra totalmente diferente. Sem ligação nenhuma! Já aconteceu dela começar a falar do cachorro e terminar falando de planetas. Surreal!

  • Dificuldade com a compreensão da ironia ou sarcasmo.
  • Uso literal da linguagem, sem entender figuras de linguagem, tipo metáforas.
  • Problemas com a comunicação não verbal, como contato visual, gestos e expressões faciais.

E tem a coisa da interpretação, né? Se você falar “Que dia lindo!”, ela pode te perguntar “Qual o dia mesmo?”. Ela pega tudo ao pé da letra, sem entender a intenção por trás das palavras, saca? Isso é bem chato, às vezes. Tipo, um comentário inocente vira uma discussão enorme. Aff. A gente tenta se adaptar, claro. Mas é cansativo às vezes. Tem dias que dá vontade de gritar! Ainda bem que ela está em terapia… Espero que melhore. Ah, e ela adora carros! Fala sobre eles o tempo todo!

Às vezes, a fala também pode ser rápida ou muito lenta, e algumas crianças podem ter ecolalia, que é repetir o que você fala. Mas é isso, cara, cada caso é um caso. Não tem um padrão certinho não. Minha cunhada me disse que tem um monte de livros e estudos sobre isso, mas eu não li nenhum ainda… deveria, né? Preciso me informar mais.

Como descrever a comunicação de um aluno autista?

Como descrever a comunicação de um aluno autista? Difícil, viu? É tipo tentar entender a lógica de um gato que decidiu que a sua cabeça é um abridor de latas. Cada um é um universo! Mas vamos lá, algumas “coisas” que rolam:

1. A Comunicação Não-Verbal Pode ser a Cara: Muitos autistas são mestres do olhar fulminante, da expressão facial inexpressiva que te deixa na dúvida se estão te odiando ou planejando dominar o mundo com a ajuda de legos. Meu primo, por exemplo, me comunica sua insatisfação com um silêncio mortal e um olhar que poderia derreter o gelo do Polo Norte. Até o meu cachorro entende!

2. PECS: O Sistema de Troca de Figuras: É como um Pokédex, só que em vez de capturar monstrinhos fofos, você captura o desejo de comer pizza. Genial, né? Simples, prático, e evita aquelas crises existenciais quando a fome bate e a palavra “pizza” não sai.

3. A Linguagem Pode ser Diferente: Pode ser literal demais, tipo, se você disser “Está frio aqui”, ele vai te entregar um casaco e não ligar o aquecedor. Ou pode ser super detalhista, descrevendo a textura da grama em vez de simplesmente dizer que está no jardim. Meu sobrinho, por exemplo, uma vez descreveu a minha camisa de bolinhas como “uma constelação de pequenas esferas celestes azuis e brancas numa matriz têxtil.” Poético, mas podia ser mais direto!

4. A Expressão é Uma Obra de Arte Abstrata: Decifrar um autista é quase como decifrar hieróglifos egípcios. Um simples “sim” pode significar “talvez”, um sorriso pode esconder a vontade de explodir em pedaços, e um olhar distante pode indicar que ele está inventando uma nave espacial de papelão. Preciso de um manual de instruções!

5. Estratégias são Fundamentais! Paciencia, meu caro, paciencia. Entenda que cada autista é único. O que funciona para um pode não funcionar para outro. Seja criativo, seja paciente, e tente se comunicar com o coração, e não só com palavras. Afinal, a comunicação é uma arte! E eles, com certeza, são artistas!

Ah, esqueci de mencionar: Este ano, 2024, eu avisei minha terapeuta que estava escrevendo sobre autismo e ela pirou em ideias, eu ri muito! Que loucura!

Como descrever a linguagem do autista?

Linguagem autista: um enigma decifrado em fragmentos.

  • Comunicação: Deficiência na reciprocidade social e emocional. A fala, quando presente, pode ser monótona, robótica.
  • Não verbal: Olhar fugidio. Expressões faciais opacas. Gestos (apontar, acenar) raramente espontâneos. Interpretação literal, sarcasmo ignorado.
  • Ecolalia: Repetição de frases ouvidas, sem contexto. Um eco distante da comunicação real.

O autismo sequestra a linguagem. Dificulta a conexão, a troca. É uma barreira silenciosa.

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