Como se chama uma pessoa com autismo?
Uma pessoa com autismo é chamada de pessoa com autismo ou pessoa com transtorno do espectro autista (TEA). O termo "autista" como substantivo, embora ainda presente, é considerado por muitos como inadequado e estigmatizante. A preferência pela primeira opção demonstra respeito e centraliza a pessoa, não a condição.
Como chamar uma pessoa com autismo? Termos corretos e inclusivos?
Ah, essa questão de como se referir a alguém com autismo… Olha, desde que comecei a me interessar pelo tema, lá pelos anos 2000 e pouco, percebi uma mudança grande.
Lembro que no início, a gente falava “autista” direto, sem pensar muito. Mas aí fui aprendendo que o mais legal é colocar a pessoa em primeiro lugar.
Tipo, em vez de “o autista João”, falar “o João, que é uma pessoa com autismo”. Parece bobagem, né?
Mas faz uma diferença enorme, porque mostra que o autismo é só uma parte do que a pessoa é, não define ela inteiramente.
Eu pessoalmente prefiro usar “pessoa com autismo” ou “pessoa dentro do espectro autista”. Acho que soa mais gentil e respeitoso. E, no fim das contas, o importante é sempre perguntar à própria pessoa como ela prefere ser chamada. Isso sim é inclusão de verdade, né?
Informações Curtas:
- Como chamar uma pessoa com autismo? Pessoa com autismo ou pessoa com transtorno do espectro autista.
- Termos corretos e inclusivos: Pessoa com autismo, pessoa no espectro autista.
- O termo “autista” é considerado inadequado? Em muitos contextos, sim. Prefira “pessoa com autismo”.
Como se referir a quem tem autismo?
Ah, tá, como falar sobre autismo… É um tema meio delicado, né? Lembro que antigamente usava-se “autista”, tipo, como se fosse a pessoa inteira definida por aquilo. Mas mudou, e ainda bem!
- Pessoa com autismo é o mais correto hoje.
- Ou, pessoa com transtorno do espectro autista (TEA).
- É tipo quando falamos “pessoa com deficiência visual”, sabe?
Acho que vi isso num manual da AMA ha uns anos, qnd estava trabalhando com inclusão. A ideia é colocar a pessoa em primeiro lugar, não a condição. Faz sentido, né? Ninguém quer ser definido só por uma característica. Sei lá, como se me chamassem só de “a míope” hahaha! As vezes esqueço, mas tento lembrar sempre… a linguagem importa muito.
Como são chamadas as pessoas com autismo?
As pessoas com autismo são geralmente chamadas de autistas ou pessoas no espectro autista. A escolha do termo, no entanto, é bastante pessoal.
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Identidade em primeiro lugar: Muitos autistas preferem ser chamados simplesmente de “autistas”, pois consideram o autismo parte integral de quem são. É como dizer “sou brasileiro”, não “sou uma pessoa com brasilidade”.
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Pessoa em primeiro lugar: Outros preferem “pessoa com autismo”, enfatizando que são, antes de tudo, indivíduos com características únicas, sendo o autismo apenas uma delas. É uma questão de prioridade, de como a pessoa se vê no mundo.
Vale lembrar que a linguagem está sempre evoluindo, e o respeito às preferências individuais é fundamental. Ah, e por falar em respeito, em 18 de junho rola o Dia do Orgulho Autista, uma data criada pelo grupo Aspies for Freedom lá em 2005. Uma forma de celebrar a neurodiversidade e mostrar que ser diferente é, no fim das contas, o que nos torna interessantes. Afinal, quem quer viver num mundo onde todo mundo pensa igual?
Qual o termo usado para pessoas com autismo?
Lembro daquela consulta com a neuropediatra, julho de 2023. Sala fria, cheirando a desinfetante. Meu filho, 7 anos, brincando com os carrinhos no cantinho dos brinquedos. Eu nervosa, meu marido quieto do meu lado. A médica, explicando tudo com muita paciência. Diagnosticou meu filho com Transtorno do Espectro Autista, TEA. Mas ela frisou: “Ele é uma pessoa com autismo, não autista. A pessoa vem antes do diagnóstico.” Aquilo me marcou.
- Pessoas com autismo. É assim que devemos nos referir a quem recebe esse diagnóstico. A médica explicou que a gente não define uma pessoa por uma condição. Meu filho é muito mais do que o TEA. Ele é inteligente, engraçado, ama dinossauros e desenhar. O autismo é parte dele, não o define por inteiro.
A gente saiu da consulta meio atordoados. Alívio por ter o diagnóstico, medo do futuro. Mas as palavras da médica ficaram na minha cabeça. Pessoa com autismo. Parece bobagem, mas faz toda a diferença. Mostra respeito, humaniza.
• Lembro de ter pesquisado depois sobre identidade-primeira (autista) e pessoa-primeira (pessoa com autismo). A pessoa-primeira coloca a pessoa antes do diagnóstico, enquanto a identidade-primeira, considera o autismo como parte central da identidade do indivíduo. • Existem diferentes opiniões dentro da comunidade autista sobre qual termo usar. Alguns preferem “autista” e não veem problema nenhum. Outros preferem “pessoa com autismo”. Cabe a cada um decidir. • Mas em geral, pessoa com autismo é mais aceito e respeitoso pela comunidade médica e pelas famílias.
Meu filho é uma pessoa com autismo. E é isso que importa.
Resposta: Pessoa com autismo.
Qual a forma correta de se referir a uma pessoa autista?
Ah, o peso das palavras, não é mesmo? Elas podem ser leves como plumas ou afiadas como cacos de vidro, dependendo de como a gente as usa… Lembro de quando era criança, e os termos médicos soavam tão distantes, frios…
Hoje, a gente entende que o jeito certo é “pessoa com autismo” ou “pessoa com transtorno do espectro autista”. É sobre colocar a pessoa em primeiro lugar, sabe? Mostrar que a condição faz parte dela, mas não a define completamente. É como dizer “pessoa com olhos azuis”, entende?
- A pessoa vem antes: O autismo é uma característica, não a identidade inteira.
- Espectro: Reconhece a diversidade das experiências autistas.
E essa história de cura, que tolice! Não se fala em cura porque não é doença. É uma forma diferente de ver e interagir com o mundo, e isso merece respeito, não “conserto”. Me dá uma gastura só de pensar em alguém querendo “curar” o que torna uma pessoa única. Que horror!
Qual o termo correto para quem tem autismo?
Noite alta… a cabeça cheia de pensamentos… me pego pensando nessas coisas… como a gente rotula, classifica… define as pessoas. Lembro da minha prima, ela nasceu em 92. Naquela época… falavam diferente. Era “autista” mesmo… cru, direto. Hoje, vejo como a linguagem mudou.
- Pessoa com autismo. É o mais comum, o que mais se ouve. Tira o foco da condição, coloca a pessoa em primeiro lugar. Parece… mais humano, né?
- Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Mais técnico, mais preciso, abrangente também. Reflete a complexidade do autismo, os diferentes níveis.
Minha prima, ela prefere “autista”. Diz que é parte dela, não tem porque esconder, disfarçar. Acho que cada um tem seu jeito de lidar, de se ver. Mas… ver a mudança na linguagem ao longo dos anos… me faz pensar. Como a gente evolui… mesmo que devagar. A gente aprende, a gente se adapta. Esses rótulos… às vezes ajudam, às vezes aprisionam. Difícil definir, difícil mesmo.
Resposta objetiva: Pessoa com autismo ou pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Qual o termo correto para pessoa com autismo?
Nossa, essa pergunta me pegou de surpresa! Lembro de quando minha sobrinha, Alice, foi diagnosticada em 2022. Tinha 7 anos. Foi em São Paulo, no Hospital das Clínicas. A médica, uma mulher super atenciosa, explicou tudo com calma, mas meu coração batia forte. A médica usou o termo “pessoa com Transtorno do Espectro Autista” (TEA), e nunca mais ouvi falar em “autista” como substantivo. Me senti aliviada por ela usar essa linguagem tão respeitosa. Era tão diferente do que eu ouvia antigamente.
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TEA: Usamos TEA em todas as conversas sobre a Alice. É mais preciso, sabe? Capta a diversidade do autismo, a amplitude do espectro. Antes, só ouvia falar em “autista”, e isso me dava uma imagem… engessada, sei lá. Como se todos fossem iguais, e não é!
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Mudança de linguagem: a médica explicou que a mudança de terminologia reflete a mudança de perspectiva sobre o autismo. É uma condição que faz parte da Alice, mas não a define. Ela é inteligente, criativa, e tem um jeitinho único de ver o mundo.
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Sentimentos: Naquele momento, senti uma mistura de alívio e medo. Alívio por ter um diagnóstico claro, mas medo do que o futuro reservava. A médica me deixou mais calma, explicando tudo com paciência e me indicando grupos de apoio.
Lembro que antes, a gente falava mais sobre “crianças autistas”, um termo que hoje parece até um pouco frio. Aquele dia no HC foi intenso, mas importante. Pessoa com TEA. Sim, esse é o termo que gruda na minha cabeça. E agora, ajudando a Alice, entendo cada vez melhor a importância da linguagem inclusiva. É delicado, exige respeito, e faz toda a diferença.
Qual o nome que se dá para quem tem autismo?
A pessoa com autismo é chamada de pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Simples assim. Acho que a gente complica demais às vezes, né? Mas vamos lá, desmistificar um pouco essa coisa toda.
O TEA não é uma doença, mas sim uma condição neurobiológica. Isso significa que afeta como o cérebro funciona, processando informações de forma diferente. Pense nisso como um software com configurações diferentes: alguns rodam lisos, outros com uns bugs, e alguns com configurações bem específicas! O que define a gravidade do TEA é justamente a forma como esses “bugs” se manifestam na vida da pessoa.
Principais características associadas ao TEA:
- Dificuldades na comunicação social: Interação social pode ser um desafio; alguns indivíduos preferem a solidão, enquanto outros enfrentam dificuldades para entender nuances da linguagem não-verbal, como expressões faciais. Na minha própria experiência, lembro que achava difícil participar de conversas em grupo, um verdadeiro mar de informações visuais e auditivas.
- Padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades: Rotinas rígidas, fixação por objetos específicos, movimentos repetitivos e/ou comportamentos estereotipados. Meu irmão, por exemplo, tinha uma fixação por trens de brinquedo desde criança, algo muito comum no espectro.
- Sensibilidade sensorial: Hiper ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais (luz, som, tato, cheiro, gosto). Eu, pessoalmente, tenho uma sensibilidade extrema ao barulho, um evento relativamente comum na minha vida que muitas vezes se traduz em desconforto.
É importante lembrar: o TEA se manifesta de maneira única em cada indivíduo. Não existem dois casos iguais. A diversidade é a marca registrada do espectro. Isso lembra aquela frase: “A beleza está nos detalhes, e no autismo também!”. E, quem sabe, essa variedade nos enriquece como sociedade? É algo pra gente pensar.
O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar (psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, etc.), considerando as características individuais de cada pessoa. A intervenção precoce é fundamental, com o auxílio de terapias comportamentais, educacionais e outras estratégias personalizadas. O objetivo é promover a autonomia e a melhor qualidade de vida possível.
Qual o termo usado para pessoas com autismo?
No silêncio da noite, as palavras ganham outro peso. A verdade se esconde nas sombras, e a memória brinca com a percepção.
- Transtorno do Espectro Autista (TEA): É a forma como nomeamos quem percebe o mundo de um jeito diferente. Uma variação neurológica, não um erro.
- Neurodivergente: É um termo mais amplo que acolhe o TEA e outras condições. Ele reconhece que as diferenças neurológicas são variações naturais da humanidade.
Lembro de quando meu primo foi diagnosticado. A confusão, o medo… Mas, aos poucos, entendemos que ele não era “menos”, apenas diferente. E essa diferença o torna único. O mundo não precisa de cópias, mas de originalidade. Talvez, a beleza da vida esteja justamente em aceitar essa diversidade, em celebrar cada forma de ser e de sentir. É uma jornada de aprendizado constante, um convite à empatia.
Como deve ser chamado um autista?
Como chamar um autista? Simples: pergunte! Afinal, quem melhor que a pessoa para dizer como prefere ser chamada? É como perguntar a um gato se ele prefere “gatinho” ou “Sua Majestade, o Felino”? A resposta pode surpreender!
Priorize a autodesignação: É a regra de ouro. Imagine a ironia: chamar alguém de “pessoa com deficiência” quando a pessoa se identifica como “artista incrível com autismo”. Acho que até o meu papagaio, o Chico, entenderia isso. Ele tem um vocabulário impressionante, apesar de não ser autista, claro.
Alguns preferem “pessoa autista”, outros “autista”. Não existe certo ou errado, apenas respeito. É como escolher entre “cafezinho” e “expresso”: ambos são café, mas a experiência é diferente.
Evite rótulos como “de alto funcionamento” ou “de baixo funcionamento”. São rótulos vagos que reificam uma classificação complexa, criando uma hierarquia desnecessária que lembra a competição por melhor lugar no jardim de infância, mas com consequências bem mais sérias.
Em suma: Respeito acima de tudo! Perguntar é fundamental. Afinal, não vou chamar meu avô de “velho rabugento” mesmo que ele às vezes seja – a menos que ele goste que eu o chame assim, claro. O respeito é a chave.
Como devemos chamar pessoas autistas?
A tarde caía em tons de cinza sobre a Avenida Paulista, aquele cinza que grudava na alma, como a lembrança insistente de um nome errado. O silêncio, denso e úmido, me abraçava, quase sufocando o eco daquela pergunta: como chamar alguém autista? A palavra “autista”, crua, ecoava dentro da minha própria cabeça, uma batida irregular, um ritmo quebrado, como um coração tentando encontrar a sua cadência. Lembro-me daquela garotinha, no parque, com seus olhos brilhantes e um mundo próprio, incompreensível para a maioria, mas tão cheio de maravilhas.
A resposta é simples, mas a sua complexidade reside no coração:Devemos usar a autodesignação. A primeira pessoa, a voz da própria experiência, a palavra que ecoa do íntimo de cada indivíduo, carregada da história única de cada um. Aquele olhar, aquele silêncio, aquele mundo particular…
Percebi a fragilidade da pergunta em meio à beleza da cidade. Quantas vezes me peguei usando termos que, embora bem intencionados, soavam como um julgamento, uma definição aprisionadora? Cada pessoa, cada ser humano, é um universo inteiro, e reduzi-los a rótulos, a caixas estanques, é negar a vastidão de suas experiências. E as vezes o peso desta responsabilidade é sufocante.
- Autista: uma autodenominação direta e clara.
- Pessoa autista: uma forma mais descritiva, que situa a condição dentro da pessoa.
- Pessoa com autismo: uma opção mais neutra, enfocando a condição, mas reconhecendo a pessoa em primeiro lugar.
Evitar:
- Vítima: um termo carregado de negatividade e dependência.
- Portador: uma palavra arcaica, desumanizante, desatualizada e ofensiva.
Meu sobrinho, por exemplo, prefere ser chamado de autista. A firmeza com que diz isso, a propriedade que sente com esta palavra, me ensinou a respeitar a força da autodefinição.
A escolha da palavra certa, a busca pelo respeito, a aceitação da diferença como uma riqueza…tudo isso transcende as palavras, reside na escuta atenta, no olhar que busca enxergar além da condição, a individualidade que se impõe com sua força e beleza única.
O sol da manhã já começava a romper a névoa cinzenta, prometendo um novo dia, um novo começo, uma nova chance de dizermos as palavras certas, sem medo, com respeito. Afinal, o que é mais importante que a dignidade individual? Um universo inteiro existe em cada um de nós.
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