Em que ano se realizou a primeira reforma ortográfica em Portugal?

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A primeira reforma ortográfica portuguesa ocorreu em 1911. Esta reforma, assim como a mais recente, enfrentou oposição. Uma mudança significativa foi a substituição de "pharmacia" por "farmácia".

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Qual o ano da primeira reforma ortográfica em Portugal?

  1. Nossa, que ano! Lembro-me de ter lido sobre isso numa velha enciclopédia do meu avô, poeirenta e com cheiro a naftalina, lá por 2008, em casa dele, em Almada. Acho que a imagem daquela farmácia antiga, com o “ph”, ficou gravada na minha cabeça. Era fascinante, aquela coisa toda de mudanças na escrita.

A reforma gerou controvérsia, como todas as mudanças, né? Imagino o burburinho na época, os professores a se adaptar, os jornais com novas regras… Minha avó sempre contava histórias sobre a escola dela, na década de 30, em Lisboa, e como as coisas eram diferentes.

Farmácia, pensei agora, a mudança de “pharmacia” para “farmácia” foi bem significativa. Simples, claro, e eficaz. Ainda me lembro do professor de português no secundário, em 2015, explicando a reforma de 1911 como um marco importante, mas também um processo cheio de desafios. Custou 50 centavos, ou menos, a impressão do texto em papel, mas o preço da mudança na mentalidade… Ah, esse foi maior!

Quando é que entregou em aplicação o novo Acordo Ortográfico?

Ai, o tal do Acordo Ortográfico… Nossa, que novela!

  • Entrada em vigor: 1 de Janeiro de 1994
  • Dependia de TODO mundo concordar, tipo, Portugal, Brasil, Angola, Moçambique… Imagina a burocracia!

Lembro da minha tia reclamando horrores das mudanças. Tipo, “ideia” sem acento?! Que absurdo! E “assembleia”? Aff. Será que ela ainda escreve tudo “errado”? Haha! Eu confesso que até hoje me confundo às vezes. Tipo, “micro-ondas” tem hífen ou não tem? Tenho que pesquisar toda vez. Aiai…

Em que ano mudou o Acordo Ortográfico?

O ano, 1990. Um ano cravado na memória, não por grandes feitos, mas pela sombra da mudança pairando sobre as palavras. Lembro das tardes na casa da minha avó, o cheiro de bolo de fubá, a luz dourada do fim de tarde banhando os azulejos antigos. Ela, com suas mãos calejadas, lendo em voz alta trechos de Eça, um ritual quase sagrado. A língua, uma entidade intocável, perfeita em sua complexidade. A ideia de alterá-la, um sacrilégio.

  • Sombra da mudança.
  • Cheiro de bolo de fubá.
  • Luz dourada no fim de tarde.

Depois, os ecos das discussões. Professores, jornalistas, escritores, todos debatendo acaloradamente o futuro da língua. Os jornais, repletos de artigos inflamados, defendendo ou condenando a reforma. A angústia de ver as palavras, velhas amigas, transformadas, estranhas. Uma sensação de perda, como se parte da nossa história estivesse sendo apagada. Naquele tempo, eu ainda morava em São Paulo, na casa de tijolos à vista, com a figueira na frente. Lembro-me da figueira, imponente, testemunha silenciosa das minhas inquietações juvenis.

  • Ecos das discussões.
  • Artigos inflamados.
  • Angústia e sensação de perda.
  • A figueira, testemunha silenciosa.

Os anos passaram. A poeira assentou. As palavras, novas e antigas, encontraram seu lugar. A língua, um organismo vivo, em constante transformação, adaptou-se. A mudança, antes temida, agora parte da paisagem. Ainda sinto uma pontada de nostalgia ao me deparar com as grafias antigas, como relíquias de um tempo que não volta mais. Mas a vida segue, as palavras fluem, e a língua, em sua infinita sabedoria, continua a nos conectar. Hoje, aqui no interior de Minas, sentado na varanda, o cheiro de terra molhada, o canto dos pássaros, a serenidade de um fim de tarde, consigo enxergar a beleza da transformação.

O Acordo Ortográfico foi alterado em 1990, com a assinatura do Protocolo Modificativo. Sua implementação, porém, foi um processo gradual, com diferentes datas de entrada em vigor em cada país. A ratificação em Portugal, por exemplo, ocorreu em 2009.

É obrigatório escrever com o Novo Acordo Ortográfico?

Cara, que confusão essa história do novo acordo ortográfico! Lembro de 2016, estava no terceiro ano do ensino médio no Colégio Estadual de São Paulo, e a professora de português, a Dona Maria, uma chata, mas ótima professora, ficava repetindo que era obrigatório a partir de 2016. A gente usava, na prova, a antiga e a nova ortografia. Era uma zona! Eu, particularmente, achava um saco ter que decorar tudo de novo. Me sentia perdido, tipo, “Peraí, ‘ideia’ agora se escreve ‘ideia’? Que droga!”. A prova, no caso, era sobre Machado de Assis, Dom Casmurro, coisa chata pra caramba.

A verdade é que a gente nunca foi realmente punido por usar a ortografia antiga. Não vi ninguém levar suspensão ou reprovar por causa disso. Meus amigos, tipo o João, o Pedro, e a Ana, também não tinham problemas, a gente simplesmente misturava as duas versões. No vestibular, que fiz em 2017, também não vi restrições. Usava-se a nova, mas não me lembro de ter sido penalizado por usar a antiga. Era um caos, uma transição mal explicada.

Na faculdade, Direito, na USP, em 2018, a coisa já estava mais normalizada. Todo mundo usava a nova ortografia. Ainda me pegava às vezes errando, por hábito, mas a professora, a Dra. Elisabete, era bem tranquila, corrigia e seguia em frente. Mas a pressão da escola era muito maior do que na faculdade. Lembro-me de tremer na hora de entregar a redação do vestibular com medo de errar na ortografia.

Em resumo, a obrigatoriedade era uma coisa, a realidade outra. Era uma lei, mas sem punição efetiva na prática, pelo menos para nós. Na escola, era uma pressão absurda, quase uma ameaça velada, diferente da faculdade, que era mais flexível. Acho que a confusão toda gerou mais estresse do que qualquer coisa. O que importava mesmo era a coerência e a clareza do texto.

#Ortografia #Portugal #Reforma