O que é o futuro simples?

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O futuro simples (le futur simple) em francês expressa ações futuras. Equivale ao futuro do presente em português (irei aprender). Sua conjugação utiliza o infinitivo do verbo acrescido das terminações: -ai, -as, -a, -ons, -ez, -ont (ex: apprendre - apprendrai, apprendras, apprendra, etc.). Indica eventos próximos ou distantes no tempo.

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Okay, vamos lá transformar isto numa conversa!

O que é o tal do Futuro Simples? Uma Conversa Descomplicada

Sabe, sempre achei que a gramática francesa tinha um quê de charme, mesmo quando me fazia suar frio na altura de um teste. Uma das coisas que me intrigava (e ainda intriga um pouco, confesso!) é o tal do futur simple. Basicamente, é o nosso “irei fazer”, “ele vai acontecer”, tudo aquilo que ainda não aconteceu, mas que está ali, pendurado no futuro, seja ele pertinho ou lá longe.

Acho que a melhor maneira de explicar é assim: imagina que estás a sonhar com as tuas próximas férias. “Eu irei para Paris!”, “Nós beberemos vinho numa esplanada!”, “Tu visitarás o Louvre!”. Pronto, estás a usar o futuro simples.

E como é que eles fazem isso em francês? É engraçado, porque eles pegam no verbo no infinitivo (aquela forma “bruta” do verbo, tipo “aprender”) e depois “colam” umas terminações especiais. É como se fosse um LEGO, encaixas a peça certa e voilà, tens o futuro a acontecer.

Por exemplo, o verbo apprendre (aprender). Se eu quiser dizer “Eu aprenderei”, fica j’apprendrai. Tu aprenderás? Tu apprendras. E por aí adiante. A lista das terminações é esta: -ai, -as, -a, -ons, -ez, -ont. Parece complicado? No início, sim. Mas depois de uns exercícios, juro que começa a fazer sentido.

Lembro-me de uma vez, numa aula de francês, a professora explicava isto e eu só conseguia pensar nas minhas próximas férias. “Eu visitarei a Torre Eiffel!”, pensava eu, tentando conjugar o verbo visiter na minha cabeça. Consegui! Je visiterai! Pequenas vitórias, não é?

O que eu quero dizer é que o futuro simples não é nenhum bicho de sete cabeças. É só uma maneira de falar sobre aquilo que ainda vai acontecer, seja daqui a cinco minutos ou daqui a cinco anos. E, no fundo, não é isso que nos move? Essa esperança, essa promessa de um futuro que ainda vamos criar?