O que são processos regulares de formação de palavras?
Processos regulares de formação de palavras são aqueles que alteram a estrutura formal das palavras de maneira previsível e produtiva. Incluem afixação (prefixos/sufixos), composição (junção de palavras), derivação não-afixal (alteração sem afixos) e conversão (mudança de classe gramatical).
Ok, vamos lá dar uma nova roupagem a isto, como se estivesse a conversar convosco sobre o assunto.
Sabem aquela sensação de, tipo, “de onde é que esta palavra veio?” Pois bem, eu sempre tive essa curiosidade. E uma das coisas mais fascinantes na língua portuguesa (e noutras também, claro) é como as palavras, hum, se constroem, evoluem, criam raízes. É quase como se tivessem vida própria, não acham?
O que me leva à pergunta: afinal, o que são estes tais “processos regulares de formação de palavras”? Bom, a definição mais “certinha” é que são aqueles métodos que usamos para, de uma forma meio previsível, modificar a estrutura das palavras. Tipo, “previsível”? Sim, mais ou menos. Porque a língua é viva e, às vezes, surpreende-nos.
Basicamente, imaginem que têm uma receita de bolo. Vocês seguem os passos, adicionam os ingredientes na ordem certa, e… tcharan! …têm um bolo. Com as palavras é parecido. Há “receitas” que usamos para criar novas palavras a partir de outras que já existem.
E que “receitas” são essas?
- Afixação (prefixos e sufixos): Ah, os prefixos e sufixos! Quem não conhece o “in-” que torna algo “impossível”? Ou o “-mente” que transforma um adjetivo num advérbio? Lembro-me uma vez, na escola primária, de me ter enganado e escrito “desfeliz” em vez de “infeliz”. O professor corrigiu-me, claro, mas a verdade é que percebi ali o poder que estas pequenas partículas têm para mudar o significado das palavras.
- Composição (junção de palavras): Esta é fácil. É juntar duas palavras para fazer uma nova. Tipo “guarda-chuva”. Ou “passatempo”. Confesso que adoro inventar palavras compostas, mesmo que nem sempre façam sentido… Será que “cadeira-nuvem” funcionaria? 🤔
- Derivação não-afixal (alteração sem afixos): Esta é um bocadinho mais subtil. É quando a palavra muda, mas sem adicionar prefixos ou sufixos. Tipo, quando “pedra” vira “pedregulho”. Há ali uma mudança, uma evolução, mas sem “apêndices”.
- Conversão (mudança de classe gramatical): Esta é das minhas preferidas. É quando uma palavra que era uma coisa, de repente, passa a ser outra. Tipo, o verbo “cantar” que se torna “o cantar dos pássaros” (um substantivo). É quase como se a palavra mudasse de profissão!
E pronto, acho que dei uma pincelada no assunto. Claro que há muito mais para explorar, mas espero que agora olhem para as palavras de uma forma um bocadinho diferente, com a mesma curiosidade que eu sempre tive. E quem sabe, até se aventurem a criar as vossas próprias palavras! Afinal, a língua está aí para ser usada e abusada (com bom senso, claro!). 😊
#Formação#Palavras#PortuguêsFeedback sobre a resposta:
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