Quais são os 15 tipos de conjunções?

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Não existe uma lista consensual de 15 tipos de conjunções na gramática portuguesa. As classificações variam. No entanto, podemos identificar os seguintes tipos principais, subdivididos: Coordenativas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas, Explicativas. Subordinativas: Causais, Comparativas, Condicionais, Conformativas, Consecutivas, Finais, Integrantes, Proporcionais, Temporais.
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Navegando pelo Universo das Conjunções: Uma Análise Detalhada

As conjunções são elementos essenciais da língua portuguesa, atuando como verdadeiras pontes que conectam palavras, frases e orações, conferindo coesão e clareza aos textos. Embora a gramática tradicional não estabeleça uma lista taxativa e universalmente aceita de 15 tipos de conjunções, podemos identificar uma variedade significativa de classificações, geralmente agrupadas em duas categorias principais: coordenativas e subordinativas.

As conjunções coordenativas unem elementos de mesma função sintática, estabelecendo relações de adição, oposição, alternância, conclusão ou explicação. São elas:

  • Aditivas: Expressam adição, soma de ideias. As mais comuns são: e, nem, mas também, como também. Exemplo: Estudou muito e passou no exame.

  • Adversativas: Indicam oposição, contraste, ressalva. As principais são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto. Exemplo: Queria viajar, mas não tinha dinheiro.

  • Alternativas: Apresentam opções, alternativas. As mais frequentes são: ou, ou…ou, quer…quer, seja…seja. Exemplo: Você vai ao cinema ou fica em casa?

  • Conclusivas: Introduzem uma conclusão, consequência lógica. As mais utilizadas são: portanto, logo, assim, pois (posposto ao verbo), por isso. Exemplo: Ele se esforçou, portanto merece ser recompensado.

  • Explicativas: Justificam, explicam a oração anterior. As principais são: que, porque, pois (anteposto ao verbo). Exemplo: Estude, porque a prova está difícil.

Já as conjunções subordinativas ligam orações que exercem funções sintáticas umas em relação às outras, estabelecendo relações de dependência. Dentro desta categoria, encontramos:

  • Causais: Expressam a causa, o motivo de algo. As principais são: porque, como, pois que, já que, uma vez que, visto que. Exemplo: Não fui à festa porque estava doente.

  • Comparativas: Estabelecem uma comparação. As mais usadas são: como, assim como, tal qual, tanto quanto, mais…que, menos…que. Exemplo: Ele é tão inteligente quanto o irmão.

  • Condicionais: Indicam uma condição para que algo aconteça. As principais são: se, caso, desde que, contanto que, a menos que. Exemplo: Se você estudar, passará de ano.

  • Conformativas: Expressam conformidade, concordância. A mais comum é: conforme, como, segundo, consoante. Exemplo: Fiz o trabalho conforme as instruções.

  • Consecutivas: Indicam a consequência de algo. As principais são: tão…que, tal…que, tanto…que, de modo que, de forma que, de maneira que. Exemplo: Ele gritou tão alto que assustou a todos.

  • Finais: Expressam a finalidade, o objetivo de algo. As principais são: para que, a fim de que, que. Exemplo: Estudo muito para que possa ter um futuro melhor.

  • Integrantes: Introduzem orações substantivas, que atuam como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal ou predicativo do sujeito. As principais são: que, se. Exemplo: É importante que você estude. (Oração subordinada substantiva subjetiva)

  • Proporcionais: Indicam proporcionalidade, relação de aumento ou diminuição simultânea. As principais são: à medida que, à proporção que, quanto mais…mais, quanto menos…menos. Exemplo: À medida que o tempo passa, ficamos mais experientes.

  • Temporais: Indicam tempo, momento em que algo acontece. As principais são: quando, enquanto, logo que, assim que, antes que, depois que, sempre que, desde que. Exemplo: Quando cheguei, ele já havia partido.

É importante notar que, em alguns casos, a mesma palavra pode funcionar como conjunção de diferentes tipos, dependendo do contexto. A análise cuidadosa da relação estabelecida entre as orações é fundamental para identificar a função correta da conjunção. Dominar o uso das conjunções é, portanto, crucial para a construção de textos claros, coesos e gramaticalmente corretos, contribuindo para uma comunicação eficaz e precisa.