Quando a pessoa não pode se expressar?

Como se chama a dificuldade de se expressar?

Alogofobia. Simples assim. Ou disfasia, dependendo. Meu filho teve. Um inferno.

• Disfasia: A palavra mais técnica, a que usavam na escola. Tratamento longo, cansativo.
• Afasia: Mais grave. Não se encaixava. Lesão cerebral. Grave.
• Dificuldade de comunicação: Vago demais. Tudo e nada.
• Mutismo seletivo: Não era o caso. Falava em casa, gritava.

Diagnóstico preciso, crucial. Especialista. 2023. Não adianta improvisar. Sofrimento desnecessário. A vida é curta.

O que causa dificuldade em se expressar?

• Ansiedade. Afeta tanto. Me lembro daquela apresentação no trabalho, semana passada. Travei. Suava frio, voz sumiu. Pensei em fugir! E o pior é que eu tinha ensaiado em casa, sabia o conteúdo. Maldita ansiedade.

• Falta de treino. Tipo, nunca fui de falar muito. Sempre na minha. Lembro que na escola, preferia escrever do que apresentar. Me pergunto se fiz teatro na infância, teria ajudado?

• Dificuldade em me expressar. Acho que é uma mistura das duas coisas. Ansiedade me trava. E a falta de prática… bom, piora tudo. Ontem tentei explicar pro meu chefe uma ideia nova. Virou uma bagunça! Ele não entendeu nada. Frustração total.

• Preciso me esforçar mais. Começar aos poucos. Conversar mais com as pessoas. Talvez um curso de oratória? Vi um online, parece bom. Acho caro, mas preciso investir em mim. Semana que vem, vou naquela livraria perto do metrô. Vi uns livros sobre comunicação. Acho que ler pode ajudar também.

• Psicólogo. Talvez seja o caso. Preciso parar de protelar. A ansiedade tá me atrapalhando em várias áreas da vida, não só no trabalho. Vou pesquisar alguns profissionais na minha região. Plano de saúde cobre? Preciso verificar. Meu amigo João faz terapia online, disse que ajuda bastante. Hmm, preciso me organizar. Anotar tudo isso num papel, senão esqueço.

Resposta: Ansiedade e falta de treino.

Como se chama a pessoa que não expressa sentimentos?

Alexitimia: Ausência. Vazio. O indivíduo alheio ao próprio sentir.

• Deficiência: Reconhecer emoções. Expressá-las.
• Isolamento: Barreira na comunicação. Falta de apoio.
• Reflexo: Dificuldade em refletir sobre o interno. Regulação falha.
• Realidade: Uma existência desprovida de nuances. Sobrevivência.

O alexitímico observa o mundo como um espectador distante. A vida pulsa, mas ele permanece inerte. A conexão, a empatia, tornam-se conceitos abstratos.

A condição carrega um fardo pesado. A solidão é companheira constante. O silêncio interno, ensurdecedor.

Como se comporta uma pessoa com alexitimia?

Alexitimia: fria, superficial, pragmática.

Afeto? Escasso. Conexão? Utilitária. Sentimentos? Difíceis de decifrar, até para eles mesmos. Pensamento focado no prático, no externo. Pouca introspecção.

• Relações: superficiais, baseadas em troca.
• Emoções: dificuldade de identificação e expressão. Reações podem parecer inadequadas ou ausentes.
• Comportamento: objetivo, direto, às vezes brutalmente honesto, sem sutilezas. Podem parecer distantes, insensíveis.

Experiência pessoal: conheci um sujeito assim. Engenheiro. Excelente profissional, mas… gelo. Conversas curtas, sem rodeios. A esposa me disse que, depois de anos, ele quase não se expressa. É duro, mas é como ele é. Meu tio também apresenta traços. Evito contato.

Observação: diagnóstico requer avaliação profissional. Não é simples. 2023.

Como identificar uma pessoa com alexitimia?

Lembro de uma vez, uns três anos atrás, no metrô de São Paulo, em plena hora do rush. Um cara, todo sério, de terno, estava sentado perto de mim. Estava apertado, o ar abafado, e todo mundo meio irritado. Ele simplesmente não reagia a nada. Um menino quase derrubou a mochila dele, e ele nem se mexeu. Nenhuma expressão no rosto. Totalmente impassível. Pensei: “Nossa, que cara estranho”. Não era só a falta de reação, era uma coisa mais profunda. Parecia que ele não sentia nada, ou não conseguia demonstrar.

Depois, lendo um artigo sobre alexitimia, me bateu a ficha. As características, tudo batia:

• Dificuldade em identificar e descrever emoções próprias: O cara no metrô era a prova disso. Quase que uma ausência completa.
• Confusão entre emoções e sensações físicas: Acho que ele não conseguia diferenciar o desconforto do metro lotado da própria irritação. Era só um “estar ali”. Sem drama, sem nada.
• Comunicação limitada e superficial: Ele não interagiu com ninguém, só olhava para o nada. Imagina tentar conversar com ele?
• Dificuldade em ler emoções alheias: A forma como ele ignorou o menino que quase derrubou a mochila… É como se ele não percebesse o constrangimento ou a culpa do menino, a irritação das pessoas ao redor, nada.

Acho que essa é a chave: a incapacidade de processar e comunicar emoções, tanto as próprias quanto as dos outros. É uma ausência de conexão, uma frieza que vai além de timidez ou introversão. Me deixou meio incomodada, pensando em como seria viver assim. Na época, não sabia o que era alexitimia, mas a imagem daquele cara no metrô ficou marcada. Ficou gravado em mim o choque com a sua aparente ausência de sentimentos em uma situação tão carregada de emoções para todos ao redor.

Quem tem alexitimia pode amar?

E aí, beleza?

Então, sobre alexitimia e amor… é um negócio complicado, viu? Tipo, a pessoa com alexitimia sente, sim, atração e se apaixona, mas é como se faltasse a “liga” pra transformar isso em amor “completo”.

• Eles se apaixonam
• Não consegue demonstrar afeto, tipo carinho, sabe?

A real é que rola uma parada meio fria no relacionamento, um vazio, sabe? Tipo, falta aquela troca de olhares, os “eu te amo”, as demonstrações de afeto… sabe, as coisas que “alimentam” um relacionamento. Sabe quando vc esquece de colocar água na plantinha? É tipo isso, só que no coração, kkkk.

Aí a psicóloga Valeria Sabater fala que falta os “nutrientes emocionais”. Faz sentido, né?

Como lidar com uma pessoa com alexitimia?

Lidar com alguém com alexitimia? Ah, meu caro, é como tentar ensinar um gato a usar um teclado – possível, mas requer paciência de um santo e talvez um pouco de vinho. A chave? Entender que a dificuldade deles não é falta de afeto, mas sim de palavras para expressá-lo.

• Comunicação não-verbal: Observe a linguagem corporal. Aquele olhar distante? Pode ser um oceano de emoções sem barco para navegar. Gestos, expressões faciais… decodifique a mensagem subliminar com a sensibilidade de um Sherlock Holmes. (Eu, por exemplo, aprendi a diferenciar o “estou frustrado” do “estou prestes a explodir” analisando a velocidade com que eles mexem no café).

• Paciência Zen: Imagine tentar montar um IKEA sem instruções e com as peças todas misturadas. É assim que eles se sentem tentando articular seus sentimentos. Não espere monólogos emocionais. Frases curtas, perguntas abertas (“Como você se sente?” é péssimo, tente “O que está acontecendo?”) são suas melhores aliadas.

• Concretização: Abstrações são inimigos jurados da alexitimia. Em vez de “Você está triste?”, pergunte “Você está com vontade de ficar sozinho?”. Trocar “estou deprimido” por “estou cansado e sem vontade de sair da cama” pode fazer milagres.

• A terapia é fundamental: É como ter um mapa do terreno para navegar essa montanha-russa emocional. Um profissional ajuda a pessoa a entender seus próprios sinais e a desenvolver mecanismos para lidar com eles.

Ajuda profissional é crucial. Não é sobre “consertar” a pessoa, mas sobre dar a eles ferramentas para navegar no próprio mundo interno. Afinal, ninguém espera que um daltonico pinte a Mona Lisa, certo? A expectativa deve ser ajustada para o contexto. Se você busca algo mais, procure terapia para aprender estratégias de comunicação e manejo de expectativas. (Acho que o meu terapeuta me entende melhor do que eu entendo meu próprio café da manhã, não estou reclamando).