Como é chamada criança em Portugal?
Aqui estão algumas formas de chamar crianças em Portugal:
- Miudagem: Termo informal e comum.
- Canalha: Usado no Norte, com tom pejorativo.
- Catraiada: Regional, derivado de "catraio" (criança pequena).
- Petizada: Menos frequente, vem de "petiz".
Essas expressões variam em uso e conotação dependendo da região.
Como se chama uma criança em Portugal?
Lá em casa, na Figueira da Foz, a gente sempre chamou os mais novos de “crianças”, simples assim. Mas, recordo-me da minha avó, em Coimbra, usando “miudagem” para se referir aos meus primos todos juntos, uma verdadeira “turma”. Parecia mais prático, sabe? Em 2008, por exemplo, lembro-me de uma visita e ela dizendo: “A miudagem está a fazer um barulho infernal!”.
Já no Porto, em 2015, num café perto da Livraria Lello (paguei uns 6€ num café horrível!), ouvi um senhor a falar de “canalhada”, mas com uma certa irritação. Não gostei muito da palavra, soou agressivo. Me pareceu mais uma forma de repreender do que um simples apelido para as crianças.
“Catraiada”… essa palavra é nova para mim. Confesso. Nunca ouvi usar, apesar de ter família espalhada pelo país. “Petizada”? Nem ideia! Parece até palavra inventada! Mas, se disserem que existe, acredito. Portugal é mesmo um país de muitas expressões regionais, é incrível.
Como se chama uma criança em Portugal?
Em Portugal, a forma mais comum e informal de se referir a crianças é miudagem. É como um coletivo, sabe? Tipo “a garotada”.
Além de “miudagem”, algumas expressões regionais também pintam por lá:
- Canalha: No Norte, ouve-se bastante, mas atenção, tem uma carga um pouco negativa. É como chamar os miúdos de “pestinhas” no Brasil.
- Catraiada: Já esta, derivada de “catraio” (criança pequena), aparece em outras regiões. Lembra um pouco “turma” ou “cambada”.
- Petizada: Menos comum, mas ainda usada, vem de “petiz”. Imagina um grupo de “pequenos”.
Cada termo carrega consigo um pouco da cultura e do jeito de falar de cada canto de Portugal. Interessante como a língua revela tanto, não é? Afinal, as palavras que usamos moldam a nossa percepção do mundo.
Como se chama um menino em Portugal?
São três da manhã, e essa pergunta me pegou de jeito… Menino, em Portugal, é… puto. Simples assim. Mas tem um peso, sabe? Não é só uma palavra. É uma palavra que carrega história, peso.
Puto, do latim putu, menino, rapazinho… Mas aqui em Lisboa, em 2024, a palavra tem nuances. Às vezes, ouço no meio de uma conversa entre amigos, e não é exatamente igual ao “menino” que minha avó usava. Tem um tom… diferente.
- Contexto informal: Na linguagem informal, “puto” é frequentemente usado para se referir a um rapaz jovem, podendo carregar uma conotação de irreverência ou até mesmo de malcriação, dependendo do contexto. Meu primo, por exemplo, chamava seu amigo de “puto” o tempo todo. Era afetivo, mas com uma certa ironia.
- Contexto académico (gíria): Essa parte… eu mesmo sou da universidade e conheço isso. “Puto” pode sim ser usado como gíria para um estudante do terceiro ano. Não é comum, mas já ouvi. Era estranho no começo, confesso. Lembro de ter ficado meio sem jeito na primeira vez que um professor mais velho usou a palavra para se referir à turma.
Sei lá, essa palavra mexe comigo. É estranho pensar que uma palavra tão simples pode ter tantas camadas de significado. Às vezes, fico pensando se minha geração vai usar “puto” da mesma forma que meus avós usavam “rapaz”.
Acho que é isso. Três da manhã, e minha xícara de chá já está fria. Boa noite.
Como os portugueses chamam os filhos?
Filhós! Nossa, filhós… lembro da minha avó fazendo filhós no Natal. Era uma festa! Mas espera, a pergunta era sobre como chamamos os filhos, tipo, apelidos?
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Filhós: Aquela massa frita, sabe? Nada a ver com filhos, hahaha. Confuso isso.
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Filho/Filha: Básico, né? Mas tem os diminutivos… filhinho, filhinha. A minha tia chamava o filho de “filhote” às vezes. Que engraçado.
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Apelidos carinhosos: Tipo “amor”, “querido(a)”, “princesa”, “príncipe”… Varia tanto! Depende da família, da região… Sei lá. O meu tio apelidava a filha com nomes de flores. Bizarro!
Acho que não tem um jeito “português” único de chamar os filhos. Depende muito da pessoa, da família. Filhós é que não é, definitivamente! 🤦♀️
Como se chama um menino em Portugal?
Em Portugal, chamamos um menino de menino, óbvio! Mas se quisermos algo mais… pitoresco, usamos “puto“. Não confunda, hein? Não é ofensa, apesar do tom que a palavra pode ter em outros contextos. É como chamar alguém de “guria” no Brasil – dependendo do tom, pode ser carinho ou ironia!
A etimologia? Lá vem o latim, essa língua que parece ter inventado palavras para tudo. “Puto”, segundo os meus estudos ligeiramente empoeirados (a culpa é da poeira, juro!), vem do latim “putu”, que significava, pasmem, “menino”! Imaginem, o latim já era uma gíria! Os romanos eram bem mais espertos do que a gente imagina.
Mas a história não para por aí! A palavra “puto” ganhou uma vida própria nas universidades portuguesas. Lá, é o apelido carinhoso (ou nem tanto, depende do professor) para os alunos do terceiro ano. É uma espécie de rito de passagem, uma marca de identidade. Tipo uma tatuagem invisível, só que com mais liberdade acadêmica.
- Menino: O termo mais comum e neutro.
- Puto: Informal, pode ser carinhoso ou irônico, dependendo do contexto. Em contexto universitário, sinônimo de aluno do terceiro ano.
- Rapaz: Mais formal que “menino”, e pode soar um pouco antiquado.
Acho que “puto”, além de ter uma história divertida, é uma palavra que reflete a riqueza e a malícia da língua portuguesa. Uma prova de que mesmo uma palavra com origem aparentemente simples pode ter várias camadas de significado. Meu avô, que já se foi, diria: “A vida é como um bom vinho, amadurece com o tempo, e o mesmo acontece com as palavras.”
(Observação pessoal: meu sobrinho, um “puto” de 10 anos, adora essa palavra. Ele acha que soa rebelde. Crianças…)
Como se chama menino em Portugal?
O cheiro a maresia ainda impregna a minha memória, misturado ao aroma inebriante dos pinheiros junto à praia da Figueira da Foz. Lembro-me de correr descalço na areia quente, um miúdo, um rapaz, um pute como me chamavam os amigos do bairro, naquele verão de 2023. A infância, um turbilhão de cores vibrantes, risos altos e abraços apertados. O tempo, então, esticava-se, infinito e sem pressa.
Era um rapaz, sim, mas um rapaz com a liberdade dos ventos que sopravam do mar. Um menino, talvez, em alguns momentos de quietude, observando as ondas que quebravam na costa rochosa. As tardes passavam a voar, entre jogos imaginativos e brincadeiras sem fim. Cada pôr do sol era uma tela de mil cores, um cenário perfeito para aventuras fantásticas. A casa da minha avó, com as suas paredes de pedra e o cheiro a bolo de mel, era um refúgio seguro, um porto no meio da imensidão do oceano.
Os nomes que usávamos dependiam do contexto, da pessoa e do tom da conversa. Menino era o mais formal, miúdo o mais neutro. Já pute, carregava uma informalidade quase atrevida, que só se usava entre amigos íntimos. Um amigo, lá do Alentejo, usava chavalo com a naturalidade de quem respira.
- Rapaz: Formal e respeitoso.
- Miúdo: Neutro, usado em qualquer contexto.
- Puto: Informal, conotações mais amplas em contextos informais.
- Garoto: Pouco usado, mais próximo do português do Brasil.
- Menino: Formal, frequentemente usado para crianças mais novas.
- Criança: Termo genérico, abrangendo diversas idades.
- Chavalo: Regionalismo alentejano.
- Bochecha: Regionalismo açoriano, para bebés.
A palavra, por si só, não define, apenas acompanha o turbilhão de sensações, lembranças e emoções. Aquele pute de antes, hoje, é um jovem que guarda as memórias de um tempo onde a infância era um reino sem fronteiras. E a brisa do mar ainda sussurra segredos ao meu ouvido…
Como se chama pai e mãe em Portugal?
Pai e mãe em Portugal? Pai e mãe, ué! Progenitores? Que coisa esquisita! Soa a aula de biologia do 8º ano, sabe? Me dá arrepios só de lembrar.
- Pai: É pai, simples assim. Meu pai sempre foi um cara chato com essas formalidades. Lembro dele me ensinando a pescar aos 10 anos, naquela represa perto de casa. Pesca horrível, diga-se de passagem. Mas as histórias que ele contava…
- Mãe: E mãe, claro! Mãe é a rainha da casa, né? A minha sempre foi uma figura incrível, super cuidadosa. Ainda guardo a receita de bolo de chocolate dela, a melhor do mundo! Apesar do meu pai não achar… ele é um chato mesmo.
Progenitores… parece nome de algum grupo de rock obscuro dos anos 80! Ou de um filme de ficção científica ruim. Não cola pra falar de pais. Aqui, a gente fala pai e mãe, sem rodeios. Ponto final. Ainda bem, né? Menos burocracia.
Ah, esqueci de dizer, tenho 28 anos e moro em Lisboa. Tenho um gato siamês chamado Snowball. Ele é um mala, mas eu o amo. Aliás, preciso comprar ração pra ele.
E falando em gatos, vi um documentário sobre gatos selvagens na África recentemente, impressionante! Tão diferentes dos nossos bichinhos de estimação, né? Voltarei a falar sobre isso depois.
O que significa progenitor?
Progenitor? Ah, isso me lembrou da minha avó, a Maria. Morreu em 2022, aos 87 anos, em Santos, no litoral paulista. Ela era uma figura… incrível, sabe? Tinha um sorriso que iluminava o quarto inteiro, mesmo quando estava reclamando do calor infernal de janeiro. Lembro de visitar ela nas férias de julho, em 2021, e a casa cheirava a café forte e bolo de fubá. Ela sempre me contava histórias da vida dela, da infância pobre em uma fazenda perto de Ribeirão Preto, dos casamentos frustrados… Uma vida dura, mas rica em experiências. Ela era meu progenitor, em um sentido mais amplo, não só geneticamente, mas por ter me passado tantos valores, tantas lembranças afetivas.
Progenitor, pra mim, é muito mais do que só “pai ou avô de um antepassado”. É a pessoa que te molda, que te deixa marcas indeléveis, e influencia na pessoa que você se torna. A gente tinha uma ligação forte, sabe? Ela me ensinava receitas de família, me mostrava as fotos antigas, cada uma uma história diferente. A última vez que a vi foi no Natal de 2021, chovia muito. Lembro daquela imagem, da chuva forte batendo na janela, e a dela toda aconchegada na poltrona, dormindo levemente. A saudade é um nó na garganta, sabe?
- Significado: Ancestral direto ou indireto; aquele que gerou ou deu origem a algo.
- Exemplo: Minha avó Maria foi meu progenitor, tanto geneticamente quanto por influência em minha vida. Ela me ensinou muito, influenciou minhas escolhas, me deu amor. Sua influência se estende até hoje.
- Sentido Amplo: Mais do que apenas pais ou avós, progenitor inclui todos aqueles que contribuiram significativamente para a formação de um individuo, seja geneticamente, moralmente ou culturalmente.
Minhas lembranças dela são tão fortes… As conversas intermináveis na varanda, o cheiro do mar, os passeios na praia… Ela era meu porto seguro. E pensar que agora só restam as lembranças… dói. Ainda me pego procurando por ela em meio a multidão, e um aperto no peito me avisa que ela se foi. Mas a essência dela permanece em mim. Isso, pra mim, é o significado de progenitor.
O que significa progenitora em português?
Progenitora: Mãe. Raiz da vida.
- Origem: Do latim “progenitore”.
- Função: Geração, linhagem.
- Consequência: Legado genético, história familiar.
Minha progenitora? Um enigma. Uma ausência que moldou meu ser. Herdei dela a teimosia e o silêncio. Uma herança amarga, mas minha.
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