O que o excesso de tristeza pode causar?

O que acontece se a pessoa ficar muito triste?

Nossa, tristeza… me lembro de 2018, quando perdi meu avô. A tristeza me consumiu.

• Concentração? Zero. Tentava ler um livro, mas as palavras dançavam na página. Era como se meu cérebro estivesse em pane.

• Memória? Péssima. Esquecia onde tinha colocado as chaves, o celular… até o que tinha comido no café da manhã!

• Raciocínio? Lento demais. Tarefas simples pareciam quebra-cabeças indecifráveis.

Aí começaram as dores de cabeça… constantes, latejantes. E o estômago? Um nó permanente. Era como se meu corpo gritasse junto com a minha alma. Não conseguia comer, não conseguia dormir direito.

Teve um dia, no cemitério, olhando para o túmulo dele, que me veio um pensamento horrível na cabeça. Uma vontade de sumir. Fiquei apavorada! Busquei ajuda imediatamente. A psicóloga me explicou que tristeza profunda, daquelas que a gente não consegue lidar sozinho, pode levar a isso… a pensamentos suicidas. Um susto daqueles! Nunca tinha me sentido tão vulnerável. Que barra.

Quais os sintomas da tristeza profunda?

Sintomas da fossa braba, da bad violenta, do baixo astral nível hard:

• Tristeza que gruda que nem chiclete no cabelo: Aquela tristeza que não sai nem com reza braba, tipo quando seu time perde pro maior rival de virada no último minuto. Lembro uma vez que meu cachorro comeu meu bolo de aniversário inteiro, fiquei mais triste que a Dercy Gonçalves num velório de piadas.

• Desânimo pra tudo: Nada te anima. Nem ganhar na loteria (se é que você joga, né?). Meu amigo, outro dia, ganhou um carro zero e tava mais animado em ver a grama crescer do que com o carro. Falei pra ele: “pelo menos economiza na gasolina, né?”.

• Apetite pirado: Ou você come que nem um trator pra compensar a tristeza ou esquece que comida existe. Já passei por isso, uma vez comi um pote inteiro de sorvete de flocos só de raiva do meu chefe. Resultado: dor de barriga e a raiva continuou lá.

• Sono doidão: Ou você dorme o dia inteiro tipo urso em hibernação ou não pregar o olho nem com reza forte, música relaxante, chá de camomila… nada! Meu vizinho, tadinho, tava tão pra baixo que dormia mais que um gato em dia de chuva. Até o gato dele reclamava.

• Cabeça na lua: Se concentrar? Que nada! É tipo tentar montar um quebra-cabeça de 5 mil peças com uma criança de 3 anos te “ajudando”. Impossível! Outro dia, esqueci minhas chaves dentro do carro… com o carro ligado! Ainda bem que foi na porta de casa.

• Desespero total: Sente que o mundo vai acabar e leva você junto. Tipo quando você esquece de pagar a conta de luz e a companhia corta no dia do jogo decisivo do seu time. Dramático? Eu? Imagina!

• Pensamentos sinistros: Começa a pensar em coisas que não deve. Tipo, sei lá, pular de paraquedas sem paraquedas. Não faça isso, viu? Tem muita coisa boa pra viver, tipo comer um brigadeiro depois do almoço.

Em resumo, os sintomas de tristeza profunda são: tristeza persistente, perda de interesse, alterações no apetite/sono, fadiga, dificuldade de concentração, desespero e pensamentos suicidas.

O que a tristeza profunda pode causar no corpo?

A tristeza profunda, meu amigo, é uma danada! Ela não se limita a te deixar com os olhos vermelhos e o nariz escorrendo – ataca seu corpo inteiro como um exército de formigas famintas numa festa de açúcar.

• Coração em apuros: A tristeza pode ser um verdadeiro peso no peito, literalmente! Já me pegaram com taquicardia numa dessas crises existenciais – um verdadeiro show de bateria cardíaca descontrolada. Ela aumenta as chances de problemas cardíacos, como a tal hipertensão, que é um charme, né? Ainda bem que descobri isso antes dos 40, hahaha. Afinal, quem precisa de um infarto aos 30? Ainda não sou tão velho assim, mas não posso negar o risco.

• Sistema imunológico em greve: A tristeza é a rainha da preguiça! O sistema imunológico fica tão desmotivado que a gente vira um ímã para gripes e resfriados. No meu caso, ano passado, peguei três gripes seguidas; uma verdadeira maratona de lenços de papel.

• Sono, que amigo traiçoeiro: Dormir demais ou não dormir quase nada. Essa é a dupla dinâmica da tristeza. A insônia me acompanha como sombra, às vezes em forma de pesadelos cinematográficos, outras em forma de um vazio mental que me impede de fechar os olhos.

• A digestão sofre, sim! Meu estômago já me deu várias demonstrações de revolta contra a tristeza. A famosa gastrite é só uma das muitas possibilidades. Já tive de recorrer àquela velha conhecida, a “dieta do mingau”, mais de uma vez.

Em resumo: A tristeza profunda não é uma simples “deprêzinha”. É um tsunami interno que afeta tudo, do humor aos batimentos cardíacos. Por isso, cuidado com essa criatura! Busque ajuda profissional, caso necessário. Afinal, quem precisa de uma visita extra do cardiologista? Ninguém, né?

Quais são as complicações da depressão?

Complicações da depressão? Pense num dominó caindo… uma peça derruba a outra, saca? A depressão é a primeira peça grandona que, se cair, pode levar junto um monte de outras coisinhas desagradáveis.

• Doenças Cardiovasculares: É como se a tristeza resolvesse atacar seu coração… tadinho! Infarto, AVC, hipertensão… parece nome de banda de rock pesado dos anos 80, mas não é nada legal. Eu, hein? Prefiro ouvir um bom Bee Gees a lidar com isso.

• Sistema Imunológico na Berlinda: Sabe quando você fica gripado a cada esquina? A depressão pode dar aquela enfraquecida básica no seu sistema imunológico. É como se seus anticorpos desistissem da vida também. Imagina a festa que os vírus fazem! Tipo carnaval fora de época dentro do seu corpo.

• Diabetes Tipo 2: A depressão também pode dar um empurrãozinho para o diabetes tipo 2. É como se o açúcar no sangue pensasse: “Já que tudo tá ruim, vou subir aqui também pra ver qual é!”. Daí já viu… Só falta começar a chover canivete.

• Ganho ou Perda de Peso: Tem gente que desconta na comida, tipo eu quando meu time perde. Resultado: quilinhos a mais. Já outros perdem a fome completamente, como se tivessem feito uma lipoaspiração emocional. De qualquer forma, nada bom.

• Dor Crônica: A depressão pode causar ou piorar dores crônicas. É aquela dor chata que não vai embora, sabe? Parece visita indesejada que fica acampando no seu corpo.

• Problemas Digestivos: Se você já sentiu borboletas no estômago por causa de nervosismo, imagine com depressão! É um zoológico inteiro fazendo a digestão. Azia, gastrite, síndrome do intestino irritado… Seu estômago vira um parque de diversões para as doenças.

• Problemas de Sono: Insônia ou sono demais… os dois extremos são ruins. É como escolher entre ser atacado por um urso ou por um bando de abelhas. Nenhuma das opções é muito atraente, né?

• Abuso de Substâncias: Tem gente que tenta afogar as mágoas na bebida ou em outras substâncias. É como tentar apagar um incêndio com gasolina. Piora tudo! Lembrando da minha tia Zilda, que trocava o café por cachaça quando estava pra baixo… credo!

• Isolamento Social: Ficar sozinho de vez em quando é bom, mas se isolar do mundo é outra história. É como se você se trancasse em um quarto escuro e jogasse a chave fora. Difícil sair dessa, né?

• Pensamentos Suicidas: E o pior de tudo: a depressão pode levar a pensamentos suicidas. É como se uma voz maligna sussurrasse no seu ouvido que tudo seria melhor sem você. Lembre-se: isso não é verdade! Procure ajuda, converse com alguém, não se isole.

Resumindo a ópera: depressão pode causar problemas cardíacos, mexer com a imunidade, dar um “help” pro diabetes, fazer você engordar ou emagrecer demais, causar dores, bagunçar a digestão, atrapalhar o sono, levar ao abuso de substâncias, isolar você do mundo e, em casos extremos, levar a pensamentos suicidas. Procure ajuda profissional!

Como a tristeza se manifesta fisicamente?

A tristeza me pega de jeito, fisicamente. Não é só o coração apertado, sabe? É mais embaixo.

• Dor de cabeça: Começa uma pressão na testa, latejando, que irradia pra nuca. Irritante ao extremo.
• Cansaço: Uma fadiga que não passa nem dormindo. Acordo mais cansada do que fui dormir. Parece que corri uma maratona enquanto sonhava.
• Problemas de estômago: Enjoo direto, cólicas que me dobram. Perdi o apetite, mas a azia me acompanha fielmente.
• Irritabilidade: Qualquer coisinha me tira do sério. Respondo atravessado, fico impaciente. As crianças que o digam, coitadas.
• Dificuldade para respirar: Sinto um nó na garganta, como se o ar não entrasse direito. Me falta o fôlego, mesmo sem fazer esforço.

Lembro de uma vez, no aniversário do meu sobrinho, ano passado, em Arraial d’Ajuda. Tinha tudo pra ser perfeito: praia, sol, família reunida. Mas a tristeza me pegou. Passei o dia inteiro com dor de cabeça, enjoada e irritada. Mal consegui aproveitar a festa, e me senti culpada por não conseguir sorrir de verdade. Foi horrível.

Como perceber se alguém está triste?

Tristeza. Coisa complexa. Difícil de detectar. Mais ainda em outros.

Mudanças de personalidade. Sutil. Uma pessoa vibrante, agora apagada. Ou o contrário. Eu mesmo já fui mais extrovertido. Agora, prefiro a solidão. Reflexo? Talvez.

Irritabilidade. Um sinal claro. Mas pode ser qualquer coisa. Estresse no trabalho. Problemas em casa. Difícil discernir. Já fui explosivo. Aprendi a controlar. Nem sempre consigo.

Isolamento. Fechamento. Fuga. Um amigo meu se isolou por meses. Ninguém percebeu a tempo. Um erro. Eu tento estar presente, mas cada um tem seu processo.

Negligencia. Descuido consigo mesmo. Aparência. Higiene. Sinais visíveis. Mas nem todos demonstram assim. Já negligenciei minha saúde mental. Por anos. Não recomendo.

Comportamentos de risco. Álcool. Drogas. Autossabotagem. Desespero disfarçado. Conheci alguém que se entregou a isso. Uma espiral descendente. Triste fim.

Os sinais estão aí. Observar. Perguntar. Escutar. Difícil, mas necessário. Às vezes, um simples “tudo bem?” basta. Outras vezes, não. A vida é um labirinto. A tristeza, uma sombra.