Quando não se consegue chorar?
Incapacidade de chorar: causas e o que pode ser
- A dificuldade em chorar pode estar ligada a transtornos mentais como transtorno bipolar e esquizoafetivo.
- A anedonia, perda de prazer em atividades, também pode causar essa dificuldade.
- Entenda as possíveis causas da incapacidade de chorar e quando procurar ajuda.
- Problemas de saúde mental podem influenciar a capacidade de expressar emoções.
- A dificuldade em chorar pode ser um sintoma de condições psicológicas subjacentes.
Quando é que a emoção de chorar se bloqueia?
Sabe, já me aconteceu. Num funeral da minha avó, em 2018, em Guimarães, aquele nó na garganta, a pressão no peito… mas nada. Sequer uma lágrima. Senti uma estranha frieza, como se estivesse observando tudo de fora. Horrível.
Acho que isso tem a ver com o meu histórico de depressão, diagnosticada em 2016. A terapia me ajudou a entender, mas não a “consertar” totalmente. Às vezes, a tristeza se manifesta de forma diferente, como um vazio, uma apatia profunda. Nem sempre é ainda uma tristeza que “dá” em lágrimas.
Já ouvi falar de anedonia, claro. Não sei se é exatamente isso, mas faz sentido. Perder o interesse em coisas que antes me davam prazer… tipo ir ao cinema, que antes adorava. Custava 12€ cada sessão, um valor que deixei de estar disposta a gastar, porque simplesmente não sentia o menor desejo de ir.
A questão de chorar… é complexo. Não é só a depressão. Vi uma amiga, em 2020, passar por uma situação familiar muito difícil. Ela ficou meses sem chorar, até que um psicólogo a ajudou. Ele disse que era uma forma de auto-proteção. Mas é cansativo, esgotante, esse bloqueio.
Informações curtas:
- Bloqueio do choro: Pode ser sintoma de transtornos mentais.
- Transtornos associados: Bipolar, esquizoafetivo, anedonia.
- Causas: Mecanismos de defesa, depressão, etc.
- Consequências: Sensação de vazio, apatia.
- Tratamento: Terapia psicológica.
Porque não consigo chorar?
Entendo a sua questão. A incapacidade de chorar, mesmo sentindo vontade, pode ter diversas origens. Não é frescura, viu? Nosso corpo e mente são interligados, e as emoções se manifestam de jeitos surpreendentes.
- Estresse crônico: A correria do dia a dia, as pressões no trabalho, contas para pagar… Tudo isso eleva os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Em excesso, ele pode bagunçar o sistema emocional, anestesiando a capacidade de chorar.
- Problemas de saúde: Insônia, alergias, gastrite e até um simples desânimo podem ter um impacto grande nas emoções. O corpo tenta lidar com essas questões, e o choro pode ser “desligado” temporariamente.
- Medicamentos: Alguns remédios, como antidepressivos, podem alterar a forma como as emoções são processadas. É importante conversar com o médico se você notar alguma mudança após começar a tomar um novo medicamento.
- Repressão emocional: Às vezes, a gente aprende a “engolir o choro” desde cedo. Seja por medo de parecer fraco ou por não querer incomodar os outros, essa repressão constante pode dificultar a expressão das emoções. É como se criássemos uma barreira interna, sabe?
- Questões psicológicas: Traumas, perdas, conflitos não resolvidos… Tudo isso pode afetar a nossa capacidade de sentir e expressar emoções. Nesses casos, buscar ajuda de um profissional pode ser fundamental.
É importante lembrar que cada pessoa é única. O que funciona para um, pode não funcionar para outro. O autoconhecimento é fundamental para entender o que está acontecendo com você. Preste atenção aos seus sentimentos, cuide da sua saúde física e mental e, se precisar, não hesite em buscar ajuda profissional. Às vezes, o simples ato de conversar com alguém pode fazer toda a diferença. Afinal, como dizia Guimarães Rosa, “o correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta”. E tá tudo bem sentir tudo isso.
Como chorar quando não se consegue?
Okay, chorar… tipo, às vezes trava, né? Sinto isso direto.
- Filme triste: Bom, clichê mas funciona as vezes. Tipo, Rei Leão? Clássico. Ou “A Vida é Bela”, aff, impossível não molhar o rosto!
- Música: Colocar aquela playlist sofrência no repeat… tipo Adele, sei lá. Ou, estranhamente, “Hallelujah” do Jeff Buckley me quebra.
- Escrever: Já tentei. Ajuda, mas às vezes trava mais ainda. Tipo, fico pensando demais ao invés de sentir. Difícil, mas as vezes sai alguma coisa. Tipo, hoje escrevi sobre a morte do meu hamster, o Joca… foi tenso.
- Falar: Complicado. Me sinto meio besta falando das minhas emoções. Mas, sei lá, as vezes com a minha irmã rola. Ela entende. Mas né, nem sempre.
- Lembrar de coisas tristes: Tipo, a morte da minha avó. Ou quando perdi meu cachorro. Aí a lágrima vem que nem cachoeira. Mas meio ruim, né? Ficar remoendo essas coisas… mas as vezes a gente precisa!
- Afinal, pra que chorar? Libera, dizem. Mas sei lá, às vezes só fico com a cara inchada e dor de cabeça depois. Mas as vezes é bom, sei lá!
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