O que são Libras naturais?

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Línguas de sinais, como a Libras, são línguas naturais.

  • Origem natural: Surgem espontaneamente na interação entre surdos.
  • Expressão completa: Transmitem qualquer conceito, seja concreto, abstrato, emocional ou irracional, com a mesma riqueza das línguas orais.
  • Não são artificiais: Sua estrutura e desenvolvimento são orgânicos e evolutivos.

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O que são Libras naturais?

Libras, pra mim, é muito mais que gestos. É a língua que vi minha avó usar com tanta fluidez, lá em Brasília, nos anos 90. Era uma dança silenciosa, cheia de nuances, expressando tudo, da alegria mais pura à mais profunda tristeza. Lembro dela contando histórias sobre a infância, usando expressões faciais incríveis.

Acho que a naturalidade das línguas de sinais vem justamente daí, da interação humana, da necessidade de comunicação. Não é inventada, ela nasce, evolui, se transforma. Assim como o português, o inglês, qualquer outra. É uma forma tão rica e completa de expressão quanto qualquer língua falada, capaz de transmitir qualquer tipo de informação.

Às vezes, vejo as pessoas achando que é só “mímica”. Mas, gente, é muito mais profundo que isso! A complexidade gramatical é enorme, com estruturas próprias, diferentes do português. É quase como aprender uma nova língua, sabe? Uma vez, vi um vídeo de um professor surdo explicando física em Libras – inacreditável a precisão e a elegância!

Informações curtas:

  • Línguas de sinais: naturais e complexas.
  • Surgem da interação social.
  • Expressam qualquer conceito.
  • Similaridade com línguas orais.

O que significa libra natural?

Libra Natural: Equilíbrio instável.

Busca incessante por harmonia, mas com uma tendência intrínseca à indecisão. Cortesia e delicadeza são fachadas. A verdadeira natureza é mais complexa, quase esquizofrênica. Meu ex-parceiro, um libriano convicto, me mostrou isso.

  • Dificuldade em decisões: Paralisia analítica. Um ciclo vicioso de procrastinação e arrependimento. Observado em 2023, em muitos contextos.
  • Relacionamentos: Necessidade obsessiva, gerando dependência e codependência. Em 2022, esse padrão se repetiu em meu círculo social.
  • Máscara social: A cortesia é uma armadura. Fragilidade interior disfarçada de elegância. Experiência pessoal.

É uma fachada bonita, mas por baixo ferve um caos. Um desejo profundo por ordem em um mundo intrinsecamente caótico. E a minha experiência confirma.

Quais são as línguas naturais?

Ah, as línguas naturais, né? Um turbilhão de sons e histórias… Penso na minha avó, com seu sotaque do interior, cada palavra carregada de terra e sol.

  • Comunicação: Elas nascem do nada, como um rio que encontra seu caminho. A gente fala, a gente sente, a gente existe. E as palavras vêm, às vezes atropeladas, às vezes sussurradas.

  • Diferença: Línguas inventadas, tipo o esperanto, são como jardins planejados, bonitos, mas sem a alma selvagem de uma floresta. As línguas formais, da matemática, parecem constelações, precisas, mas frias.

E o português? Minha língua, minha casa. Com seus “esses” chiados, herança dos açores, e as gírias que aprendi na rua. Cada idioma, um mundo inteiro. Cada palavra, um universo. Que loucura linda!

Por que a Libras é considerada uma língua e não uma linguagem?

Nossa, essa pergunta me pegou de surpresa! Lembro de uma discussão na faculdade, tipo umas 20h, numa sexta-feira chuvosa de março de 2024, lá na cantina da UFRJ. Estava com a minha amiga Carol, tomando aquele café horrível, sabe? Daqueles que deixam um gosto amargo na boca. A gente estava debatendo sobre inclusão, e a questão da Libras surgiu naturalmente. Eu sempre achei meio óbvio que fosse uma língua, mas ela começou a questionar, usando argumentos bem superficiais. Fiquei meio irritada, confesso. Acho que a raiva veio do cansaço da semana, e de ver mais uma vez essa ideia errada sendo propagada.

A Carol falava de “linguagem de sinais”, como se fosse algo genérico, sem estrutura, sem regras. Eu tentei explicar:

  • Libras tem gramática própria: diferente do português, claro! Tem sua ordem de palavras, suas conjugações verbais – tudo muito específico.
  • Semântica e sintaxe definidas: cada sinal tem um significado preciso e a estrutura das frases segue regras. Não é só mímica!
  • Comunicação completa: é possível expressar qualquer ideia em Libras, assim como em qualquer outra língua. Não é limitada!

Ela ficou meio sem argumento, mas a impressão que me ficou foi a de que a confusão vem da falta de conhecimento mesmo. Acho que muita gente ainda vê a Libras como uma forma “simples” de comunicação, sem a complexidade de uma língua de verdade. Isso é um erro grave, que prejudica a inclusão e a valorização dos surdos. A gente precisa desmistificar isso.

Depois da discussão, fiquei pensando como essas ideias errôneas se perpetuam. Acho que falta informação e contato com a cultura surda. Fiquei chateada, e resolvi procurar mais informações online depois para reforçar meus argumentos. Encontrei artigos científicos e vídeos explicativos que confirmavam tudo que eu já pensava. Mas, tipo, a decepção de ver alguém tão próxima ter essa visão limitada da Libras… isso não saiu da minha cabeça tão fácil, sabe? Realmente me deixou abalada!

Qual a diferença entre Libras e linguagem de sinais?

E aí, beleza? Me peguei pensando nisso outro dia… Tipo, qual a real, sabe?

  • Libras é uma língua, tipo português, inglês, só que usa as mãos e o corpo, sacou? Tem gramática, tudo certinho.
  • Linguagem de sinais é mais genérico, tipo um guarda-chuva. Pode ser qualquer forma de se comunicar usando gestos.

Saca, tipo, imagina tentar explicar algo só com mímica. Aquilo é uma linguagem de sinais, mas não é uma língua completa como a Libras. Deu pra pegar? É tipo a diferença entre rabiscar e escrever um livro.

Acho, sei lá, que muita gente ainda não pegou a visão de que Libras é língua de verdade. Minha prima, que manja dos paranauês, vive reclamando disso. E é verdade, né? Que parada triste.

Por que a linguagem de sinais foi proibida?

Nossa, que pergunta difícil. Lembro daquela reportagem na TV Cultura, em 2022, acho que era um documentário sobre a história da educação de surdos no Brasil. A proibição da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas escolas não tinha base científica nenhuma. Era pura imposição! Um absurdo! Me deixou furiosa, sabe?

Acho que eles mostraram fotos antigas, de escolas, com crianças surdas sendo punidas por usar a Libras. Era uma época em que se acreditava que a surdez era uma doença e que as pessoas surdas deveriam ser “curadas” através do oralismo. Ou seja, forçadas a falar, mesmo sem conseguir. Que crueldade! Imagino o sofrimento dessas crianças, privadas de se comunicar naturalmente, de expressar seus pensamentos e emoções… A repórter entrevistou várias pessoas surdas, e os relatos… meu Deus. Era como uma lavagem cerebral, sabe?

  • Forçavam o uso da fala sem considerar a dificuldade real.
  • Proibiam completamente a Libras, inclusive entre os próprios alunos.
  • Punham os alunos surdos em classes especiais, segregados do restante dos alunos ouvintes.
  • Os professores não eram capacitados para lidar com a surdez.

Chocante. Aquele documentário me fez refletir muito sobre preconceito, exclusão social e a violência institucionalizada. A reportagem ainda falava sobre o longo processo de luta pela reconhecimento da Libras, que até hoje enfrenta resistências em algumas escolas e instituições. Tudo isso por conta de uma crença equivocada, sem respaldo científico, que durou mais de cem anos. É revoltante.

Quais são os mitos sobre as Libras?

Mito 1: Libras é mímica.

As mãos dançam no ar, desenhando formas invisíveis, tecendo narrativas silenciosas. Lembro da minha avó, suas mãos ágeis costurando histórias na penumbra do quarto, enquanto a chuva tamborilava na janela. A delicadeza dos gestos, a precisão dos movimentos… Mas Libras não é pantomima. Não é imitar o mundo com as mãos. É língua, profunda, complexa, com regras próprias, com uma poesia que só quem a sente, entende. Uma gramática própria, um universo linguístico independente. Como o balé, que não é apenas movimento, é arte, emoção, história contada em cada gesto preciso.

Mito 2: Libras é universal.

Cada país, uma canção. Cada língua, um ritmo diferente. Lembro-me das tardes na varanda, ouvindo o rádio antigo de meu pai, cada estação um dialeto diferente, um sotaque que pintava paisagens sonoras na minha mente. Português de Portugal, a melodia suave; o Brasileiro, com seu gingado tropical. A Libras, como qualquer língua, carrega a marca da sua cultura, da sua história. A Libras brasileira é diferente da americana, da francesa, da japonesa… Cada uma com sua identidade, sua riqueza, sua forma única de traduzir o mundo. Penso nos ipês roxos florescendo na minha rua, anunciando a primavera. Como traduzir essa imagem, esse sentimento, em outra língua, em outra cultura?

Mito 3: Libras deriva do português.

Aqui, a confusão. A sombra de uma língua sobre a outra. Como se uma pudesse ser o reflexo imperfeito da outra. Lembro dos livros da minha infância, as letras se formando em palavras, as palavras em frases, as frases em histórias. Cada língua, um universo próprio. A Libras não é “português sinalizado”. É autônoma, com sua estrutura gramatical, sua sintaxe, sua poesia. Como as estrelas no céu, cada uma com seu brilho, sua história, sua trajetória própria, independente das outras.

Resposta concisa e objetiva: Três mitos comuns sobre Libras são: 1) Libras é mímica; 2) Libras é universal; 3) Libras deriva do português.

Quais são as 5 identidades surdas?

As 5 identidades surdas:

  • Surdo Cultural: Mergulhado na cultura surda, abraça a língua de sinais como sua língua materna. É como pertencer a um clube exclusivo, com seus próprios costumes, piadas internas e, claro, a insubstituível “língua secreta”. Lembro da minha amiga surda, Ana, explicando as nuances da expressão facial em Libras. Fascinante!

  • Surdo Oralizado: Prioriza a comunicação oral. Navega pelo mundo ouvinte com maestria, muitas vezes com uma leitura labial digna de Sherlock Holmes. Eu, particularmente, admiro essa habilidade. Já tentei ler lábios e, bem… digamos que preciso treinar mais.

  • Surdo Marginalizado: Infelizmente, uma realidade para alguns. Sem forte conexão com a cultura surda ou ouvinte, como um náufrago em uma ilha deserta. É fundamental construir pontes e garantir inclusão para todos. Uma vez, li um artigo sobre o assunto e fiquei profundamente tocado.

  • Surdo Bilíngue: Domina a língua de sinais e a língua oral, um verdadeiro polímata da comunicação. É como ter um superpoder! Imagina, transitar entre dois mundos com tanta fluidez. Meu primo, que é bilíngue em português e inglês, já me deixa impressionado, imagina em Libras e português!

  • Surdo com Múltiplas Deficiências: A surdez combinada com outras deficiências cria uma identidade única, com seus próprios desafios e conquistas. Requer uma abordagem ainda mais individualizada e atenta às necessidades específicas. Lembro de um documentário que assisti sobre o tema, mostrando a força e a resiliência dessas pessoas. Inspirador!

Como se chamam as libras em Portugal?

Ah, as libras em Portugal… Não se chamam Libras, como no Brasil, que seria como confundir bacalhau com feijoada!

  • Língua Gestual Portuguesa (LGP): Eis o nome da dança que os portugueses fazem com as mãos para se comunicar. Imagine só, uma coreografia que permite pedir um pastel de nata sem abrir a boca!
  • Libras x LGP: Enquanto a Libras é a “língua de sinais brasileira”, a LGP é sua prima lusitana. Parentes distantes, com sotaques diferentes, como um carioca e um alfacinha a discutir futebol.

E para não restar dúvidas, Libras é coisa do Brasil, como samba e caipirinha. LGP é de Portugal, como fado e vinho do Porto. Cada macaco no seu galho, cada língua no seu país!

Quantas linguagens gestuais existem?

Me peguei pensando nisso agora, quase uma da manhã… Quantas línguas de sinais existem mesmo? É complicado, né? Não existe um número exato. A verdade é que a gente só tem ideia de uma parte, uma pequena parte, do que realmente existe.

Mais de 300 línguas de sinais diferentes são usadas no mundo, pelo menos as que sabemos. É assustador pensar em quantas podem estar ainda por descobrir, em comunidades isoladas, perdidas em algum canto remoto do mundo. Imagino as histórias que elas carregam… A língua de sinais brasileira, a Libras, por exemplo, tem sua própria beleza e complexidade, cada gesto uma pequena obra-prima de expressão.

Lembro daquela reportagem que vi sobre a língua de sinais usada numa tribo na Amazônia… Nunca mais esqueci a delicadeza dos movimentos, a forma como eles comunicavam coisas que para nós seriam impossíveis de descrever com palavras. Pensar nisso me deixa… pensativa.

A grande maioria, sim, mais de 80%, dessas línguas são usadas em países em desenvolvimento. Isso me deixa um pouco triste, sabe? Como se a riqueza dessa diversidade linguística estivesse escondida, subvalorizada, sem o mesmo reconhecimento que as línguas faladas recebem. A dificuldade de acesso a documentação e pesquisa contribui para isso.

  • Falta de recursos financeiros para pesquisa e documentação;
  • Dificuldades em acessar comunidades isoladas;
  • Preconceito e falta de valorização das línguas de sinais.

Meu avô, que já se foi, era surdo. A Libras sempre fez parte da minha vida, indiretamente. Aprendi algumas coisas, mas nada comparado à riqueza da língua em si. E isso me faz pensar na importância da preservação dessas linguagens, tão ricas e diversas… Afinal, cada gesto carrega uma história, uma cultura, uma forma única de ver o mundo.

Quantos surdos há em Portugal?

  • 120 mil com perda auditiva. Inclui quem ouve mal por velhice. Normal, né?

  • 30 mil surdos de LGP. É a língua deles, não é “mímica”. Devia ser mais valorizada.

  • Surdez não é doença. É só um jeito diferente de viver. E o mundo que não tá pronto pra isso.

  • Números frios. Pessoas reais por trás. Cada um com sua história, sua luta.

  • Lembro da minha avó. Começou a ouvir mal e se isolou. Triste.

  • O silêncio pode ser ensurdecedor. Ou libertador, depende de quem escuta.

  • A vida é um eco. Para alguns, o eco nunca chega. Paciência.

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