Porque a Libras é uma língua e não uma linguagem?
A Libras é uma língua, não uma linguagem. Linguagem é o sistema geral de comunicação; Libras é um sistema linguístico específico, com gramática (sintaxe, semântica, pragmática) própria, usada por uma comunidade. Possui regras e estrutura bem definidas, assim como qualquer outra língua. A diferença reside na modalidade: Libras é visual-espacial, enquanto muitas outras línguas são orais-auditivas.
- Como fazer para voltar o som no celular?
- Por que a linguagem de sinais não é universal?
- Porque cada país tem uma língua de sinais diferente?
- Qual a diferença entre a língua falada e a língua de sinais no que se refere à comunicação?
- Qual a classificação da língua de sinais?
- Porque Libras não é uma linguagem?
Libras: Língua ou Linguagem? 🤔
Sempre achei meio confuso essa história de Libras ser língua ou linguagem, sabe? Tipo, pra mim, sempre soou como “linguagem brasileira de sinais”, meio que automático. Mas depois que comecei a me aprofundar, percebi que faz todo o sentido chamar de língua.
É que a Libras não é só um monte de sinais soltos. Tem gramática, tem jeito próprio de construir as frases, é tipo um “português” diferente, só que com as mãos. Lembro de ter visto uma apresentação uma vez sobre isso, fiquei impressionado.
Linguagem, no fim das contas, é qualquer jeito que a gente usa pra se comunicar. Pode ser por gestos, por desenhos, até por um olhar. Mas a Libras é muito mais completa, mais estruturada.
Informações curtas e concisas:
- Libras: Língua.
- Por quê?: Possui gramática, sintaxe e estrutura próprias.
- Linguagem: Mecanismo de comunicação verbal ou não verbal.
Qual a diferença entre língua e linguagem em Libras?
Ah, a eterna confusão entre língua e linguagem… É como tentar diferenciar um bolo de chocolate de um simples aceno de “oi”. Ambos deliciosos, mas um alimenta a alma, o outro, a simpatia.
-
Língua: Pense na Libras como um idioma completo, com gramática própria, como o português que a gente “enrola” todo dia. É um sistema complexo, cheio de nuances e capaz de traduzir desde poemas épicos até fofocas de vizinho. Ela é como aquela tia que sabe tudo da família, com um vocabulário vastíssimo e regras que, às vezes, nem ela entende!
-
Linguagem: Essa é mais ampla, como um abraço coletivo. Inclui tudo que usamos pra nos expressar: um sorriso, um semáforo piscando, a coreografia da Beyoncé (que, cá entre nós, diz muito!). Linguagem é o tempero da vida, enquanto a língua é o prato principal. A linguagem é como aquele amigo que te entende só pelo olhar, sem precisar de muitas palavras (ou sinais, nesse caso).
E pra não ficar só na teoria:
- Libras: Uma língua que permite aos surdos brasileiros expressarem seus pensamentos, emoções e até reclamarem do preço do tomate no mercado.
- Linguagem: Aquele gif engraçado que você manda no grupo da família, a placa de “silêncio” na biblioteca (que quase ninguém respeita) ou até mesmo a minha tentativa (falha?) de ser espirituoso aqui.
No fim das contas, a língua é uma linguagem, mas nem toda linguagem é uma língua. É tipo dizer que todo gato é um felino, mas nem todo felino é um gato… Entendeu ou preciso desenhar? 😉
É língua ou linguagem de sinais?
Libras? Ah, a Língua Brasileira de Sinais, um jeito poético e visual de dançar com as mãos! É língua, e não “linguagemzinha”. Imagina só, uma língua que dispensa as cordas vocais, mas exige um balé de dedos digno de um Michelangelo.
- Reconhecida por lei: Desde 2002, a Lei 10.436 deu à Libras o status de “língua oficial” da comunidade surda brasileira. Um marco! Tipo quando a pizza ganhou dia próprio.
- Expressão plena: Não é só um “faz de conta” de linguagem. A Libras permite expressar tudo, desde a receita do bolo de fubá da avó até as teorias mirabolantes sobre o futuro.
- Cultura Surda: A Libras é a espinha dorsal da cultura surda no Brasil. É através dela que histórias são contadas, piadas são compartilhadas e a identidade é fortalecida. Como o samba para o carioca.
- Comunicação Legal: Para a comunidade surda, a lei de 2002 foi um divisor de águas, tipo quando inventaram o brigadeiro.
E por que “língua” e não “linguagem”? Bom, a diferença é sutil, mas crucial. A língua tem gramática própria, estrutura complexa e capacidade de criar sentidos infinitos. Já a “linguagem” pode ser mais genérica, como a linguagem dos emojis (que, sejamos honestos, às vezes nos deixam mais confusos que um nó na gravata).
Como são denominadas as línguas de sinais?
A tarde caía em tons de umcrebre e melancolia, como um véu de chumbo sobre a cidade. A chuva fina, insistente, batia contra o vidro da janela, um ritmo lento e monótono que ecoava o turbilhão de pensamentos na minha cabeça. Lembro-me, com uma clareza quase dolorosa, daquela aula de Libras… a professora, com seus movimentos precisos e elegantes, desenhando palavras no ar… Uma dança silenciosa, cheia de graça. Línguas de sinais, sim, é assim que se chama. Mas isso é tão pouco… tão…insuficiente para definir a beleza que vi ali, naquela sala.
Era mais que sinais, era um universo inteiro. Um universo construído com a delicadeza dos dedos, com a expressividade do rosto, com o sutil jogo de olhares. Não apenas línguas de modalidade gestual-visual, como dizem os livros, frios e impessoais. Estava lá, naquela sala, a poesia da comunicação, a sutileza da alma se manifestando em gestos que transcendem o simples ato de falar.
Um rio de emoções, silencioso e profundo, fluía entre as mãos da professora. Lembro-me da minha admiração, misturada a uma pontada de vergonha – minha incapacidade de expressar-me daquela maneira me deixava pequena. O silêncio da sala, quebrado apenas pelo suave cair da chuva, era o silêncio da contemplação, do respeito. A beleza da linguagem, da comunicação sem palavras, sem o barulho da fala, sem o peso da voz.
E então, a imagem da professora, os seus dedos que dançavam em sincronia perfeita, voltam a invadir a minha memória. Cada movimento era uma pincelada num quadro que se pintava com a força da comunicação. Ela não usava apenas as mãos, mas todo o corpo; o rosto, cheio de expressões, traduzia a poesia daquela linguagem única. Gestual-visual, sim, mas muito além disso, uma forma de expressão que vai direto ao coração, sem intermediários. Línguas de sinais, essas sim, dignas do nome.
- Nome: Línguas de sinais.
- Modalidade: Gestual-visual (ou espaço-visual).
- Característica: Informação recebida pelos olhos e produzida pelas mãos. Mas também rosto, corpo… uma dança da comunicação.
Qual o termo correto para Libras?
Libras: Língua Brasileira de Sinais.
- Origem: Comunidades surdas urbanas no Brasil.
- Status: Reconhecida por lei como meio de comunicação.
- Função: Expressão e interação da comunidade surda.
- Importância: Promove inclusão e acessibilidade.
Em tempo: A luta pelo reconhecimento da Libras foi árdua. Testemunhei debates acalorados nos anos 90, quando poucos entendiam sua importância. Hoje, ver a lei sancionada me traz alívio, mas o trabalho para a implementação total ainda é longo.
É correto o termo linguagem de sinais?
Sim, linguagem de sinais é o termo correto. Ele engloba os diversos sistemas de comunicação que usam gestos, expressões e movimentos.
-
Diversidade: Assim como idiomas falados, existem várias línguas de sinais no mundo, cada uma com sua estrutura.
-
Libras: No Brasil, usamos a Língua Brasileira de Sinais (Libras), com gramática e vocabulário próprios.
-
Complexidade: O termo linguagem reflete a organização e riqueza dessas formas de comunicação. Afinal, comunicação é a ponte que nos une, mesmo quando as palavras se calam.
Feedback sobre a resposta:
Obrigado por compartilhar sua opinião! Seu feedback é muito importante para nos ajudar a melhorar as respostas no futuro.