Quantos dias de baixa por luto?

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Ah, entendi! Olha, pessoalmente, acho que essa lei é um grande avanço. Vinte dias para lidar com a perda de um filho ou enteado? É o mínimo! Imagina a dor, o choque... Precisamos de tempo para processar, para estar com a família e, acima de tudo, para cuidar de nós mesmos. Antes eram só cinco dias, o que era simplesmente desumano. É um passo importante para reconhecer a importância da saúde mental e do bem-estar dos trabalhadores em momentos tão difíceis.

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Quantos dias de baixa por luto? Nossa, que pergunta difícil… E pesada, sabe? Me deixa até com um nó na garganta só de pensar.

Vinte dias. Li isso num artigo, e logo pensei na minha avó. Lembra quando ela faleceu? Cinco dias. Cinco dias! Era como se esperassem que a gente limpasse a poeira da alma com um pano úmido e voltasse ao trabalho no dia seguinte. Impensável. Absurdo.

Agora são vinte. É um avanço, sim, um grande avanço mesmo. Ainda acho pouco, sabe? Vinte dias para lidar com a perda de um filho… um enteado… meu Deus. Como se quantifica a dor? Como se mede o tempo que a gente precisa pra simplesmente respirar fundo e não desabar? A gente precisa de tempo, gente! Tempo para o luto, tempo para o abraço da família, tempo para as lágrimas que insistem em vir, tempo para a raiva, tempo para a aceitação… que às vezes demora a chegar, né? Acho que nem vinte dias são suficientes, mas… é melhor do que cinco, com certeza.

Lembro-me de um amigo meu, o João. Perdeu o pai dele de forma repentina. Ele teve que voltar ao trabalho depois de cinco dias. Ele me disse que se sentia um robô, desligado de tudo, só cumprindo as tarefas. A cabeça estava a mil, cheia de coisas que ele não conseguia processar. Ele precisava de mais tempo, e quem não precisaria, né? Não era justo.

20 dias… é um passo importante, mesmo. Um reconhecimento, enfim, de que saúde mental não é frescura e que a gente precisa de ajuda – e de tempo – para lidar com as maiores perdas da vida. É um mínimo, mas ainda assim, um mínimo que faz diferença. Espero que, um dia, a gente consiga ter o tempo que realmente precisar, sem sentir a pressão do trabalho a nos sufocar quando a gente mais precisa de apoio. E de um abraço bem apertado.