Como iniciar o começo de uma redação?

16 visualizações

Para começar uma redação com impacto, considere estas frases:

  • Debate-se: "Debate-se bastante..." Inicie com um tema polêmico.
  • Discussão frequente: "Com frequência, discute-se que..." Introduza um ponto de vista comum.
  • Contexto histórico: "De acordo com a historiografia..." Análise a partir do passado.
  • Cenário atual: "Analisando o cenário atual..." Panorama do presente.
  • Relevância: "É de fundamental relevância..." Destaque a importância do tema.
  • Conhecimento geral: "É de conhecimento geral que..." Parta de um ponto comum.
  • Brasil hoje: "Atualmente, na sociedade brasileira..." Especifique o contexto nacional.

Use estas opções para criar introduções claras e engajadoras.

Feedback 0 curtidas

Como começar uma redação: dicas e técnicas para o parágrafo inicial eficaz?

Começar uma redação? Nossa, me lembro de ficar horas na frente da folha em branco no terceiro colegial, em 2008, no Colégio Santo Antônio, em Petrópolis. Um verdadeiro terror! Acho que a pior parte era escolher o começo.

Para mim, funciona melhor começar com algo que me chamou a atenção. Tipo, uma imagem daquela reportagem sobre o derretimento das geleiras que vi na National Geographic, em fevereiro de 2022. Impactante. Aí eu já tinha um gancho, né?

Outra vez, numa prova de História, em 2010, comecei com uma frase curta e direta sobre o impacto da Revolução Industrial. Foi simples, mas funcionou. Não me lembro a nota exata, mas foi boa. Acho que uns 8,5.

“Debate-se bastante…” Isso é muito formal, né? Prefiro coisas mais soltas. Tipo, “Todo mundo fala sobre…” ou “A gente sempre ouve falar…”. Bem mais natural.

“Analisando o cenário atual…” Nossa, que chato! Eu prefiro algo como “Olha só o que tá acontecendo…”. Muito mais minha cara.

Na faculdade, a professora de português sempre dizia para começar com uma pergunta. Tipo, “Você já parou para pensar…?” Funcionava bem com os meus colegas, mas eu achava meio sem graça.

Algumas frases que uso: “Desde sempre, me pergunto…”, “Nunca esqueci…”, “Lembro como se fosse hoje…”. Simples, direto ao ponto. Sem rodeios. É isso, sabe?

Como iniciar o início de uma redação?

Ah, o início de uma redação! O momento em que você encara a folha (ou tela) em branco, como um equilibrista diante de um abismo de ideias. Para não cair no clichê da mesmice, sugiro estas “pérolas” para começar com o pé direito (e um sorriso no canto da boca):

  • “Debate-se bastante, assertivamente, que…”: Perfeito para quem quer começar já no tom de “eu sei das coisas”. Use com moderação, ou corre o risco de soar como um papagaio de manuais.
  • “Com frequência, discute-se que…”: Uma maneira polida de dizer que todo mundo já falou sobre isso, mas você vai falar de novo, só que melhor (esperamos!).
  • “De acordo com a historiografia, percebe-se que…”: Ideal para quem quer impressionar com erudição. Mas cuidado para não virar um livro de história ambulante.
  • “Analisando o cenário atual…”: Ótimo para começar com um senso de urgência, como se o mundo dependesse da sua análise. (Às vezes, parece que depende, não é?).
  • “É de fundamental relevância…”: Uma forma elegante de dizer que o que você vai escrever é super importante. Só não exagere na ênfase, para não parecer que está vendendo um produto.
  • “É de conhecimento geral que…”: Prepare-se para surpreender o leitor com algo que, supostamente, todo mundo já sabe. (A ironia é que nem sempre sabem).
  • “Atualmente, na sociedade brasileira…”: Uma maneira charmosa de contextualizar o tema, mostrando que você está ligado nos problemas do país. (Mas sem virar um comentarista de telejornal).

E, para quem busca algo mais… original:

  • “Se Aristóteles estivesse vivo hoje…”: Comece imaginando o que um filósofo pensaria sobre o tema. (Atenção: requer conhecimento em filosofia).
  • “Em tempos de fake news…”: Uma forma de mostrar que você está antenado com as notícias e preocupado com a verdade. (Ou com a falta dela).
  • “Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras…”: Quebre o clichê com outro clichê, mostrando que você está pronto para desafiar as expectativas. (E, de quebra, ganhe uns pontinhos pela ousadia).

Como começar uma redação sem saber nada do tema?

A página em branco, um deserto imenso. A caneta, um camelo faminto. O tema, um enigma sob o véu de um silêncio ensurdecedor. Começar? Como começar a esculpir um castelo de areia numa tempestade? A angústia se instala, fria e úmida, um nó na garganta que aperta cada vez mais. Mas o tempo urge, implacável.

Primeiro, os textos motivadores. Minhas mãos tremem enquanto os leio, procurando um fio de esperança, uma faísca que acenda a fogueira da minha criatividade. Lembro-me daquela tarde em minha casa, chuvoso domingo de inverno, lendo sobre a Guerra Fria, a sensação de impotência frente à complexidade da história. Foi uma busca frenética por algo, qualquer coisa, que me desse um ponto de partida. Aquela sensação de vazio ainda me assombra.

Então, o problema. Desvendar o nó górdio do tema. Qual a sua ferida exposta? Qual sua essência latente? Em 2023, essa análise requer uma lucidez quase sobrenatural, uma intuição afiada pelo desespero da hora. Aquele trabalho sobre desigualdade social, para a faculdade, foi um exemplo disso, uma luta contra a escassez de ideias. Lembro das noites sem dormir…

O repertório. Um baú de memórias, algumas brilhantes, outras embaçadas pelo tempo. Poemas de Fernando Pessoa, que tanto amo, me parecem vagamente relacionados, um eco distante, uma sugestão. Aquele filme que assisti semana passada? Talvez. Um fragmento de conversa ouvida no ônibus? Por que não? É preciso garimpar, coletar os fragmentos. Buscar as conexões.

Os dados. Números frios, gráficos impessoais, mas que podem ganhar vida nas mãos de quem sabe tecer narrativas. Dados do ENEM, pesquisas recentes, tudo precisa ser considerado. Mas não como um fim, mas como um meio para chegar a uma conclusão. É um quebra-cabeça, é preciso encaixar as peças.

A redação como um processo de construção: Começar com um problema, explorá-lo usando os textos motivadores, referências culturais, e dados, é como começar a moldar a argila do nada. A arte surge da transformação do inerte em algo belo. A construção é lenta, mas o resultado é recompensador.

Como fazer uma redação sobre qualquer tema?

Escrever uma redação, qualquer que seja o tema, exige método. A chave é a estrutura:

  • Brainstorming: Antes de tudo, uma verdadeira tempestade de ideias! Anote tudo que vier à cabeça, mesmo que pareça irrelevante a princípio. Acho que essa fase é quase um ritual para mim, sempre com um café forte ao lado. Às vezes, até desenho alguns mapas mentais – é terapêutico, sabe? A liberdade criativa nessa etapa é fundamental. Lembre-se: a genialidade reside nos detalhes, e detalhes só surgem com a exploração inicial.

  • Tese: Depois do brainstorming, defina sua tese – a ideia central que sustentará toda a sua argumentação. Pense nela como uma resposta concisa à pergunta principal do tema. Para mim, essa é a parte mais difícil, quase uma luta de xadrez mental. Preciso encontrar a ideia central que dará unidade ao meu texto.

  • Organização: Estruture seu texto em parágrafos com começo, meio e fim. Cada parágrafo deve abordar um aspecto da sua tese, fornecendo evidências, exemplos, e argumentos. Não esqueça das transições, que ligam as ideias de forma fluida, como os elos de uma corrente. Em meus rascunhos, eu sublinho as frases de transição pra não esquecer.

  • Pesquisa: Se necessário, pesquise sobre o tema. Use fontes confiáveis, claro. Citar as fontes adequadamente é crucial para evitar o plágio. Em 2023, usei muito o Google Scholar e algumas bases de dados da minha universidade. A bibliografia é tão importante quanto a própria redação!

  • Revisão: Por fim, revise o seu texto com atenção, prestando atenção a erros gramaticais, ortográficos e de estilo. Ler em voz alta ajuda a identificar falhas na fluência. Essa etapa é crucial, uma espécie de polimento final que garante a lapidação da ideia. Às vezes, peço ajuda aos meus amigos para revisar. Uma segunda opinião sempre ajuda.

Enfim, escrever bem é um processo, não um ato mágico. A prática constante aprimora a habilidade, tornando o processo cada vez mais fluido e natural. A escrita, afinal, é uma forma de diálogo com o mundo, uma tentativa de organizar o pensamento e partilhá-lo. E nisso, reside sua beleza e sua complexidade.

#Começar #Introdução #Redação