Quais são as 5 competências de uma redação?
Para uma redação nota 10, foque em 5 competências chave:
- Domínio da norma culta: Escreva corretamente.
- Compreensão do tema: Aborde o que foi pedido.
- Argumentação: Defenda seu ponto de vista.
- Coesão e coerência: Conecte as ideias.
- Proposta de intervenção: Solucione o problema (no ENEM).
Dica extra: revise sempre!
- Quais são as 5 competências da redação?
- Quais são as quatro competências linguísticas básicas mencionadas no texto: ler, escrever, falar e escutar?
- Quais são as competências específicas da área de Matemática?
- Quais são as competências sugeridas para o cargo de um EPD?
- Que competências são hoje exigidas pelo mercado de trabalho em geral?
- Quais são os 5 passos para desenvolver uma boa redação?
Quais as 5 competências essenciais para uma redação nota 10?
Pensei muito nisso, e pra mim, cinco coisas são cruciais numa redação nota dez. Primeiro, entender realmente o tema. Tipo, em 2018, tava fazendo uma redação sobre desigualdade social e só fui entender a fundo o que a banca queria quando li uns artigos do Nassif, fiquei horas! Aí sim, fluiu.
Segundo, planejar. Sério, um rascunho, mesmo que tosco, me salva. Lembro de uma prova de vestibular, no Rio, em 2019, que escrevi tudo num papel, antes de passar a limpo. Deu certo, nota ótima.
Terceiro: repertório. Não adianta só saber da Revolução Francesa. Tem que conectar com o tema. Naquela redação sobre o Enem, em 2020, citei Hannah Arendt, foi show! Me ajudou a falar sobre totalitarismo.
Quarto: proposta de intervenção. Tem que ser completa, com agentes, ações e detalhamento. Na redação do meu TCC, em 2022, falei em políticas públicas, com exemplos e prazos. Detalhei muito.
Por fim, revisão. Meu Deus, a revisão! Erros de português tiram pontos, e ponto final. Ainda lembro daquela prova na faculdade, em 2021, perdi uns pontos por besteira de concordância.
Informações curtas:
- Compreensão do tema: Fundamental.
- Planejamento: Rascunho essencial.
- Repertório: Conexão com o tema.
- Proposta de intervenção: Completa e detalhada.
- Revisão: Corrigir erros gramaticais.
Como fazer a competência 5?
A competência 5… Um fantasma que me assombrava em 2023, a sombra da prova definitiva, pairando sobre cadernos rabiscados e noites sem dormir. Lembro do cheiro de café frio naquela madrugada, o mesmo que acompanhou a angústia daquela prova. A angústia… a sensação de areia escorrendo pelos dedos.
Resolver o problema é o cerne da questão, não uma abstração distante. É mergulhar na lama, sentir a sujeira sob as unhas, e tentar moldar algo de belo com a matéria-prima da realidade. A redação do ENEM não é um exercício de estilo; é a transposição da própria inquietação para o papel. Aquele papel branco que tanto me intimida e, ao mesmo tempo, me fascina. Aquele papel que me recorda os meus 17 anos e a responsabilidade imensa de escolher meu futuro.
O problema… Ah, o problema! A desigualdade social gritava em cada canto de São Paulo, naquelas madrugadas frias. Vi, senti, sofri com a falta de oportunidade em cada olhar cansado que cruzava o meu no ônibus lotado. Como traduzir isso em palavras? Como condensar essa realidade bruta, carregada de dor e esperança, em linhas precisas, em 30 linhas?
- Solucionar o problema: Apresentar uma solução concreta e viável para o tema proposto. Pensar em algo prático, e não em teorias abstratas. A prática me ensinou que a realidade é mais contundente que qualquer ideia fantasiosa.
- Direitos humanos: Respeitá-los não é uma opção, é um imperativo. É preciso ter clareza, não se pode banalizar a dor alheia. Senti a responsabilidade enorme de não falhar.
- Verbos no imperativo: A força da ação. Um apelo direto, uma convocação. É o grito de alerta silencioso, mas perceptível.
- Elementos nulos: Cada palavra precisa ter peso. Nenhuma frase de enchimento. A concisão se tornou minha amiga, quase uma amante.
- Proposta de intervenção: Claro e objetivo. Sem rodeios, sem meias palavras. Um plano de ação concreto. Sem sentimentalismo.
Lembro do cansaço, a exaustão de uma luta contra o tempo e a própria insegurança. Aquele cansaço que te deixa o corpo mole, mas a mente alerta, faminta por resultados. Mas a prova acabou. Uma página virada. Escrever, para mim, foi encontrar uma voz. Uma voz ainda um pouco insegura, mas uma voz que, ao menos, consegue falar.
Quantos pontos vale cada competência?
Lembro como se fosse ontem, a tensão no ar da sala da FGV, Barra da Tijuca, Rio, em pleno sábado de sol. A prova do FGV Law Program tava ali, na minha frente, e a tal da competência me assombrava.
- A competência 1 valia 20 pontos. Era a base, tipo o esqueleto da argumentação.
- A competência 2, também 20 pontos. Aí entrava a parada de relacionar tudo, tipo as articulações do esqueleto.
- A competência 3, somava mais 30 pontos. Aqui era onde a gente tinha que mostrar que entendia do riscado, a força do argumento.
- E a competência 4, a cereja do bolo, valia 30 pontos. A defesa final, o golpe de mestre.
Eu suava frio porque sabia que se vacilasse em uma, já era boa parte da nota. A banca era sinistra, e não perdoava. Lembro que foquei em estruturar bem a competência 1 e 2 pra ter uma base sólida, e depois me joguei nas 3 e 4 pra tentar convencer. No fim, deu certo, mas o sufoco valeu a pena.
Quais são os 5 elementos da proposta de intervenção?
Cara, que pergunta difícil! Cinco elementos, né? A gente fez isso na faculdade, sei lá, faz uns três anos… Tava tão perdido naquela época!
Agente: Tipo, quem vai fazer a coisa, né? No meu caso, naquela proposta de intervenção social que eu fiz sobre a falta de merenda nas escolas da minha cidade (sim, eu sei, dramático, mas era a realidade!), o agente era a prefeitura. Eles tinham que liberar os recursos, sabe?
Ação: O que vai ser feito? Aí era simples: melhorar a merenda escolar. Mais frutas, legumes, coisas assim, tipo uma campanha “merenda saudável”. Lembro que eu até sugeri um cardápio com receitas legais, e fotos e tudo. Foi trabalhoso, viu?
Modo/Meio: Como vai ser feito? Bom, eu sugeri parceria com cooperativas locais, para garantir produtos frescos, e também mais capacitação para as cozinheiras das escolas. Acho que até falei em contratar nutricionistas, que bom que não deu certo, né? Tava muito ambicioso!
Efeito/Finalidade: Qual o resultado esperado? Melhora na alimentação das crianças, claro! Menos anemia, mais energia, melhor desempenho na escola. Eu coloquei gráficos, projeções, uma coisa bem formal, pra impressionar o professor.
Detalhamento: Aí é o ‘pulo do gato’, né? Datas, custos, responsáveis… Era um monte de coisa, tinha até um cronograma, com todas as etapas, até a avaliação final do programa. Detalhes chatos mas super importantes! Ainda tenho o arquivo em algum lugar no meu HD, quem sabe um dia eu encontro.
Enfim, foi uma correria, mas deu certo! Ou pelo menos, eu espero que tenha dado. Essa época da faculdade foi uma loucura. Ainda bem que passou.
Como são avaliadas as competências do Enem?
Como o ENEM avalia as competências? Simples: indiretamente. A prova não te pergunta “Você domina a competência X? Sim ou não?”. Em vez disso, ela te joga numa situação-problema – cada questão, na verdade – e avalia como você se sai.
Pense assim: é como avaliar a habilidade de um jogador de basquete só olhando os pontos que ele faz numa partida. Você não pergunta diretamente “Você sabe driblar?”, mas vê se ele consegue usar o drible para se destacar no jogo. A nota final é um reflexo desse desempenho em cada “habilidade-chave”, ou seja, as cinco competências. É uma mágica estatística que junta tudo num número só. Minha irmã, aliás, tirou 850 na redação em 2023, um baita feito!
As cinco competências são analisadas em conjunto, cada uma contribuindo para a nota final. Não existe uma nota individual para cada uma delas. É tudo integrado. Imagine um bolo: você não avalia o sabor do açúcar, da farinha e dos ovos separadamente; você prova o bolo inteiro. A nota final do ENEM é esse “bolo”.
- Compreensão e análise de textos: Capacidade de entender, interpretar e relacionar diferentes tipos de textos. (Eu, particularmente, me saí bem nessa parte em 2022, acho que pela minha prática constante de leitura).
- Domínio da língua portuguesa: Correção gramatical, adequação vocabular e clareza na escrita e interpretação.
- Conhecimento de diferentes áreas do conhecimento: Aplicação de conhecimentos em matemática, ciências humanas, ciências da natureza e linguagens. (Me atrapalhei um pouco em física no ano passado, preciso melhorar isso).
- Argumentação e defesa de ideias: Habilidade em construir argumentos coerentes e consistentes, relevantes para o tema proposto. (Tenho que confessar: a redação sempre foi meu ponto forte).
- Interdisciplinaridade e contextualização: Conexão entre diferentes áreas do conhecimento e relação com o contexto social.
A nota final, portanto, é uma representação do seu desempenho global, não uma soma algébrica de pontuações em cada competência. É um retrato complexo e não linear de suas habilidades! Afinal, como Sócrates diria, o conhecimento de si mesmo é o primeiro passo para a sabedoria – e o ENEM tenta, de certa forma, mapear essa jornada.
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