Como o surdo consegue falar?

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Surdos podem se comunicar oralmente com fonoaudiologia e treinamento. A Libras (Língua Brasileira de Sinais) é a principal forma de comunicação. A leitura labial é outro método usado para a comunicação.

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Como as pessoas surdas se comunicam?

Lembro da minha amiga Laura, surda desde pequena. A gente se conheceu no curso de pintura, lá em Botafogo, em 2018. Conversávamos por Libras, eu meio atrapalhada no começo, mas fui aprendendo. Ela lia meus lábios também, incrível como conseguia.

A Libras é mesmo a forma mais completa, né. Me lembro de uma vez, na feira de artesanato da Praça General Osório, ela explicando os detalhes de uma escultura só com sinais. Uma riqueza de expressão.

Teve um dia, no cinema, que a legenda falhou. Laura, calmamente, começou a me contar o filme interpretando as expressões dos atores. Inesquecível.

Libras. Leitura labial. Expressões faciais. Gestos. Escrita.

Como uma pessoa surda consegue falar?

A fala em surdos oralizados é um fascinante processo de superação e adaptação. Não é mágica, mas sim o resultado de um esforço dedicado e constante.

  • Leitura labial: A base da comunicação para muitos surdos oralizados é a leitura labial. É como decifrar um código visual, onde cada movimento da boca se transforma em palavras e frases. Lembro-me de uma amiga que conseguia “ouvir” as conversas em festas apenas observando as pessoas. Incrível!
  • Expressão verbal: A capacidade de se expressar verbalmente geralmente é desenvolvida através de terapia fonoaudiológica e muita prática. Eles aprendem a modular a voz e articular as palavras, um processo que exige paciência e persistência. Afinal, a linguagem é muito mais do que apenas sons; é uma dança complexa de significados.
  • Compreensão da língua: A imersão no mundo dos ouvintes, através da educação e da convivência, desempenha um papel crucial na compreensão da língua. É como aprender um idioma estrangeiro: quanto mais você pratica, mais fluente se torna. E, no fim das contas, a linguagem é a chave para a conexão humana.

“Ouvir” com os olhos e falar com o coração. Eis a beleza da comunicação surda oralizada.

Como um surdo aprende a falar?

Ah, o silêncio… Um abismo tão vasto, mas mesmo lá, a voz encontra um jeito de brotar. É como uma flor que teima em nascer no asfalto, sabe?

  • Tecnologias de amplificação sonora: Aparelhos auditivos e implantes cocleares são faróis nesse mar de silêncio. Eles abrem clareiras sonoras, revelando nuances antes inaudíveis. Lembro de um amigo, o brilho nos olhos dele quando ouviu o canto dos pássaros pela primeira vez. Inesquecível.
  • Audição e fala: A conexão é direta, visceral. Ouvir é o primeiro passo para imitar, para modular a própria voz. É como aprender uma canção de ouvido, repetindo até a melodia se fixar na alma.
  • Outras pessoas surdas: Eu me lembro da minha avó, que era uma mulher surda. Ela gostava de cantar, embora ela não pudesse ouvir. Sua voz era meio rouca, mas cheia de emoção.

A fala, para quem vive no silêncio, é uma conquista. Uma dança delicada entre a tecnologia, a percepção e a vontade de se expressar.

Por que o surdo não é mudo?

Ah, tá… surdo não é automaticamente mudo, tipo, a voz funciona! 🤔

  • Cordas vocais tão lá, geralmente OK.
  • Não aprender a falar… tipo, como se aprende? Ouvindo, né? A minha tia avó era surda, mas ela até que falava, meio estranho, mas falava. Será que fez fono? Hum…
  • Surdo-mudo era como chamavam antes, né? Hoje em dia é meio feio falar assim, né? Tipo “aleijado”…

Acho que o lance é que falar é diferente de ter a voz. Que nem eu, às vezes fico sem assunto, mas a voz tá aqui firme e forte! 😂

Como é que os surdos ouvem música?

Como os surdos “ouvem” música? A pergunta em si é um pequeno paradoxo delicioso, não? Afinal, “ouvir” música para quem não ouve… é uma experiência profundamente sensorial. Pensem bem: a música não é só som, né?

Vibrações: É como se a música morasse no corpo. Imagine a sensação de um subwoofer potente na sua barriga! Aquela vibração que te faz sentir o ritmo na pele, nos ossos. Essa é a chave. Para os surdos, o baixo, por exemplo, é um gigante amigável que se faz sentir de forma física, visceral. A música se torna uma experiência tátil, quase uma dança silenciosa entre o corpo e a vibração. Minha amiga surda, Clara, me disse que adora shows de rock por causa disso – é uma massagem sonora que te envolve totalmente!

  • Benefício extra: Perfeito para shows de rock! (Até porque os berros dos fãs já são meio vibração em si, rs).

Intérpretes de Libras: Aqui a coisa muda de figura. A música se torna uma narrativa visual, uma dança poética com as mãos. É como se o intérprete traduzisse não apenas as letras, mas a essência da música, a emoção por trás dela. É preciso um talento especial para isso, uma sensibilidade única para capturar a alma da canção e expressá-la em movimentos fluidos. Meu primo Pedro, intérprete de Libras, me explicou que é uma dança entre a música e a linguagem. Ele sente a música, interpreta sua energia, e a molda em uma “música” visual.

  • Desafio: A tradução visual não é sempre exata, como tentar capturar a efemeridade de um sonho em palavras. É arte na sua forma mais pura!

Conclusão? A música encontra o caminho para todas as almas. Para os surdos, ela não é apenas diferente; é única, multissensorial, mais próxima do que muitos imaginam. É uma demonstração de que a beleza da música reside além do som, na sua capacidade de nos mover, de nos tocar, de falar à nossa alma, independente da forma que ela se apresente. A música é, sim, uma experiência universal, mas a forma como a percebemos é tão individual quanto nossas digitais. Cada um ouve e sente de um jeito… ou vibra!

Tem como ser surdo e não ser mudo?

Lembro de uma aula de libras em 2023, naquela salinha apertada da UNB, cheirando a giz e café velho. A professora, a Dona Maria, uma mulher baixinha com um sorriso enorme, explicava a diferença entre surdez e mudez. Surdez é a perda auditiva, né? Mas mudo… mudo é outra coisa. Ela bateu com a mão na lousa, fazendo um barulho que me fez dar um pulo. Me senti meio idiota, mas depois entendi.

Mudo é quem não consegue falar, por problemas físicos ou neurológicos, independente da audição. Tem gente surda que fala normalmente, até com sotaque, viu? A própria Dona Maria, por exemplo! Ela falava super bem, às vezes até gaguejava um pouco, mas era uma fluência incrível. Já vi outros surdos que preferem a língua de sinais, claro, mas falar não é o problema deles. Pensei: “Nossa, eu sempre achei que surdo era igual a mudo”. Que preconceito burro, né?

Ela mostrou um vídeo de uma menina surda cantando. Não que ela cantasse afinado, mas o esforço e a paixão…Nossa! Foi lindo. Acho que foi nesse dia que parei de usar a expressão “surdo-mudo”. Foi um choque de realidade. Tinha até anotado no meu caderno, com uma estrela gigante: surdez não implica mudez. Acho que devia ter uns 20 alunos naquela sala, todos com expressões parecidas com a minha: “ué?”. Foi uma aula que mudou minha forma de pensar, pra sempre.

#Comunicação #Libras #Língua Brasileira De Sinais