Quais são os dois princípios da escrita?
Aqui estão os dois princípios básicos da escrita:
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Logográfico/Ideográfico: Representa ideias e conceitos diretamente, como os ideogramas chineses.
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Fonográfico: Representa os sons da fala, como as letras que formam palavras em português.
Quais os 2 princípios fundamentais da escrita?
Escrever? Duas coisas me vêm à cabeça, tipo, instintivamente. Uma, a ligação direta entre a ideia e o símbolo, sabe? Como aqueles ideogramas chineses, que vi numa viagem a Pequim em 2018, cada um um desenho que já conta uma história. Impressionante. E depois, claro, tem a outra, a coisa toda do som, a representação dos sons, tipo as nossas letras, que aprendi a usar na escola primária em Lisboa, aos 6 anos, ainda me lembro da dificuldade com o “r”.
Esse negócio de fonética, de ligar o som escrito ao som falado, é fundamental. Acho que é mais intuitivo, pelo menos para mim, que sempre fui mais auditivo do que visual. Mas os dois são essenciais, complementares, não dá para escrever sem ambos. Uma coisa sem a outra fica, sei lá, incompleta, coxa. Às vezes penso nisso ao ver as mensagens curtas no Instagram, tão visuais, quase ideográficas.
Quais são as principais funções da escrita?
Ah, a escrita… Lembro de uma vez, lá pelos meus 16 anos, no auge da paixão por poesia. Estava sentado no parapeito da janela do meu quarto, em Poços de Caldas, com vista para a Serra de São Domingos. Uma garoa fina caía, um clima melancólico perfeito pra rabiscar.
Naquele dia, não estava só tentando rimar palavras bonitas. Eu estava tentando entender o turbilhão de sentimentos que me invadia. A escrita, ali, era mais que uma atividade escolar, era um bisturi que abria caminho para o meu interior.
Acho que essa experiência me ensinou muito sobre as principais funções da escrita:
- Expressar o que borbulha dentro: A escrita como válvula de escape, como forma de dar vazão à alegria, à tristeza, à raiva… E transformar tudo isso em algo concreto.
- Organizar o caos mental: Sabe quando a cabeça tá cheia de ideias soltas? Escrever ajuda a colocar cada coisa no seu devido lugar, a dar sentido ao que parece confuso.
- Aprender, de verdade: Quando você escreve sobre algo, você é obrigado a pensar sobre aquilo de forma mais profunda, a questionar, a pesquisar… O conhecimento se torna muito mais significativo.
- Criar, imaginar, voar: A escrita nos permite construir mundos, personagens, histórias… É uma ferramenta poderosa para dar asas à nossa imaginação e compartilhar essa visão com os outros.
E, pensando bem, até hoje, quando me sinto perdido, volto para a escrita. Ela continua sendo minha bússola, meu refúgio, minha forma de dar sentido ao mundo. E, quem sabe, de me encontrar um pouco mais a cada rabisco.
Quais elementos compõem o texto?
A composição textual, sabe?, vai além da simples junção de palavras. Sete fatores principais garantem a sua eficácia comunicativa: coerência (sentido lógico), coesão (ligação entre partes), intencionalidade (propósito do autor), aceitabilidade (recepção pelo leitor), situacionalidade (contexto), informatividade (novidade da informação) e intertextualidade (relação com outros textos). Pense nisso: um texto coerente, mas sem coesão, vira um quebra-cabeça incompleto. Já vi gente escrevendo assim, sabe? Um desastre!
A isso, soma-se a tríade da qualidade textual: clareza (facilidade de compreensão – minha tese de mestrado focou nisso!), expressividade (estilo e impacto) e originalidade (criatividade e ineditismo). Originalidade, aliás, é algo que eu sempre busquei nos meus trabalhos acadêmicos, buscando evitar o plágio como o diabo foge da cruz. É essencial, né? Sem ela, o texto se torna genérico, sem alma.
Na prática, esses elementos interagem. Um texto claro, por exemplo, facilita a compreensão da coerência. Já a originalidade pode se sobrepor à aceitabilidade se o texto é muito experimental, para usar um termo que me agrada. Acho que a melhor maneira de explicar é através de exemplos concretos, mas isso exigiria mais espaço. No meu último artigo, por exemplo, foquei bastante na clareza e coesão por ser uma publicação para um público mais amplo. Acho que deu certo. Ou pelo menos espero que sim…
Em resumo: dez elementos – sete fatores + três qualidades – concorrem para a construção de um texto eficiente. A ausência ou deficiência de qualquer um deles compromete a comunicação, é como tentar construir uma casa sem tijolos e cimento. Simplesmente não funciona! Para finalizar, uma reflexão: a escrita é uma arte que busca a perfeição, mas a perfeição é uma miragem. E beleza disso!
Quais são as partes que compõem um texto?
• Introdução: É onde tudo começa. A porta de entrada para o que você quer dizer. Me lembro de escrever redações na escola, sempre começando pela introdução. Era a parte mais difícil, como encarar uma página em branco no meio da noite. Apresentar o tema, a ideia principal… parecia um fardo.
• Desenvolvimento: O miolo da questão. A conversa de madrugada, os pensamentos que se desenrolam. Argumentos, exemplos… como aqueles livros que eu lia até tarde, buscando entender o mundo. Cada página uma nova descoberta, uma nova perspectiva.
• Conclusão: O fim da linha. O último gole de café antes do sono. Um resumo, uma síntese… Fechar o ciclo, organizar as ideias. Lembro das noites em claro, revisando meus textos, buscando a palavra certa para finalizar.
• Título: A primeira impressão. Aquele nome que chama a atenção, como a luz do poste na rua vazia. Um convite à leitura, uma promessa de algo a descobrir. Já passei horas escolhendo títulos para meus poemas, buscando a combinação perfeita.
• Subtítulos: As pausas, os intervalos. Organizando o caos, como as estrelas no céu noturno. Guiando o leitor, iluminando o caminho.
• Referências Bibliográficas: As fontes, a base. O reconhecimento daqueles que vieram antes, os mestres da palavra. Como as notas de rodapé nos livros antigos, um portal para outros mundos.
As partes que compõem um texto são: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Quais são as partes lógicas do texto?
As partes lógicas de um texto dependem do seu objetivo e conteúdo. Não existe uma fórmula única, mas alguns elementos são comuns:
- Introdução: Apresenta o tema e o objetivo do texto.
- Desenvolvimento: Explora o tema, apresentando argumentos, exemplos e evidências.
- Conclusão: Resume os principais pontos e apresenta uma reflexão final.
Conectores são essenciais para a coesão textual. Eles ligam as ideias e garantem que o texto flua de forma lógica.
- Causais: porque, pois, já que, visto que.
- Explicativos: que, pois, porque.
- Conclusivos: portanto, logo, assim, por isso.
- Espaciais: aqui, ali, lá, perto, longe.
- Temporais: antes, depois, agora, então, enquanto.
Minha experiência com organização textual é meio caótica. Lembro de uma apresentação que fiz na faculdade, em 2023. Era sobre a influência da inteligência artificial na arte. Comecei com uma introdução bombástica, falando sobre como a IA ia revolucionar tudo.
- No desenvolvimento, me perdi um pouco. Tinha tanta informação que não sabia por onde começar.
- Usei exemplos de artistas que já usavam IA, mas acho que não ficou muito claro como tudo se encaixava.
- Aí, no meio da apresentação, me toquei que não tinha usado nenhum conector direito!
- Tipo, “além disso”, “por outro lado”, essas coisas.
- A conclusão foi meio que um “é isso aí”, sem muita reflexão.
- Resultado: nota mediana e a sensação de que podia ter feito muito melhor.
- Aprendi na marra que organização e conectores são cruciais!
Quais são os elementos para construir um texto?
• Começo, meio e fim. Tipo, óbvio, né? Mas pensando bem, às vezes esqueço disso quando tô escrevendo rápido no celular. Acho que preciso prestar mais atenção nisso nos meus relatórios da faculdade. Meus professores sempre reclamam…
• Finalidade. Pra quê escrever se não sei pra quê? Tipo, hoje mesmo escrevi um e-mail pro meu chefe pedindo aumento. Tive que pensar bem na finalidade, né? Convencer ele. Acho que não rolou, mas valeu a tentativa hahaha. Será que mandei emojis demais?
• Gênero textual. E-mail, relatório, conto, poema… Nossa, tanta coisa. Lembro que na escola a gente estudava isso. Mas agora, na prática, é diferente. Acho que preciso revisar esses conceitos. A propósito, o restaurante que fui ontem era ótimo. Comida japonesa. Melhor temaki!
• Tema. Sem tema não tem texto! Falando em tema, preciso terminar meu TCC. O tema é Inteligência Artificial. Complexo, né? Mas fascinante. Imagina se a IA pudesse escrever meu TCC pra mim hahaha. Brincadeira. Ou não? 🤔
• Tipo textual. Narração, argumentação… Difícil lembrar de todos. Acho que o que mais uso é a descrição. Adoro descrever as coisas. Tipo, o pôr do sol que vi hoje. Incrível! Laranja, rosa, roxo… Deu até vontade de pintar um quadro. Nunca pintei um quadro na vida. Mas quem sabe um dia?
• Narração, argumentação, injunção, exposição e descrição. Pronto, lembrei! É isso aí. Esses são os tipos textuais. Acho que agora entendi melhor. Mas ainda tenho dúvidas. Preciso estudar mais. Acho que vou fazer um curso online. Alguém me indica um bom?
Para construir um texto, é necessário: começo, meio e fim, finalidade, gênero textual, tema e tipo textual (narração, argumentação, injunção, exposição, descrição).
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