O que é erro de concordância?

O que é erro de concordância exemplos?

Ah, concordância verbal, a novela mexicana da gramática! É tipo tentar combinar meia furada com terno de gala, saca?

• O que é: É quando o verbo e o sujeito saem no tapa, tipo “nós vai” em vez de “nós vamos”. Erro feio, erro rude!
• Exemplos bizarros:
  • “Eu fomos no mercado”: Sério, quem fala isso? Parece que o português tá pedindo arrego!
  • “As meninas gosta de pizza”: É tipo dizer que churrasco é salada, não faz sentido nenhum!
  • “A gente vamos”: Aí já é sacanagem com o português, né? A gente “vai”, simples assim!

Para não pagar esse mico, lembre-se: quem faz a ação (o sujeito) e o verbo têm que ser amiguinhos! Tipo unha e cutícula, feijão com arroz, sabe? Se o sujeito é “ele”, o verbo tem que ser “estuda”. Se é “eles”, vira “estudam”. Sem crise!

O que é erro de concordância exemplos?

A tarde caía, um amarelo sujo grudando nas janelas do meu quarto, aquele amarelo que lembra poeira antiga e livros esquecidos. O caderno aberto em minha mesa, um campo minado de rasuras e hesitações, me encarava com a frieza de um juiz implacável. Concordância verbal… a palavra ecoava na minha cabeça, seca, áspera como papel de lixa. Aquele maldito erro, a dissonância entre sujeito e verbo, uma afronta à harmonia da língua. Lembro-me do professor, sua voz grave, pontuando a aula com o giz riscando a lousa: Ele estuda, correto; Eles estudam, igualmente correto. Mas o erro… ah, o erro! Era um abismo, uma fenda que rasgava o tecido da frase.

Um exemplo que me atormenta: “As meninas foi ao parque.” O peso da frase errada, o atrito doloroso entre o plural “meninas” e o singular “foi”. Era como um arranhão numa melodia perfeita, uma nota fora do tom que ecoava incessantemente na minha mente. Minha cabeça latejava com a culpa. As meninas… tão inocentes, tão alegres, aprisionadas na gaiola da minha concordância incorreta. Outro exemplo, mais obscuro, que me assombra: “A maioria dos alunos foram reprovados”. A maioria… um coletivo, mas que se recusava a ficar no singular, como se quisesse gritar sua pluralidade, sua injustiça. Era doloroso, como o rasgar de um tecido delicado.

O erro de concordância, um pecado gramatical, uma ferida aberta no meu texto. A memória dos meus rascunhos, cheios de erros, me assalta como um fantasma. Escrever era, e ainda é, uma luta, uma busca incessante pela perfeição perdida, e cada erro era um passo para trás. Como se a gramática fosse uma deusa exigente, e eu, um devoto imperfeito, constantemente implorando por sua misericórdia. Eu queria a perfeição da escrita, queria que minhas palavras fossem tão belas e fluidas quanto a água de um rio.

Lista de erros de concordância que me marcam:

• Sujeito composto com verbos no singular
• Verbo no singular com sujeito composto
• Concordância com coletivos
• Concordância com pronomes de tratamento

Ainda hoje, a sombra da concordância verbal paira sobre mim, um fantasma que sussurra em meus ouvidos, lembrando-me da beleza da língua, da sua fragilidade e da minha constante luta pela sua majestosa perfeição. A busca por essa perfeição é um caminho longo e tortuoso, mas a cada frase escrita, a cada erro corrigido, eu me sinto um pouco mais perto da harmonia.