Qual a diferença entre asl e Libras?
A Libras é a Língua Brasileira de Sinais, criada para uso no Brasil. A ASL, Língua de Sinais Americana, é usada nos Estados Unidos. São línguas de sinais distintas, adaptadas às culturas locais.
Libras e ASL: Duas Línguas de Sinais, Duas Culturas
A comunicação visual é uma forma poderosa de expressão, e as línguas de sinais, como a Libras (Língua Brasileira de Sinais) e a ASL (American Sign Language), são exemplos fascinantes dessa capacidade. Apesar de ambas serem línguas de sinais, usadas para comunicação por meio de gestos e expressões faciais, há diferenças significativas entre elas, refletindo as culturas que as originaram.
A Libras é a língua de sinais oficial do Brasil, desenvolvida e usada exclusivamente no país. Sua estrutura gramatical, vocabulário e até mesmo os sinais utilizados são distintos da ASL. Essa diferença não se resume a alguns gestos específicos; a própria organização das estruturas gramaticais difere consideravelmente, influenciando na forma como os pensamentos são expressos. A Libras possui uma riqueza vocabular e estrutural própria, adaptada à cultura brasileira, com nuances e contextos específicos que, em muitos casos, não possuem equivalentes na ASL.
A ASL, por sua vez, é a língua de sinais predominante nos Estados Unidos. Sua história, desenvolvimento e a cultura que a moldaram são completamente distintas das brasileiras. Assim como a Libras, a ASL se desenvolveu como uma língua natural, com regras gramaticais próprias, vocabulário único e uma sintaxe específica. A ASL reflete a diversidade cultural e linguística americana, com influências variadas e adaptações ao contexto americano.
Uma das principais diferenças reside na estrutura gramatical. Embora ambas utilizem a estrutura de sujeito-verbo-objeto, nuances e elementos adicionais presentes em uma língua podem não estar presentes na outra. A ordem dos sinais, a utilização de marcadores espaciais e a importância de diferentes tipos de expressões faciais e corporais variam entre as duas.
Outro ponto crucial é o vocabulário. Muitos sinais para objetos e conceitos podem diferir completamente entre as duas línguas, sendo que a associação entre o sinal e o objeto/conceito é particular a cada cultura. Um sinal para “árvore” na Libras pode ser diferente de um sinal para “árvore” na ASL, e esses diferentes conceitos podem ser compreendidos apenas por quem está familiarizado com a língua específica.
Em resumo, a Libras e a ASL, apesar de ambas serem línguas de sinais, são línguas distintas, com estruturas gramaticais próprias, vocabulários únicos e contextos culturais específicos. Compreender essas diferenças é essencial para reconhecer a riqueza e a complexidade das línguas de sinais, bem como para promover a comunicação e a inclusão de pessoas surdas. A distinção entre elas demonstra a riqueza da diversidade linguística e cultural do mundo.
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